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Governo do Pará entrega requalificação do Canal da Gentil Bittencourt com apoio do BNDES

Obra é parte de projeto que abrange 12 canais de Belém, reduz riscos de alagamento e beneficia mais de 300 mil pessoas em áreas historicamente vulneráveis

Intervenção de macrodrenagem e urbanização recebeu R$ 126,9 milhões em financiamento do BNDES (Foto: Bruno Cecim/Agência Pará)

247 - O Governo do Estado do Pará entregou, nesta quarta-feira (6), a etapa final das obras de requalificação do Canal da Gentil Bittencourt, no bairro de Canudos, em Belém. A intervenção foi financiada com recursos de R$ 126,9 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e integra um amplo programa de macrodrenagem e urbanização de 12 canais na capital paraense. O investimento total do banco no conjunto de obras ultrapassa R$ 846 milhões, segundo informações do próprio BNDES.

O projeto transforma o Canal da Gentil Bittencourt em um eixo urbano estruturado, com pavimentação asfáltica das vias laterais, implantação de ciclovias, calçadas acessíveis, cinco pontes, oito passarelas, drenagem pluvial e nova sinalização pública. A obra busca aliar mobilidade urbana à segurança ambiental e está inserida em um contexto mais amplo de enfrentamento aos impactos das mudanças climáticas na Amazônia urbana.

Para a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, a iniciativa representa um marco na parceria entre o banco e o Estado do Pará. “Este canal é parte de um conjunto de obras estruturantes que o BNDES está trazendo para a cidade. Em parceria com o Governo do Pará, estamos realizando o maior projeto de urbanização integrada de comunidades e baixadas da história do BNDES. São 12 canais de macrodrenagem e urbanização, que resultam em uma redução drástica de alagamentos, mais segurança, mais saúde e acesso a outros serviços públicos, como transporte público”, destacou.

A requalificação do Canal da Gentil Bittencourt faz parte das obras de macrodrenagem das Bacias do Tucunduba e Murutucu, beneficiando diretamente mais de 300 mil moradores de bairros como Guamá, Marco, Terra Firme, Canudos, Curió-Utinga e Universitário — regiões historicamente afetadas por enchentes e precariedade urbana. Com as intervenções, a população ganha em qualidade de vida, mobilidade e acesso a serviços básicos, além da valorização do espaço urbano.

A obra também está alinhada à estratégia do BNDES de apoiar ações estruturantes que deixem um legado permanente para Belém, especialmente em preparação para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada na capital paraense em novembro. O banco tem reforçado sua atuação em projetos com foco em sustentabilidade, adaptação climática e melhoria da infraestrutura urbana, como forma de garantir que os benefícios se estendam muito além do evento internacional.

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