Aprender com a história, valorizar a harmonia e avançar juntos na modernização mundial
O governo e o povo da China jamais se esquecerão dos governos estrangeiros e amigos internacionais que ofereceram ajuda na resistência contra a agressão
CGTN – “O desfile é uma homenagem à história e, ao mesmo tempo, uma orientação para o futuro.” “Somente quando os povos do mundo se unirem, a paz poderá ser duradoura.” Essas foram algumas das palavras ditas por convidados internacionais ao descrever suas expectativas durante a cerimônia realizada em 3 de setembro para marcar o 80º aniversário da vitória do povo chinês na Guerra de Resistência contra a Agressão Japonesa e na Guerra Antifascista Mundial.
No banquete de recepção da comemoração do 80º aniversário da vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e na Guerra Antifascista Mundial, o presidente da China, Xi Jinping, afirmou que essa grandiosa vitória foi conquistada pelo povo chinês lado a lado com os países aliados antifascistas e com os povos de todo o mundo. O governo e o povo da China jamais se esquecerão dos governos estrangeiros e amigos internacionais que ofereceram ajuda na resistência contra a agressão. A fala emocionou os presentes. O alemão Thomas Rabe, neto de John Rabe, que registrou com sua escrita os horrores do Massacre de Nanjing, em um diário considerado um dos testemunhos mais detalhados sobre as atrocidades cometidas pelo exército japonês, afirmou ter ficado profundamente tocado pelo discurso.
Histórias como a de Rabe se multiplicam, revelando um ensinamento essencial: quando a humanidade se mantém firme pela justiça e cooperação, consegue reunir forças necessárias para superar crises. A vitória da Guerra Antifascista Mundial representou a união dos povos pela justiça, pela luz e pelo progresso contra as trevas e a reação.
Oitenta anos depois, a fumaça da guerra se dissipou, mas as tarefas históricas da humanidade mudaram. A paz e o desenvolvimento tornaram-se os temas centrais desta época e todos os países do mundo estão avançando em direção à modernização. Mas, ao mesmo tempo, a lei da selva está constantemente ressurgindo, abalando o sistema internacional do pós-guerra centrado na Organização das Nações Unidas. Problemas relacionados à paz, desenvolvimento, segurança e governança continuam a crescer. Diante de novas ameaças e novos desafios, como deve o mundo responder?
O líder da China enfatizou que esperamos sinceramente que todos os países aprendam com a história, valorizem a harmonia e avancem juntos na modernização mundial, construindo um futuro melhor para a humanidade. A declaração do presidente chinês repercutiu amplamente na comunidade internacional. A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS, Dilma Rousseff, destacou: “O discurso do presidente da China reflete o sentimento comum de todas as forças do mundo que se dedicam à paz e ao desenvolvimento, expressando o desejo sincero de avançar juntos na modernização global.”
Atualmente, o país está promovendo a modernização chinesa, mas não busca uma modernização isolada, e sim caminhar juntamente com outros países, sobretudo com os países em desenvolvimento. Aprender as lições da história, acompanhar a tendência da época, que tipo de modernização promovida pelos povos mundiais deveria ser?
Deverá ser uma modernização baseada na paz e no desenvolvimento. A história mostra que alguns países alcançaram a modernização por meio da guerra, colonização e pilhagem, trazendo desastres a povos inteiros. Esse caminho não pode se repetir. A China, como o maior país em desenvolvimento do mundo, mostra que a modernização chinesa segue o caminho do desenvolvimento pacífico.
Deverá ser uma modernização pautada na cooperação e no benefício mútuo. As lições da Segunda Guerra Mundial ensinam que o “ganhador leva tudo” e o jogo de soma zero não são a solução. União e cooperação são o caminho certo. Nos últimos dez anos, a China, juntamente com mais de 150 países, tem promovido de forma sólida a construção conjunta da Iniciativa Cinturão e Rota. Uma série de projetos emblemáticos, como a ferrovia China-Laos e o trem-bala Jacarta-Bandung, foram implementados, criando condições para que os países participantes avancem rumo à modernização.
Deverá, então, ser uma modernização voltada para a prosperidade comum. Hoje, apenas cerca de 20 países, com uma população somada de 1 bilhão de pessoas, alcançaram a modernização, enquanto mais de 600 milhões ainda sofrem com a fome. Como a segunda maior economia do mundo, a China tem defendido consistentemente a concretização de uma multipolarização mundial justa e ordenada, bem como uma globalização econômica inclusiva e que beneficie a todos. De apoio do desenvolvimento a mais de 160 países até ampliar a abertura de alto nível por meio de plataformas como a Exposição Internacional de Importação da China (CIIE) e a Exposição Internacional da Cadeia de Suprimentos (CISCE), a China, ao mesmo tempo em que busca um desenvolvimento de alta qualidade, dedica-se a avançar em conjunto com os demais países, pois “no caminho da modernização, ninguém deve ser deixado para trás, nenhum país pode ficar de fora”.

Da luta antifascista há 80 anos, até o esforço de hoje pela modernização, os valores de paz, igualdade, união e cooperação continuam a ser transmitidos. Esse é o futuro brilhante que a humanidade anseia, e também a melhor forma de homenagear aquela grande vitória histórica de 80 anos.
Tradução: Wang Siqi
Revisão: Gabriela Nascimento