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No G7, Lula defende taxação global de 2% sobre o patrimônio dos super-ricos

Presidente defendeu na cúpula do grupo no Canadá que os recursos sejam destinados a causas ambientais

Lula no G7, no Canadá - 17/06/2025 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
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247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs, nesta terça-feira (17), uma taxação de 2% sobre o patrimônio dos super-ricos ao redor do mundo, ao discursar durante a cúpula do G7, no Canadá. 

"A cooperação tributária internacional é outra frente crucial para reduzir desigualdades. Taxar 2% sobre o patrimônio de indivíduos super-ricos poderia gerar 250 bilhões de dólares ao ano para enfrentar os desafios sociais e ambientais do nosso tempo", disse Lula, na sessão ampliada da cúpula do G7, conforme discurso lido divulgado pelo Palácio do Planalto. 

Sobre os desafios ambientais, o presidente Lula defendeu uma reformulação do sistema financeiro internacional para garantir maior acesso a recursos por países menos favorecidos. 

"Os membros do G7 detêm mais de 40% do poder de voto no Banco Mundial e no FMI. Tornar essas instituições mais representativas é crucial para aproximá-las das necessidades do Sul Global. Países endividados não dispõem de meios para transformar suas matrizes energéticas", criticou.

"Instrumentos como a troca de dívida por desenvolvimento e a emissão de direitos especiais de saque podem mobilizar recursos valiosos", defendeu Lula. 

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