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Motta se reúne com Consórcio Nordeste e discute PEC da Segurança

"Uma PEC dessa magnitude, dessa importância, não pode passar sem um amplo debate nesse colégio", disse o presidente da Câmara

Hugo Motta em reunião com Consórcio Nordeste (Foto: Alexandra Vieira)
Bianca Penteado avatar
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247 – Governadores do Consórcio Nordeste se reuniram nesta quarta-feira (9) com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para discutir um maior diálogo entre o Legislativo e os Estados em temas como segurança pública.

O encontro ocorre após os ministros Ricardo Lewandowski, da Justiça, e Gleisi Hoffmann, das Relações Institucionais, apresentarem aos líderes partidários da Câmara, na terça-feira (8), a versão mais recente da proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública. O texto, que propõe a integração das forças de segurança do país, está sendo discutido pelo governo federal desde o ano passado.

“Nós recebemos ontem a proposta do governo, para que possamos, em cima dela, nos debruçar sobre o que precisa ser feito na segurança e me parece que a ideia do governo foi muito bem recebida pelos líderes. Temos urgência para tratar do tema da segurança. A sociedade cobra de nós uma resposta. Temos que entender como essa resposta poderá ser dada, e aqui mora, nesse consórcio, uma parte dessa solução, porque quem tem hoje a responsabilidade de tratar da segurança são os governadores”, afirmou Motta.

Criado em 2019, o Consórcio Nordeste reúne os nove Estados da região: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. O colegiado tem como objetivo alavancar projetos da região.

“Uma PEC dessa magnitude, dessa importância, não pode passar sem um amplo debate nesse colégio. E a nossa ideia é, naquilo que for possível, ter esse canal de diálogo permanente para que a proposta da Câmara possa levar em consideração também a opinião dos governadores, que estão tendo a responsabilidade de enfrentar esse grande e grave problema que hoje é a segurança pública, com o avanço das facções criminosas, o avanço da violência, naquilo que é possível ser feito”, enfatizou o parlamentar.

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