Mapa da Fome: entenda por que a conquista do governo Lula é tão importante
Com políticas públicas eficazes, Brasil volta a sair do Mapa da Fome da ONU após os retrocessos dos governos Temer e Bolsonaro
247 – O Brasil acaba de alcançar um feito relevante no enfrentamento da insegurança alimentar: está novamente fora do Mapa da Fome, indicador elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). A informação foi com base no relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 – SOFI 2025”, que confirmou a melhora expressiva dos indicadores alimentares no país.
O Mapa da Fome identifica os países onde mais de 2,5% da população está em situação de subalimentação grave — condição em que pessoas deixam de se alimentar adequadamente por um ou mais dias. O relatório se baseia em médias trienais para eliminar distorções causadas por choques temporários, como crises econômicas ou climáticas. A saída do Brasil desse grupo de países indica uma melhora consistente e estrutural no acesso à alimentação.
Retomada de políticas sociais explica o avanço
O Brasil havia deixado o Mapa pela primeira vez em 2014, resultado de uma série de políticas públicas iniciadas nos governos anteriores do presidente Lula, como o Fome Zero, o Bolsa Família, a criação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) e a atuação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). No entanto, a partir de 2016, com o desmonte de políticas sociais, o país voltou ao Mapa da Fome em 2018.
Com a retomada de programas sociais e a reestruturação das políticas de segurança alimentar no atual governo Lula, o Brasil conseguiu novamente reverter esse quadro. “Entre 2023 e 2024, reduzimos em 85% o número de pessoas em insegurança alimentar grave. Agora, o resultado de diversas políticas públicas do Governo Federal nos retira dessa trágica estatística. Esse trabalho é motivo de muito orgulho e mostra que aprendemos lições importantes, porque, no passado, levamos 11 anos para retirar o Brasil do Mapa da Fome”, declarou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.
Ações articuladas e metas ousadas
A queda expressiva na taxa de insegurança alimentar foi possível graças a uma cesta integrada de políticas públicas, como o Plano Brasil sem Fome — que articula diversas iniciativas —, a reestruturação do Bolsa Família, o fortalecimento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), investimentos em alimentação escolar, capacitação profissional e incentivo ao empreendedorismo.
Wellington Dias também destacou que a meta estabelecida pelo presidente Lula era que o Brasil deixasse o Mapa da Fome até o final de 2026. “Nosso objetivo agora é levar alimentação digna às casas de 100% dos brasileiros, além de fortalecer a segurança e a soberania alimentar”, afirmou o ministro.
Uma conquista com impacto internacional
A saída do Brasil do Mapa da Fome não apenas reafirma o compromisso do país com os direitos humanos e o combate à miséria, como também reforça sua posição de liderança entre as nações que buscam alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU, em especial o ODS 2, que visa erradicar a fome até 2030.
O feito é, portanto, uma conquista concreta do governo Lula e um exemplo de como políticas públicas bem planejadas e executadas podem transformar a realidade de milhões de pessoas. Mais do que números, trata-se de garantir um direito fundamental: o de se alimentar com dignidade.
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