Exceções em tarifa dos EUA são cenário mais benigno e plano de contingência terá dimensão adequada, diz Ceron
Decreto do presidente Trump exclui da tarifa alguns produtos brasileiros, como suco de laranja, produtos de energia e aeronaves civis
BRASÍLIA (Reuters) - O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse nesta quarta-feira que a previsão de que uma série de produtos serão poupados da tarifa de 50% implementada pelos Estados Unidos sobre exportações brasileiras representa um cenário mais benigno, embora ainda possam haver impactos relevantes na economia doméstica.
O decreto do presidente dos EUA, Donald Trump, que formalizou a medida nesta quarta exclui da tarifa alguns produtos brasileiros, como suco de laranja, produtos de energia, aeronaves civis e suas peças, também deixando de fora celulose, produtos petrolíferos e fertilizantes.
"Representa um cenário mais benigno do que poderia ser, mas não quer dizer que tenha um impacto pequeno ou que não sejam efeitos relevantes", disse Ceron.
Em entrevista à imprensa, o secretário afirmou que o plano de contingência do governo para fazer frente à tarifa está pronto, tendo sido elaborado de forma racional e com dimensão adequada para não criar distorções.
De acordo com o secretário, o plano busca fazer com que setores econômicos sofram o menor efeito possível da tarifa.
“São opções que estão construídas, mas que eu posso assegurar que foram feitas com bastante racionalidade técnica e, na medida do necessário, para que não gerem outros tipos de distorções ou problemas... Na dimensão adequada para poder trazer um efeito positivo e permitir contrabalançar os efeitos negativos sem criar distorções”, disse.
Segundo Ceron, o plano de contingência poderá ser calibrado a depender da necessidade. Ele ponderou que as exceções à tarifa não devem demandar grandes ajustes nas medidas do governo.
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