Emocionado, Lula cobra medidas radicais contra causadores do mal e avisa: "Se o país cair na mão de outro governo, a fome volta"
Presidente falou em medidas drásticas: "decapitar"; "vou ficar cada vez mais socialista", acrescentou
247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva proferiu, nesta terça-feira (5), um forte discurso contra os causadores da fome no Brasil, ao participar de um evento em celebração da saída do país do Mapa da Fome da ONU.
O resultado, fruto da retomada das políticas públicas restauradas pelo governo federal, foi anunciado na última semana e representa um marco histórico, após os governos neoliberais de Michel Temer e Jair Bolsonaro.
Lula aproveitou para criticar a taxa de juros. "A cultura brasileira é que o primeiro compromisso desse país é guardar dinheiro para gastar juros. Isso vai mudando aos poucos, mas está longe. Não é fácil. Precisa construir mais. Se deixar outro governo, a fome volta nesse país. No governo que tiver alguém passando fome tem que decapitar o presidente", disse o presidente Lula, na reunião do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).
Emocionado, o presidente Lula enfatizou que a responsabilidade pelo combate à fome "é do Estado".
Sem citar as tensões com os Estados Unidos, Lula criticou o orçamento trilionário de defesa, enquanto gastos em programas sociais, como os de combate à fome, são ignorados.
Lula também afirmou: "Cada vez eu tenho que fazer mais, vou ficar mais esquerdista. Vou ficar cada vez mais socialista e vou ficar achando que a gente pode fazer mais".
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