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      "Bolsonaro ladrão", dispara Freixo, após revelação sobre os milhões do ex-presidente

      Presidente da Embratur ironiza movimentações financeiras de Jair Bolsonaro após relatório do Coaf revelar R$ 30,5 milhões circulando em suas contas

      Marcelo Freixo (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
      Laís Gouveia avatar
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      247 - O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, fez duras críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após a divulgação de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O documento aponta que Bolsonaro movimentou mais de R$ 30 milhões entre março de 2023 e junho deste ano.

      Nas redes sociais, Freixo ironizou o volume de recursos em nome do ex-mandatário. “R$ 30 milhões em um ano sem trabalhar. Esse foi o dinheiro que entrou nas contas de Jair Bolsonaro em um ano. Algum bolsonarista por favor pode vir me explicar? Estão todos calados? Marque aqui seu bolsonarista favorito, me ajude a entender”, escreveu. Em seguida, concluiu de forma incisiva: “Bolsonaro ladrão”.

      Relatório do Coaf e investigação da PF

      As informações financeiras foram incluídas no inquérito da Polícia Federal (PF) que indiciou Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), no caso envolvendo o chamado “tarifaço” dos Estados Unidos contra o Brasil.

      De acordo com o relatório, “no período de 01/03/2023 a 07/02/2024, foram movimentados R$ 30.576.801,36 em créditos e R$ 30.595.430,71 em débitos”. Embora não haja menção a ilegalidades na origem dos recursos, o Coaf identificou cerca de 50 comunicações de movimentações atípicas envolvendo Bolsonaro, Eduardo e a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

      Entre as operações suspeitas, está uma transferência de R$ 2 milhões para custear a estadia de Eduardo nos Estados Unidos, em maio deste ano. O próprio Bolsonaro confirmou o repasse, que teria origem nas doações de apoiadores recebidas via Pix — um montante estimado em R$ 19 milhões entre 2023 e 2024.

      Outra transação de mesmo valor foi realizada da conta de Bolsonaro para a de Michelle, mas, segundo a PF, foi omitida no depoimento do ex-presidente durante as investigações. Já Eduardo teria movimentado R$ 1,6 milhão em câmbio para uma conta no banco Wells Fargo, nos EUA, valor que também teria sido repassado pelo pai.

      Além disso, as informações apontam que Bolsonaro gastou R$ 6,6 milhões com dois escritórios de advocacia no período investigado.

      Suspeitas de lavagem de dinheiro

      Para os investigadores, as movimentações “apresentam indícios de possíveis práticas de lavagem de dinheiro ou outros ilícitos, tendo os principais investigados como vinculados às referidas movimentações”.

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