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Barroso analisa pedido para que Dino seja relator da Overclean

Polícia Federal pede que investigação sobre desvios de emendas parlamentares na Bahia seja conduzida por Flávio Dino

Luís Roberto Barroso (Foto: ASCOM_CASA_CIVIL)
Redação Brasil 247 avatar
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247 - O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá decidir, em breve, se a relatoria da Operação Overclean, que investiga suspeitas de desvios em emendas parlamentares na Bahia, será redistribuída. Inicialmente sob a responsabilidade do ministro Nunes Marques, o caso pode ser transferido para o ministro Flávio Dino, a pedido da Polícia Federal (PF), devido à relação com outras apurações sob sua relatoria. A informação foi publicada originalmente pelo portal Metrópoles.

A Operação Overclean chegou ao STF por envolver um deputado federal, cujo foro privilegiado exige a tramitação na Suprema Corte. A relatoria foi atribuída a Nunes Marques por sorteio, mas a PF argumenta que a redistribuição seria mais adequada. Segundo o pedido, Flávio Dino já conduz investigações relacionadas a possíveis irregularidades no uso de emendas parlamentares, o que justificaria a mudança por prevenção.

O papel de Barroso e a manifestação da PGR

Para subsidiar a decisão, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, determinou que a Secretaria Judiciária forneça informações técnicas que possam embasar a análise sobre a eventual redistribuição. Após essa etapa, caberá ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentar seu parecer sobre o caso.

A redistribuição da relatoria é tema sensível, pois envolve não apenas a análise técnica do processo, mas também questões institucionais e de gestão processual no STF. Caso a mudança seja aprovada, Flávio Dino assumirá a responsabilidade por uma investigação de alto impacto político, somando-se a outras apurações de sua relatoria.

Conexões entre os casos

De acordo com a Polícia Federal, há elementos que conectam a Operação Overclean a outros processos já relatados por Dino, reforçando a necessidade de um olhar unificado sobre as investigações. As supostas fraudes envolvem o desvio de recursos destinados por meio de emendas parlamentares, um tema de repercussão nacional.

Enquanto a redistribuição não é decidida, o ministro Nunes Marques continua responsável por conduzir as etapas iniciais do processo, como análise de eventuais pedidos e decisões urgentes.

A decisão do STF sobre a relatoria terá impacto direto no andamento das investigações e poderá definir os rumos de um dos casos mais relevantes em apuração no momento.

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