Aprovação de Lula cresce em áreas sociais e econômicas, diz Ipsos-Ipec
Levantamento mostra avanço em educação, combate à fome e segurança pública, enquanto saúde e política externa registram maiores críticas
247 - A pesquisa mais recente do Instituto Ipsos-Ipec, divulgada nesta sexta-feira (19) pelo g1, avaliou a percepção da população sobre a atuação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em nove áreas estratégicas. O levantamento ouviu 2 mil eleitores de 132 cidades entre os dias 4 e 8 de setembro, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
Segundo os dados, em setores como educação, combate à fome e à pobreza, segurança pública e meio ambiente, houve aumento no índice de aprovação. Já em saúde e política externa, a avaliação negativa cresceu ou se manteve em patamar elevado.
Avanços em áreas sociais
A área de educação registrou melhora expressiva: 38% dos entrevistados consideraram a atuação do governo ótima ou boa, contra 32% no levantamento anterior, em junho. O índice de avaliação ruim ou péssimo caiu de 40% para 35%.
No combate à fome e à pobreza, a aprovação subiu de 26% para 33%, enquanto a rejeição recuou de 46% para 40%. No tema do meio ambiente, o percentual de ótimo e bom foi de 26% para 30%, e a avaliação negativa caiu de 41% para 38%, mas ainda dentro da margem de erro.
Outro ponto positivo foi observado no combate ao desemprego: a aprovação passou de 25% para 30%. A avaliação negativa oscilou de 45% para 41%, permanecendo em patamar alto.
Saúde e política externa concentram críticas
A saúde continua sendo uma das áreas mais problemáticas para o governo. Embora a aprovação tenha subido de 22% para 28%, o índice de ruim ou péssimo alcançou 48%, superando o registrado em junho (42%).
Na política externa, a percepção negativa também aumentou: 44% dos entrevistados avaliaram a atuação como ruim ou péssima (eram 39%). O percentual de ótimo ou bom caiu de 28% para 27%, oscilando dentro da margem de erro.
Segurança pública e economia apresentam recuperação
Na área de segurança pública, houve uma melhora: a aprovação subiu de 20% para 26%, enquanto a reprovação caiu de 52% para 45%.
No campo econômico, os números também apontam recuperação. Em relação ao combate à inflação, a avaliação positiva cresceu de 16% para 21%, enquanto a negativa recuou de 55% para 49%. O mesmo ocorreu com o controle e corte dos gastos públicos, que passou de 16% para 21% de ótimo ou bom, e caiu de 55% para 49% no índice de ruim ou péssimo.