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'Abin paralela' usou software espião 887 vezes para rastrear 'inimigos' de Bolsonaro

Entre os alvos do monitoramento irregular estavam políticos como Rodrigo Maia, Joyce Hasselmann e Jean Wyllys

Jair Bolsonaro (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agencia Brasil)

247 – Novos depoimentos de Mauro Cid e documentos apontam como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi usada para monitorar adversários políticos e até aliados do ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL). Segundo as investigações, um grupo restrito dentro da agência utilizou de maneira irregular um software israelense de espionagem para rastrear a localização de pessoas consideradas "inimigas" do então presidente.

O sistema First Mile, descrito como uma ferramenta capaz de identificar, em tempo real, a localização de celulares por meio da triangulação de torres de telefonia, teria sido utilizado pelo sargento Giancarlo Gomes Rodrigues, cedido do Exército à Abin, pelo menos 887 vezes.

A operação estava sob o comando do general Augusto Heleno, então chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Entre os alvos do monitoramento irregular estavam políticos como Rodrigo Maia, Joyce Hasselmann, Vicente Cândido e Jean Wyllys.

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