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Fundo Amazônia já apoiou mais de 600 entidades comunitárias e impactou 260 mil pessoas

Inicitativa brasileira celebra 17 anos com investimentos em preservação, bioeconomia e segurança ambiental

Fundo Amazônia já apoiou mais de 600 entidades comunitárias e impactou 260 mil pessoas (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil )

247 - O Fundo Amazônia completa 17 anos de atuação com um evento em Manaus, realizado nesta terça e quarta-feira, 12 e 13 de agosto, reunindo mais de 100 participantes de diferentes setores da sociedade. Com o tema "Raízes e Rumos: O que aprendemos. O que queremos. O que construiremos juntos", o encontro reúne representantes indígenas, comunidades tradicionais, governos estaduais, sociedade civil e União para debater resultados e perspectivas. Desde a sua criação, o Fundo apoiou 139 projetos, envolvendo mais de 600 organizações comunitárias e impactando positivamente 260 mil pessoas.

Segundo informações do portal gov.br, a iniciativa é a principal plataforma de cooperação internacional no combate ao desmatamento e tem se destacado pelo apoio à produção sustentável, geração de renda e melhoria das condições de vida das populações amazônicas. Também foram beneficiadas mais de 161 terras indígenas com ações de ordenamento territorial e fortalecimento comunitário.

“O Fundo Amazônia é um instrumento fundamental para preservação do meio ambiente. E, nesses 17 anos, mostrou que é possível unir preservação com desenvolvimento sustentável e melhoria de vida para as populações da Amazônia”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Ele destacou que o compromisso é seguir atuando com “transparência e resultados concretos, para que a floresta continue de pé e gerando oportunidades para quem vive nela e dela”.

A programação em Manaus inclui exposição de projetos, comercialização de produtos de iniciativas apoiadas e apresentações culturais. Entre os presentes estão a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, a diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello, o secretário-executivo do MMA, João Paulo Ribeiro Capobianco, e o secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Eduardo Taveira. Marina ressaltou a arquitetura pioneira do Fundo e o impacto direto sobre povos indígenas, quebradeiras de coco, seringueiros e pescadores tradicionais.

Além de preservar a floresta, o Fundo investe em monitoramento, combate a incêndios e fiscalização ambiental, com parcerias estratégicas com Ibama, Corpo de Bombeiros, Polícia Federal e outros órgãos. Desde a retomada das atividades em 2023, após um período de interrupção, foram apoiados 38 novos projetos com foco em restauração ecológica, segurança alimentar, regularização ambiental e fortalecimento da bioeconomia.

O Amazonas recebeu R$ 277 milhões em 13 projetos, entre eles o Prospera Amazônia, iniciativas de prevenção a incêndios, apoio à formação indígena e promoção de cadeias produtivas sustentáveis. Com a adesão de novos doadores internacionais, o Fundo já soma R$ 4 bilhões investidos desde 2008 e segue como ferramenta central para atingir a meta de desmatamento zero até 2030.

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