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Brasil e Camarões firmam parceria para impulsionar sustentabilidade no setor cacaueiro

Acordo prevê intercâmbio tecnológico, incentivo ao cooperativismo e modernização da produção de cacau

Cacau (Foto: Divulgação/IICA)

247 - O Brasil e Camarões assinaram, em Brasília, um Memorando de Entendimento que busca fortalecer a cadeia produtiva do cacau e torná-la mais sustentável e competitiva. O acordo foi oficializado em 8 de setembro e estabelece metas como o intercâmbio de experiências, tecnologias e inovações, além de incentivar o cooperativismo e modernizar os modelos de gestão e comercialização.

A implementação das ações será conduzida pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária, e pela Sociedade de Desenvolvimento do Cacau (SODECACO), de Camarões.

Troca de conhecimento e inovação

Pedro Neto, secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Cooperativismo, destacou que a parceria representa um avanço importante: “Nosso desafio agora é fazer acontecer. É compartilhar tecnologia, práticas inovadoras e sustentáveis não apenas do ponto de vista climático, mas também ambiental e econômico".

Ele lembrou ainda que o Brasil já possui um plano consolidado para o desenvolvimento da cadeia cacaueira. “Temos, no Brasil, um plano de desenvolvimento para a cadeia produtiva do cacau que envolve uma produção organizada, representações consolidadas de produtores e indústrias, além de uma governança com articulação internacional. Isso tem nos estimulado a nos reinventar e a buscar novos modelos de gestão”, afirmou.

Repercussão positiva

O embaixador de Camarões, Martin Mbeng, ressaltou a satisfação com o acordo e os benefícios que poderão ser alcançados pelas duas nações, ambas reconhecidas internacionalmente como grandes produtoras de cacau.

A solenidade contou também com a presença do diretor da Ceplac, Thiago Guedes, do coordenador de Cooperação Internacional do Ministério da Agricultura, Lucas Fiuza de Moraes, além de representantes da embaixada camaronesa em Brasília, como o ministro-conselheiro Martial Tchenzette e o primeiro-secretário Didier Mendomo.

O entendimento entre Brasil e Camarões reforça a posição estratégica dos países no mercado global de cacau, abrindo caminho para avanços em sustentabilidade, inovação e competitividade no setor.

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