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BNDES libera R$ 1,6 bilhão para empresas afetadas por tarifas dos EUA buscarem novos mercados

Com análise recorde de apenas 18 dias, banco aprova 47 operações do Plano Brasil Soberano para ampliar exportações de diversos setores

BNDES libera R$ 1,6 bilhão para empresas afetadas por tarifas dos EUA buscarem novos mercados (Foto: ABr )

247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 1,6 bilhão em crédito para empresas brasileiras impactadas pelo aumento de tarifas imposto pelos Estados Unidos. O objetivo é apoiar a diversificação de destinos de exportação e reduzir a dependência do mercado norte-americano. A informação foi divulgada pelo próprio BNDES nesta segunda-feira (13).

De acordo com dados do banco, os financiamentos fazem parte do Plano Brasil Soberano, lançado para fortalecer a indústria nacional e estimular a busca por novos mercados internacionais. O tempo médio entre a análise e a aprovação dos projetos foi de 18 dias — bem abaixo dos 60 dias tradicionalmente registrados pela instituição, o que demonstra a prioridade dada ao programa.

Ao todo, foram aprovadas 47 operações na linha Giro Diversificação, que apoia empresas interessadas em expandir suas exportações. Os maiores volumes de crédito foram destinados aos setores de açúcar (R$ 220 milhões), outros alimentos (R$ 249,7 milhões), equipamentos elétricos (R$ 191,1 milhões), café (R$ 108,9 milhões) e utensílios (R$ 79,5 milhões). Os novos destinos comerciais incluem Suíça, Reino Unido, Canadá, França, Argentina, Bolívia, Equador, Chile, Paraguai, República Dominicana e Uruguai.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou o esforço interno da equipe técnica do banco para acelerar a liberação dos recursos e atender à orientação do governo federal. “A agilidade na aprovação de projetos para que as empresas busquem novos mercados é resultado do empenho dos empregados do BNDES em atender ao chamado do presidente Lula de não deixar nenhuma empresa para trás”, afirmou Mercadante. Ele acrescentou que o ritmo de trabalho deve continuar intenso: “E o trabalho não para. Outras 66 operações, na mesma linha, estão em análise no Banco, somando mais R$ 2 bilhões em projetos”.

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