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BNDES aprova R$ 1,2 bilhão em crédito para empresas afetadas por tarifas dos EUA

Banco já recebeu R$ 3,1 bilhões em pedidos de financiamento e busca fortalecer negócios nacionais e empregos diante das medidas unilaterais impostas

BNDES aprova R$ 1,2 bilhão em crédito para empresas afetadas por tarifas dos EUA (Foto: André Telles/BNDES)

247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 1,2 bilhão em crédito para empresas brasileiras impactadas pelas tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos. Segundo informações divulgadas pela Agência Brasil, o montante faz parte do Plano Brasil Soberano e contempla 75 operações na linha de Capital de Giro.

Desde a abertura do protocolo, a procura por financiamento vem crescendo rapidamente. O BNDES já recebeu R$ 3,1 bilhões em pedidos de crédito, dos quais R$ 1,9 bilhão ainda estão em análise. A maior parte — R$ 1,7 bilhão — corresponde à linha Giro Diversificação, destinada a apoiar empresas na conquista de novos mercados internacionais e na redução da dependência comercial.

Os recursos já aprovados contemplam diferentes setores da economia: indústria de transformação (84,1%), agropecuária (6,1%), comércio e serviços (5,7%) e indústria extrativa (4,2%). Um dado relevante é que 30% do valor liberado foi solicitado por pequenas e médias empresas. Desde o início do programa, 2.236 companhias acessaram o sistema de consulta; entre elas, 533 foram consideradas elegíveis, com impacto superior a 5% no faturamento bruto.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a importância da resposta rápida do banco e das instituições financeiras parceiras: “O volume de recursos aprovados já nos primeiros dias é resultado da agilidade e do compromisso do BNDES e das mais de 50 instituições financeiras parceiras, que responderam com competência ao chamado do presidente Lula para apoiar as empresas brasileiras diante de medidas injustas impostas de forma unilateral. Nosso objetivo é proteger os empregos e fortalecer as empresas e a economia, inclusive estimulando a participação em novos mercados”.

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