Um dia que ninguém tem o direito de esquecer
A manifestação da Paulista abriu caminhos indispensáveis para o amanhã
A jornada contra o projeto de anistia e a PEC da Blindagem deste domingo foi um desses eventos historicos que irá repercutir como as grandes experiências na memória de um povo. Será assunto nas convesas de família, uma memória a ser contada para filhos e netos.
Passei boa parte da manhã de ontem em companhia de homens, mulheres e jovens concentrados na Paulista. Uma massa apertada em função do alto número de presentes por metro quadrado, olhar atento e gestos firmes de quem tem consciência das ameaças que o imperialismo e seus lacaios tentam impor ao país e já compreendeu a necessidade de resistir.
Através de um gigantesco protesto político, ocorrido em capitais e grandes cidades ocupadas por cortejos e outras demonstrações de força, reapareceu a indispensável energia soberana que só as legítimas manifestações populares podem produzir.
Registrando imagens que guardam expressões indispensáveis de coragem e responsabilidade coletiva pelos destinos do país, a manifestação da Paulista não apenas deixou lições importantes para o país inteiro.
Também abriu caminhos indispensáveis para o amanhã, pois a luta contra o imperialismo e seus aliados locais não terminou.
Alguma dúvida?
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.