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Alex Solnik

Alex Solnik, jornalista, é autor de "O dia em que conheci Brilhante Ustra" (Geração Editorial)

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Trair a Pátria significa trair 200 milhões de brasileiros

Não há crime mais grave

Donald Trump e Jair Bolsonaro foram alvos dos manifestantes (Foto: Paulo Pinto / Agência Brasil)

Eu achava que não tinha como Jair Bolsonaro cometer crimes mais graves do que os de atentado à democracia e abolição violenta do Estado de Direito. Mas ele se superou. 

Quando Donald Trump decretou o tarifaço contra o Brasil alegando que o fazia em represália ao processo contra Bolsonaro, a reação de um ex-presidente da República deveria ser excluir-se disso. No entanto, Bolsonaro não só concordou com a interferência de outro país nas questões nacionais, como agradeceu a Trump.

Vejam só: um ex-presidente da República apoiou que um dos Três Poderes seja submetido a decisões de outro país! Como se o Brasil fosse colônia dos Estados Unidos! 

Se apoiasse a interferência do Executivo nacional no STF já seria grave, mas ele apoiou e apoia a ingerência do Executivo de país estrangeiro na Suprema Corte brasileira! 

Mas não é só. Ele estimulou e aplaudiu o tarifaço de 50% que vai empobrecer o Brasil - vai empobrecer todos nós, 200 milhões de brasileiros. É óbvio que ele é o mandante e financiador das articulações espúrias de seu filho, tão traidor quanto ele. 

Não há crime mais grave que traição à Pátria. Qualquer punição do sistema jurídico brasileiro é insuficiente. Qualquer pena que ele receba ainda será pequena. Em muitos países traição à Pátria é punida com prisão perpétua e pena de morte. 

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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