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Eduardo Guimarães

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O Teste de Fidelidade e a 3ª Lei de Newton

Ao tentar sabotar Moraes, bolsonaristas revelam desprezo pela Justiça e colhem reação à altura dos seus próprios métodos

Alexandre de Moraes, Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro (Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE | Reprodução)

Trump seguiu o conselho do bolsonarismo e apostou no que há de pior na humanidade — ou seja, na covardia e no egoísmo.

Explico: Eduardo Bolsonaro e seu comparsa, neto do ditador, foram avisados pelos espertalhões do PL — os Malafaias e os Sóstenes — a “isolar” Moraes, sancionando apenas ele.

O bolsonarismo mede os outros por si mesmo. Acha que todos são tão pusilânimes e rastejantes quanto essa espécie em acelerado processo de extinção — pela força da Lei.

A teoria asquerosa é a seguinte: os ministros da Primeira Turma do STF que vêm mantendo um mínimo de dignidade — ou seja, sete dos onze — abandonariam Moraes e absolveriam Bolsonaro para preservarem seus cartões de crédito.

Erraram feio e rude. O país se uniu. Até os tão pouco idealistas Motta e Alcolumbre se ergueram contra o ataque insidioso de Donald Trump e do “Joaquim Silvério dos Reis” redivivo — cria do inominável — à Nação, à lógica, ao bom senso, à decência e a tudo que é bom, justo e honesto nesta vida.

Eis que entra em campo a Terceira Lei de Newton, conhecida como lei da ação e reação.

O pai da Física convencional afirma que, para toda força de ação aplicada a um corpo, surge uma força de reação oposta, com a mesma intensidade e atuando na mesma direção, mas em sentido contrário.

Para bom entendedor, meia palavra basta.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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