Embate entre os poderes
Conflitos entre Congresso, Executivo e STF se intensificam a um ano das eleições de 2026 e expõem uso político do orçamento pela oposição
Os embates entre Congresso, Executivo e STF acontecem única e exclusivamente porque já estamos em processo eleitoral. Por que as polêmicas fiscais, orçamentárias e de regulação (big techs aí incluídas) não aconteceram antes? Porque é a partir de agora que entramos no período de um ano que antecede as eleições gerais de 2026. Quisera tivéssemos um Parlamento realmente interessado na solução dos problemas nacionais. E ficará pior na próxima composição, com a coalizão de oposição em vigor.
As relações conflituosas entre os poderes fazem parte do jogo político, mas estão lesando fortemente sua fonte constitucional: o povo. Assistimos jocosamente a um misto de presidencialismo de “colisão” com oportunismo fisiológico, ou presidencialismo de cooptação. Os representantes da extrema direita e os que bailam proximamente com a ruptura institucional não se atrevem a assumir o comando do país e, quando o fazem, transformam a vida de todos em tragédia, como foram os governos Collor, Temer e Bolsonaro. Agora, se aproveitam de brechas orçamentárias para emparedar o governo, sem o ônus da responsabilidade da gestão do país. O golpe, enfim, foi dado.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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