Eduardo Bolsonaro não será cassado (ainda)

Embora Eduardo Bolsonaro esteja conspirando contra o Brasil e as autoridades brasileiras, a avaliação da cúpula da Câmara é de que qualquer processo contra o parlamentar será tratado dentro do prazo regimental, sem escalar a situação para uma nova crise. O objetivo é evitar abrir precedentes e dar o devido tratamento ao caso em questão, seguindo o que prevê o regimento. 

A perda do mandato por falta - a exemplo do que aconteceu com o deputado Chiquinho Brazão - ainda não pode ser justificada, uma vez que Eduardo se licenciou do cargo até o dia 20 de julho. Portanto, somente a partir de agora, com o retorno dos trabalhos do Legislativo e o fim da licença, é que a ausência dele nas dependências da Câmara poderá ser contada como falta e um eventual processo de cassação ganhar celeridade. 

Além disso, a avaliação do entorno de Hugo Motta (Republicanos-PB) é que, ao contrário de Carla Zambelli, Eduardo Bolsonaro tem hoje o apoio de grande parte da direita e pode se salvar a depender do timing do processo.