Desafios do Love Storie de Lula e Trump para a direita

A queda de braço entre a extrema direita brasileira e o Governo começa com o alardeamento de uma narrativa, mesmo irreal, para agregar para seus intentos, somado a fazer cena, produzir memes, zombar dos adversários e se mostrar durão. E os intentos eram de salvar Jair Bolsonaro da cadeia, custe o que custar. Enquanto o governo usa inteligência e prática diplomática, a direita usa a narrativa e a psicologia. Fazendo paralelos, o ser humano já travou forças em corridas com cavalos, mulas, elefantes, luta-livre com urso, jacaré e canguru. Esqueça o filme The Red, de Ryan Coonan, que mostra um grupo de pessoas perseguindo um canguru assassino.

Tirando o fato da contribuição para o bom desempenho de nossa espécie contra insetos, aracnídeos e ratos, algumas vezes conseguindo brilhar contra pernilongos, embora o empate seja mais justo. Apesar de no começo, Eduardo Bolsonaro ter demonstrado força colocando os Estados Unidos contra o Brasil através de tarifas para chantagear para tirar o pai da prisão. O filho número 3 de Bolsonaro saiu do Brasil para conspirar contra o Brasil, recebendo honorários do congresso, conseguiu aplicar a Lei Magnitsky para ministros e taxas mais altas do mundo contra produtos brasileiros. Para a direita, a avaliação era de aceitar o que os americanos queriam, para não acabar com a economia brasileira. Começou uma pressão, falando que Lula não conseguiria alterar nada. A campanha começou a crescer na imprensa.

Chega um momento de dúvida na população, pois quando o assunto é homem contra animais, o consenso é de vitória humana. Até o momento em que Kasparov enfrenta um computador no xadrez. Aposto sempre na dedução, previsão e lógica. Garry Kasparov lutou contra Deep Blue e foram 2 matches de 6 partidas de xadrez. Kasparov venceu por 4 a 2. Depois de meses de negociação envolvendo Governo, oposição, empresários e lobbies, Trump fala que pintou um clima na ONU e que agora evoluiu para um encontro de negócios. A maneira mais eficaz entre as duas democracias é a conversa amistosa, que reforça as relações entre os dois países que mantêm serenidade há séculos. Lula é um conhecido interlocutor hábil, não importando a inclinação ideológica. Lula não só conseguiu conversar com Trump, mas convenceu-o de vir ao Brasil.

Conceitos de inteligência são discutíveis. Há quem diga que inteligente mesmo é a tartaruga que fica tranquila, com casa própria e vive mais de 200 anos. Não se pode dizer o mesmo da nossa extrema direita. Eduardo Bolsonaro achava que através da chantagem e ódio, conseguiria reverter a situação do pai e ficar impune. Hugo Motta, já declarou que é impossível exercer o mandato de outro país, apesar de tentarem manobras para manter o deputado ganhando os soldos por lá. Tentaram emplacar a Anistia e blindagem dos parlamentares e também não conseguiram.

Os bolsonaristas estão em pane, pois a vitória da diplomacia e diálogo estão acabando com os planos golpistas dos traidores da pátria, que insistem em prejudicar o país para tomar o poder a força. O fracasso das chantagens americanas deu força ao governo brasileiro. Perceberam que não dá para vencer quebrando o Brasil. Afinal de contas, seus ganhos financeiros estão aqui. Mais cedo ou mais tarde, a conversa teria que acontecer. A economia americana precisa do que exportamos. O café é o mais consumido no país, está com o preço mais alto dos últimos 28 anos, assim como a laranja, carne e outros insumos que deixaram o consumo mais caro para os americanos, que vão avaliar como positivo ou negativo para a eleição do ano que vem. Hoje, o presidente tem apenas 42% de aprovação nos EUA. Scott Bessent falou em 'constrangimento diplomático perigoso', com a corte americana falando em tarifas ilegais. E para consertar, haverá conversas mais amorosas entre Trump e Lula, que o momento Lula e Macron. Afinal, Trump afirmou que Lula é um homem bom.

Apesar das campanhas de Paulo Figueiredo e Eduardo Bolsonaro, ampliada pela extrema direita do Brasil, que podem assustar e desacreditar do governo, mas nunca ganhariam do espírito corporativo dos dois países.