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      Valéria Guerra Reiter

      Escritora, historiadora, atriz, diretora teatral, professora e colunista

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      A arrogância da ignorância impera no mundo desigual

      Enquanto a arrogância da ignorância e da indiferença existir: o povo será marisco, tendo que escolher entre o “pior” e o “menos pior”...

      Moedas de reais (Foto: Reuters/Bruno Domingos)

      A história de Sísifo tem sido objeto de interpretações filosóficas, especialmente por Albert Camus, que a usa como uma metáfora da condição humana. Camus argumenta que a vida pode ser vista como um ciclo absurdo, semelhante ao esforço inútil de Sísifo, mas que a aceitação desse absurdo e a busca por significado na própria luta podem trazer uma forma de liberdade e alegria. 

      A desigualdade já ultrapassou todos os limites.

      Por vezes, através  de tênue reflexão poder-se-ia, até mesmo concordar com o pensamento do filósofo David Benatar: defensor da filosofia da antirreprodução, David Benatar afirma que a humanidade deveria parar de procriar até que todos os seres humanos sejam extintos da Terra. O acadêmico explicou as razões de sua convicção

      Minha filosofia é a de que se oferte Educação igualitária aos indivíduos, para que eles com sabedoria e altruísmo substituam o egoísmo das leis e suas brechas.

      Diz ele,

      “Por que não? Há várias razões, para mim. Uma delas é que nós não deveríamos dar vida para pessoas que no futuro vão enfrentar sofrimento. Há muitos argumentos a respeito, mas um deles é que há muita dor e sofrimento na existência humana. Por isso que é um horror trazer novos seres humanos ao mundo”.

      As notícias para o povo são as seguintes: “Na última semana, o Congresso Nacional votou pela revogação do aumento de imposto feito por meio de decreto presidencial. Segundo o Ministério da Fazenda, sem o IOF mais alto, será necessário ampliar o bloqueio de gastos no Orçamento de 2025 para evitar o descumprimento da meta fiscal.

      Antes da votação, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, havia alertado que a derrubada da medida exigirá novos cortes de despesas. “Prejudicando programas sociais e investimentos importantes para o país, afetando inclusive a execução das emendas parlamentares”, afirmou

      Realmente, enquanto a arrogância da ignorância e da indiferença existir: o povo será marisco, tendo que escolher entre o “pior” e o “menos pior”...

      #ValReiterjornalista

      * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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