Povo da Nicarágua celebra 46 anos da Revolução Sandinista com festa popular e apoio internacional
Ato reúne multidão em Manágua e reafirma compromissos de soberania, paz e solidariedade com países aliados
247 - Milhares de nicaraguenses se reuniram neste sábado (19) na Praça da Fé, em Manágua, para celebrar o 46º aniversário do triunfo da Revolução Popular Sandinista, marco histórico que pôs fim à ditadura somozista em 1979 e deu início a um novo ciclo político no país. A [ agência Prensa Latina destaca o clima de entusiasmo e compromisso patriótico vivido durante o ato.
O evento foi marcado pela participação vibrante da juventude sandinista, que entoou canções revolucionárias, empunhou bandeiras azul e branca da Nicarágua e da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), e reafirmou sua lealdade à memória histórica da revolução.
Em discurso de boas-vindas lido no início da cerimônia, a vice-presidenta Rosario Murillo exaltou o legado da luta popular: “A paz, que tanto nos custou e pela qual centenas de milhares de nicaraguenses deram suas vidas, é nossa mais alta herança cultural e heróica”. Ela declarou ainda que a Nicarágua continuará sendo uma nação livre, “guiada pela convicção de triunfo e de futuro”.
“Aqui vibra o amor patriótico, o amor à Nicarágua, o amor aos povos do mundo, a fraternidade com todas as lutas dignas, a grande fraternidade dos direitos, das sublimes esperanças”, afirmou Murillo, evocando o espírito internacionalista que marcou a revolução de 1979.
A celebração teve forte caráter internacional, com a presença de delegações de países aliados da Nicarágua no atual contexto geopolítico, entre eles Cuba, China, Rússia, Palestina, Coreia do Norte, Belarus, Abkházia, Argélia e Mianmar. Também enviaram representantes Vietnã, Venezuela, Turquia, Burkina Faso, Kuwait, Honduras e Costa do Marfim.
Mensagens de felicitações dos governos da China e da Rússia foram lidas na tribuna, ambas reafirmando os laços estratégicos e o desejo de aprofundar a cooperação com a Nicarágua.
A Revolução Popular Sandinista segue sendo um marco na história latino-americana, símbolo de resistência contra a dominação imperialista e de luta por justiça social. Em meio às comemorações, o governo nicaraguense reiterou seu compromisso com os ideais de autodeterminação e solidariedade internacional, ao lado dos povos que enfrentam desafios semelhantes em busca de um mundo multipolar e mais justo.
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