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Na ONU, Lula denuncia 'execuções ilegais' dos EUA no Mar do Caribe e defende diálogo com a Venezuela

Presidente demonstrou preocupação com o aumento da presença militar e ataques dos EUA na região e também se solidarizou com Haiti e Cuba

Nova York (NY), 23/09/2025 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a abertura do Debate Geral da 80.ª Sessão Ordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

V247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (23), na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, nos EUA, que a América Latina deve ser uma região onde prevalece a paz. 

Lula criticou a equiparação, pelo governo dos EUA, "entre criminalidade e terrorismo". Ele denunciou os recentes ataques dos EUA a embarcações venezuelanas no Mar do Caribe, onde o governo do presidente Donald Trump aumentou a presença militar. 

"Usar força letal em situações que não constituem conflitos armados constitui executar pessoas sem julgamento. A via do diálogo não deve ser fechada com a Venezuela", disse Lula ao abrir o evento anual. 

O presidente também afirmou que o Haiti, em meio à guerra interna de gangues pelo poder no país caribenho, "tem o direito a um futuro livre da violência", e que é "inadmissível" que Cuba seja listada como país patrocinador do terrorismo, conforme categorizam os EUA. 

Lula foi aplaudido ao final de suas declarações.

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