Lula é o quarto líder mais popular da América do Sul, aponta pesquisa
Presidente tem 46,3% de imagem positiva e 51% de negativa, segundo levantamento da CB Consultoria Opinión Pública
247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é atualmente o quarto chefe de Estado mais popular da América do Sul, de acordo com pesquisa da CB Consultoria Opinión Pública, sediada na Argentina.
O levantamento, divulgado nesta segunda-feira (24), mostra que Lula registra 46,3% de avaliação positiva e 51% de avaliação negativa, apontando uma deterioração de sua imagem desde a última rodada, em maio, quando tinha 47,4% de aprovação e 48,8% de rejeição.
Apesar da piora nos indicadores, Lula manteve sua posição no ranking continental. A mudança mais relevante ocorreu no topo da lista, onde o presidente argentino Javier Milei assumiu a liderança, ultrapassando o equatoriano Daniel Noboa. Milei subiu para 53,5% de imagem positiva, enquanto Noboa permaneceu com 52,4%, sendo deslocado para o segundo lugar. Na terceira colocação segue o uruguaio Yamandú Orsi, com 47,2%. O presidente chileno Gabriel Boric aparece em quinto, com 43,1%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 14 e 20 de junho, com 12.355 entrevistados maiores de 18 anos em dez países sul-americanos: Brasil, Argentina, Colômbia, Peru, Venezuela, Chile, Equador, Bolívia e Paraguai. A margem de erro varia até três pontos percentuais por país, com intervalo de confiança de 95%. A coleta foi feita por meio de entrevistas online, com amostras que oscilaram entre 1.040 e 1.554 pessoas por nação.
A ascensão de Milei no topo do ranking chama atenção por ocorrer em meio a uma conjuntura interna adversa, marcada por conflitos com setores sociais e cortes orçamentários na Argentina. Já Lula, apesar de manter alta visibilidade internacional — especialmente por sua atuação no BRICS e nos debates sobre governança digital e geopolítica —, enfrenta crescente desgaste interno, como indicam os números de rejeição. A queda de sua imagem é mais um dado que se soma aos desafios da gestão petista em meio a disputas políticas e pressões econômicas.
(Com informações da Carta Capital)
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