Dilma e Janja defendem Claudia Sheinbaum após presidenta do México sofrer assédio sexual
Um homem se aproximou da líder mexicana e tentou beijá-la no pescoço, sem o consentimento dela
247 - A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Dilma Rousseff, e a primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, prestaram solidariedade a Cláudia Sheinbaum após a presidente mexicana sofreu assédio sexual enquanto caminhava e cumprimentava cidadãos, na última terça (4), no centro histórico da Cidade do México, a poucos metros do Palácio Nacional. Um homem se aproximou da presidente e a tocou, tentando beijá-la no pescoço, sem o seu consentimento.
“Manifesto meu mais veemente repúdio à agressão covarde sofrida pela presidenta do México, Claudia Sheinbaum”, escreveu Dilma no Instagram. “O assédio cometido contra ela durante uma atividade política nas ruas é ainda mais revoltante por revelar que nenhuma mulher está livre desse tipo de violência — seja no espaço público, no trabalho ou em casa”, afirmou.
“Declaro minha total solidariedade a Claudia Sheinbaum e a todas as mulheres que enfrentam ofensas, assédios e ataques sexuais. Basta de violência machista, de misoginia e de desrespeito aos direitos das mulheres”.
Segundo Janja, o que aconteceu com a presidenta mexicana “é o reflexo do que acontece cotidianamente na vida das mulheres”. “Não há espaço onde não estejamos vulneráveis ao assédio. Somos assediadas na rua, no trabalho, nos espaços públicos, nos espaços de lazer. Sem contar das tantas de nós que sofrem assédio dentro de suas próprias casas”, publicou.
“Combater o assédio e punir assediadores é afirmar nosso direito de existir plenamente, livre do medo e da violência. Expresso aqui minha solidariedade à Presidenta Claudia. Juntas, seguiremos construindo um mundo onde as mulheres possam viver com segurança e dignidade”.


