247 - Warren Buffett, o renomado investidor de 94 anos, anunciou que está planejando deixar o comando da Berkshire Hathaway, o conglomerado financeiro que ele construiu ao longo de mais de seis décadas. Segundo o <a href="https://www.ft.com/content/2d8a6430-574b-4941-a120-f9e204639948">Financial Times</a>, em uma declaração feita durante a histórica 60ª reunião anual de acionistas em Omaha, Nebraska, o "Oráculo de Omaha" afirmou que apresentará ao conselho de diretores a proposta para que Greg Abel assuma o cargo de CEO da empresa até o final deste ano.
"Chegou o momento em que Greg deve se tornar o diretor-executivo da empresa no final do ano e quero apresentar isso aos diretores e obter essa recomendação", declarou Buffett, que havia previamente indicado Abel como seu sucessor. Abel, atualmente vice-presidente das operações não relacionadas a seguros da Berkshire, será o escolhido para dar continuidade à liderança do gigante financeiro.
Buffett, que assumiu a Berkshire em 1965, quando a companhia era uma fabricante têxtil de médio porte, não havia comunicado a decisão previamente a Abel ou aos outros membros do conselho, deixando o anúncio como uma surpresa para os presentes no evento. A Berkshire Hathaway é uma das maiores corporações do mundo, com um portfólio de quase 200 empresas sob sua gestão.
O investidor também informou que convocará uma reunião com o conselho de administração da Berkshire no dia seguinte para discutir mais sobre sua decisão. "Dois dos diretores que são meus filhos sabem sobre o que vou falar. Para o resto deles, isso será uma novidade", afirmou Buffett.
Embora se prepare para se afastar, ele garantiu que ainda permanecerá envolvido com a companhia, podendo ser útil em algumas situações. Além disso, Buffett assegurou que não venderá nenhuma ação da Berkshire, o que gerou aplausos da plateia de 40 mil pessoas presentes no centro de convenções de Omaha."Essa é a notícia do dia", disse Buffett, encerrando a reunião.

Paulo Emilio

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Economia

Warren Buffett anuncia planos para deixar a liderança da Berkshire Hathaway, um dos maiores conglomerados do mundo

247 – O bilionário Warren Buffett criticou as tarifas comerciais impostas pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificando-as como um "ato de guerra". Em entrevista à emissora CBS, <a href="https://www.infomoney.com.br/mundo/tarifas-sao-ato-de-guerra-avalia-warren-buffett/">repercutida pelo InfoMoney</a>, o CEO da Berkshire Hathaway alertou que essa política pode ter um impacto direto na inflação ao aumentar os preços para os consumidores.
"As tarifas são – e nós tivemos muita experiência com elas – um ato de guerra, até certo ponto", afirmou Buffett, destacando que medidas desse tipo acabam funcionando como um imposto sobre produtos importados. Segundo ele, o custo dessas tarifas é repassado ao consumidor final. "A Fada do Dente não paga [as tarifas]!", brincou o investidor.
A guerra comercial promovida por Trump contra países como China, Canadá e México tem sido alvo de preocupação entre economistas e empresários. Buffett ressaltou a necessidade de avaliar as consequências dessas decisões. "Quando se trata de economia, sempre é necessário perguntar: e depois? O que acontece?", pontuou.
As tarifas impostas pelo governo norte-americano entraram em vigor na última terça-feira (4), conforme anunciado previamente por Trump. Especialistas alertam que essa medida pode pressionar ainda mais a inflação nos Estados Unidos, elevando o custo de vida da população.

Redação Brasil 247

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Buffett vê tarifas como ato de guerra de Trump e prevê mais inflação nos EUA

<a href="https://www.infomoney.com.br/mercados/apple-afunda-8-no-pre-mercado-apos-buffett-vender-papeis-e-choque-global/">Infomoney </a>- As ações da Apple (AAPL34) chegaram a recuar mais de 8% no pré-mercado desta segunda-feira (5), depois que a Berkshire Hathaway, do bilionário Warren Buffett, reduziu quase pela metade sua participação na fabricante do iPhone. O declínio dos papéis da big tech ocorre em meio a uma queda generalizada nesta manhã, com ampla liquidação dos mercados globais.
Por volta de 9h30 (horário de Brasília), a papel da Apple negociado em Nova York desabaca 9,75%, negociado abaixo de US$ 200.
A montadora do iPhone listada em Taipei, Hon Hai Precision Industry, e a fabricante de chips Taiwan Semiconductor Manufacturing caíram cerca de 10% cada. Entre os fabricantes de componentes, a Murata Manufacturing caiu 15% em Tóquio, enquanto a LG Innotek caiu até 13% em Seul e a Luxshare Precision Industry caiu 7,7% em Shenzhen.
<h2>Buffett vende ações da Apple</h2>
A Berkshire Hathaway vendeu US$ 75,5 bilhões em ações da Apple no segundo trimestre, enviando a pilha de dinheiro de Warren Buffett para um recorde de US$ 276,9 bilhões. O bilionário se desfez das ações enquanto os indicadores de ações dos EUA subiam em direção aos picos atingidos em meados de julho, antes da recente onda de realização de lucros no rali da inteligência artificial.
No último balanço de resultados, a Berkshire revelou que sua participação na fabricante do iPhone estava avaliada em US$ 84,2 bilhões (cerca de R$ 482,4 bilhões) ao final do segundo trimestre, sugerindo que Buffett se desfez de pouco mais de 49% da posição que tinha. As informações foram apontadas pelo site CNBC.
O movimento ocorre em um contexto mais amplo de vendas promovidas pelo investidor, elevando o caixa de seu conglomerado. Um pano de fundo também seria uma proteção a acionistas, em meio a riscos de aumento de impostos sobre ganhos de capital futuramente.
<h2>Notícia afeta fornecedores da Apple</h2>
“Deve ser difícil para qualquer um argumentar que isso não é negativo para o mercado”, escreveu Mike O’Rourke, estrategista-chefe de mercado da Jonestrading, em um relatório, referindo-se à venda de ações da Apple pela Berkshire.
As ações da Apple subiram 23% em três meses até junho e atingiram uma alta recorde em 16 de julho, à medida que as esperanças aumentaram para as ofertas de IA da empresa. No entanto, os novos recursos de IA da Apple não estarão prontos a tempo para o lançamento inicial de suas próximas revisões de software para iPhone e iPad, informou a Bloomberg News na semana passada.
A empresa de Buffett revelou em maio que havia reduzido parte de sua posição na Apple durante o primeiro trimestre do ano. Mesmo após as últimas vendas, a Apple continua sendo a maior posição individual da Berkshire.
“Era esperado que a Berkshire continuasse reduzindo sua posição na Apple, embora a magnitude da queda provavelmente surpreenda algumas pessoas”, escreveu Adam Crisafulli da Vital Knowledge em uma nota.
*Com Bloomberg

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Apple afunda 8% no pré-mercado após Buffett vender papéis e choque global

Reuters – Warren Buffett parece ter se desinteressado pelas ações, deixando que o caixa da Berkshire Hathaway subisse para quase 277 bilhões de dólares e vendendo cerca de metade de sua participação na Apple, em um momento em que seu conglomerado registrou um lucro operacional trimestral recorde.
Os resultados da Berkshire divulgados neste sábado sugerem que Buffett, de 93 anos, um dos investidores mais reverenciados do mundo, está cada vez mais cauteloso com a economia dos Estados Unidos em geral ou com as avaliações do mercado de ações cujos preços se tornaram muito elevados.
Os resultados vieram após uma queda do mercado de ações que empurrou o Nasdaq para o território de correção e um relatório de empregos fraco que gerou preocupações sobre a atividade econômica dos EUA e sobre se o Federal Reserve esperou muito tempo para cortar as taxas de juros.
"Se analisarmos o quadro completo da Berkshire e os dados macroeconômicos, uma conclusão segura é que a Berkshire está ficando na defensiva", disse Cathy Seifert, analista da CFRA Research, cuja recomendação para as ações da Berkshire é de "compra".
O caixa da Berkshire cresceu para 276,9 bilhões de dólares em 30 de junho, ante 189 bilhões de dólares três meses antes, até então um valor recorde, em grande parte porque a Berkshire vendeu um valor líquido de 75,5 bilhões de dólares em ações.
O conglomerado vendeu cerca de 390 milhões de ações da Apple no segundo trimestre, além das 115 milhões vendidas de janeiro a março, quando o preço das ações da fabricante do iPhone subiu 23%. A Berkshire ainda possuía cerca de 400 milhões de ações no valor de 84,2 bilhões de dólares em 30 de junho.
O segundo trimestre foi o sétimo trimestre consecutivo em que a Berkshire vendeu mais ações do que comprou.
A Berkshire também recomprou apenas 345 milhões de dólares de suas próprias ações, em comparação com os 2,57 bilhões de dólares do primeiro trimestre, e nenhuma nas três primeiras semanas de julho.
"Buffett parece não acreditar que existam oportunidades atraentes em ações negociadas publicamente, inclusive em suas próprias ações", disse Jim Shanahan, analista da Edward Jones, cuja recomendação para as ações da Berkshire é "manter".&nbsp;
"Isso me deixa preocupado com o que ele pensa sobre os mercados e a economia."
O lucro do segundo trimestre das dezenas de empresas da Berkshire aumentou 15%, para 11,6 bilhões de dólares, ou cerca de 8.073 dólares por ação Classe A, em relação aos 10,04 bilhões de dólares do ano anterior.
Quase metade desse lucro veio dos negócios de seguros da Berkshire, incluindo o seguro de automóveis da Geico, onde o lucro de subscrição mais do que triplicou, uma vez que os prêmios aumentaram e os sinistros diminuíram.
No entanto, a receita aumentou apenas 1%, chegando a 93,65 bilhões de dólares, com pouca alteração nos principais negócios, como a ferrovia BNSF e a Berkshire Hathaway Energy, e uma queda de 12% na rede de paradas de caminhões Pilot.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">JUST IN: 🇺🇸 Warren Buffett now holds $277 Billion in cash and has been selling stocks like never before, including Apple. He&#39;s getting ready for a crash... <a href="https://t.co/7gNrDmsX97">pic.twitter.com/7gNrDmsX97</a>&mdash; Radar🚨 (@RadarHits) <a href="https://twitter.com/RadarHits/status/1820091232770572794?ref_src=twsrc%5Etfw">August 4, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Chairman da Berkshire Hathaway, Warren Buffett, durante encontro anual da companhia em Omaha, nos Estados Unidos
03/05/2024 REUTERS/Scott Morgan

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Warren Buffett reduz pela metade participação na Apple e aumenta caixa para US$ 277 bi

Reuters - Warren Buffett disse que espera que o governo dos EUA aumente os impostos para lidar com o aumento dos déficits fiscais em vez de reduzir os gastos.
"Eu acho que impostos mais altos são prováveis", disse ele no sábado durante a reunião anual de acionistas da Berkshire Hathaway em Omaha.
"Eles podem decidir que um dia não querem que o déficit fiscal seja tão grande porque isso tem algumas consequências importantes. Então, eles podem não querer reduzir os gastos e podem decidir que vão pegar uma porcentagem maior do que possuímos, e vamos pagar isso", disse ele.
O Escritório de Orçamento do Congresso estimou em suas últimas projeções orçamentárias de longo prazo que os déficits federais subirão para 8,5% do produto interno bruto em fiscal 2054, de 5,5% em fiscal 2024. Os déficits orçamentários dos EUA devem piorar se os cortes de impostos introduzidos em 2017 forem renovados no próximo ano.
Perguntado se estava preocupado com os níveis rapidamente crescentes da dívida do governo dos EUA, Buffett disse que o que o preocupava era o déficit fiscal mais do que o tamanho do mercado de títulos do Tesouro - que agora está quase em US$ 27 trilhões.
"Minha melhor especulação é que a dívida dos EUA será aceitável por um tempo muito longo porque não há muita alternativa", disse ele, referindo-se ao dólar dos EUA como a principal moeda de reserva do mundo.
Buffett disse que, enquanto o foco do mercado está nos próximos passos que o banco central dos EUA tomará para combater a inflação, as políticas fiscais podem ser mais problemáticas.
"Jay Powell é... um homem muito, muito sábio", disse ele, referindo-se ao presidente do Federal Reserve. "Mas ele não controla a política fiscal."

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Warren Buffett defende aumento de impostos para compensar crescentes déficits dos EUA

Cortes 247

Revista Brasil 247

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