247 - Um homem foi preso em flagrante pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) nesta terça-feira (1) depois de simular uma enfermidade para conseguir acesso à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho II e agredir sua companheira, que estava internada na unidade. As informações são do portal <a href="https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/marido-finge-ser-paciente-entra-em-upa-e-bate-em-mulher-internada">Metrópoles.</a>
De acordo com as investigações, o agressor alegou precisar de atendimento para tratar ferimentos e, após preencher a ficha médica, dirigiu-se diretamente ao leito onde a vítima estava hospitalizada. Pouco tempo depois, funcionários da unidade ouviram gritos e, ao chegarem ao local, flagraram o homem apertando com força o braço da mulher. Os seguranças intervieram rapidamente, impedindo que as agressões continuassem.
Acionada, a PMDF encontrou o suspeito visivelmente embriagado. Diante da abordagem policial, ele se tornou ainda mais agressivo e chegou a fazer ameaças, afirmando que “já havia matado pessoas”. Os agentes precisaram algemá-lo para contê-lo antes de conduzi-lo à 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho II), onde foi autuado por violência doméstica.
A autoridade policial estipulou fiança no valor de R$ 3 mil, mas o homem alegou não ter recursos para pagá-la e permaneceu preso. O caso segue sob investigação para que sejam tomadas as medidas cabíveis contra o agressor.

Laís Gouveia

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Brasília

Homem finge doença para entrar em UPA e espancar companheira internada

247 - A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro informou que todos os profissionais que estavam de plantão quando um homem morreu serão demitidos, informa<a href="https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2024/12/14/funcionarios-do-plantao-que-homem-morreu-esperando-atendimento-serao-demitidos-inadmissivel-nao-perceberem-a-gravidade-do-caso-diz-sms.ghtml"> O Globo</a>. O caso ocorreu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, na noite da última sexta-feira (13). José Augusto Mota da Silva, de 32 anos, chegou lúcido e caminhando até a unidade, mas não resistiu após sofrer uma parada cardiorrespiratória.
O secretário de Saúde do Rio, Daniel Soranz, manifestou seu repúdio diante da situação. Em uma publicação no X (antigo Twitter), ele afirmou que "é inadmissível não perceberem a gravidade do caso" e determinou medidas rigorosas: "Todos os profissionais que estavam no plantão serão demitidos, responderão à sindicância e serão denunciados aos seus respectivos conselhos de classe".
Segundo a SMS, José Augusto chegou na UPA reclamando de dores pelo corpo e passou pela classificação de risco, onde permaneceu sentado na sala de espera aguardando atendimento. Testemunhas relataram em redes sociais que ele parecia estar bem ao chegar, mas perdeu a consciência pouco tempo depois. A equipe médica foi acionada assim que ele ficou desacordado e ele foi levado à Sala Vermelha para tentativa de estabilização, mas não resistiu.
A SMS informou que ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e que as circunstâncias do caso estão sendo investigadas. Uma sindicância foi aberta para apurar as responsabilidades, com análise de imagens de câmeras de segurança e dos prontuários médicos.
A Polícia Civil também está acompanhando o caso. Em nota, a corporação informou que a ocorrência foi registrada na 41ª Delegacia de Polícia (Tanque) e que diligências estão em andamento para esclarecer todas as circunstâncias da morte.

Otávio Rosso

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Sudeste

Funcionários que estavam de plantão quando homem morreu em UPA no Rio serão demitidos, diz secretário

Por Daniella Almeida, repórter da Agência Brasil - Pacientes que aguardavam atendimento de saúde na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Recanto das Emas, região administrativa a 30 quilômetros do centro de Brasília, depredaram as instalações e agrediram funcionários na noite desta segunda-feira (22), alegando revolta com a demora na prestação dos serviços.
<a href="https://www.instagram.com/p/C6G5o_0O-4o/" target="_blank">Vídeos </a>divulgados nas redes sociais de jornais da comunidade e por integrantes do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem no Distrito Federal (Sindate-DF) mostram <a href="https://www.instagram.com/p/C6FlTsoOHgX/">pacientes agredindo fisicamente os vigilantes</a> do local, brigas, computadores e equipamentos jogados, gritaria, chutes nas divisórias e portas da instalação, invasão de ambientes, correria de funcionários e outros cidadãos com crianças no colo. Com a confusão, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada. Um vigilante ficou ferido.
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) que, atualmente, faz a gestão de três hospitais públicos do Distrito Federal, além de 13 unidades de pronto atendimento, entre as quais, a do Recanto das Emas, informou à Agência Brasil que, no período em que ocorreu a depredação, três pediatras e cinco médicos clínicos trabalhavam no local.
Ao lamentar o episódio de violência na unidade, o Iges-DF destacou que atitudes como essa impedem a realização do trabalho pelos profissionais lotados no local, e notificou que o atendimento ao público foi interrompido na noite de ontem. “Esse tipo de reação não resolve o atendimento e cria um ambiente hostil tanto para os colaboradores comprometidos em ajudar o próximo quanto para os pacientes que aguardam seus atendimentos de forma respeitosa.”
No texto, o Iges-DF admite, porém, que a unidade tem trabalhado acima da capacidade. “Devido ao fechamento da tenda de dengue no Recanto das Emas, a UPA absorveu toda a demanda e, apesar de estar operando muito acima de sua capacidade, não foi negado atendimento a ninguém.”
Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal não explicou o motivo do fechamento da tenda na cidade. Apenas informou que a instalação das primeiras tendas de acolhimento à população foi fundamental para ampliar o acesso aos serviços de saúde de pacientes com sintomas de dengue. As tendas cumpriram o papel de prestar atenção imediata a milhares de brasilienses, porém, com foco naqueles com sintomas leves da doença, de forma a evitar o agravamento. A rede pública se articulou de forma que os casos de agravamento já eram transferidos de imediato para unidades especializadas, como hospitais e unidades de pronto atendimento.”
 Apesar de ter fechado a tenda do Recanto das Emas para atendimento ao público desde segunda-feira (22), após decisão tomada na semana passada, a Secretaria de Saúde destacou que foram instaladas outras neste mês, com estrutura ampliada e mais capacidade de atendimento, com funcionamento especial por 24 horas, para reforçar o atendimento a pacientes com dengue. Porém, nenhuma das novas tendas fica no Recanto. As novas tendas, que começaram a operar neste mês, foram instaladas nas cidades do Guará, Gama e Paranoá. 
As tendas de Ceilândia e de Planaltina também funcionam diariamente das 7h às 19h, diariamente. A Secretaria de Saúde garante que, nos próximos dias, serão montadas novas tendas em outras regiões administrativas do Distrito Federal: Varjão, Samambaia, Águas Claras, Taguatinga, Vicente Pires e Plano Piloto.
UM DIA DEPOIS - Na manhã desta terça-feira (23), a clínica médica da UPA do Recanto das Emas voltou a operar, mas o setor de pediatria ainda apresenta restrição de atendimento para apenas casos classificados como gravíssimos. A expectativa da gestora da unidade é que os pacientes com problemas de saúde de menor gravidade voltem a ser atendidos ainda nesta terça-feira, no local.
O Iges-DF diz que acompanha os casos dos profissionais de saúde agredidos e se compromete a colaborar integralmente nas investigações. Por fim, a organização acrescenta que equipes de segurança trabalham diariamente em todas as unidades para evitar novas agressões, proteger as instalações e, sobretudo, os funcionários do Iges-DF.

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Homem finge doença para entrar em UPA e espancar companheira internada

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Pacientes depredam UPA e ferem vigilante no Distrito Federal

Cortes 247

Revista Brasil 247

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