247 - Os aeroportos de São Paulo amanheceram em colapso nesta quinta-feira (11), com mais de 300 voos cancelados após o vendaval que atingiu a Grande São Paulo. As informações foram divulgadas n<a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/12/11/aeroportos-de-sp-tem-centenas-voos-cancelados-apos-vendaval-historico.ghtml">o g1</a>. Em dois dias, Congonhas e Guarulhos já acumulam 344 voos suspensos, cenário que provocou filas extensas, passageiros alojados em bancos e terminais lotados desde a noite anterior.
Em Congonhas, 31 chegadas e 15 partidas foram canceladas apenas nesta manhã. O impacto, porém, começou na quarta-feira (10), quando rajadas de até 96,3 km/h atingiram o aeroporto e obrigaram a suspensão de 88 chegadas e 93 partidas. No total, 227 voos deixaram de operar no terminal da zona sul paulistana.
Guarulhos também enfrenta instabilidade. Desde quarta, o maior aeroporto do país registrou 61 chegadas e 56 partidas canceladas, embora a concessionária afirme que a operação “está normalizada”.
<h3>Passageiros dormem nos terminais e relatam incerteza</h3>
O acúmulo de cancelamentos deixou milhares de passageiros sem assistência clara e sem previsão de novos embarques. Muitos passaram a noite nos saguões enquanto tentavam reorganizar viagens.
<h3>Ventos inéditos e destruição espalhada</h3>
A ventania que paralisou os aeroportos foi classificada pelos meteorologistas como inédita na região metropolitana, por ocorrer sem qualquer presença de chuva ou tempestades. Na quarta-feira, a capital registrou rajadas de até 98,1 km/h, prolongando-se por mais de 12 horas — um comportamento que, segundo especialistas, não tem precedentes na cidade.
O rastro de destruição é amplo:
<ul>
 <li>&nbsp;mais de 2 milhões de imóveis ficaram sem luz na quarta-feira;</li>
 <li>&nbsp;mais de 1,5 milhão seguem sem energia nesta quinta, incluindo 1 milhão apenas na capital;</li>
 <li>&nbsp;ao menos 235 semáforos permanecem apagados, agravando o trânsito;</li>
 <li>&nbsp;parques municipais continuam fechados;</li>
 <li>&nbsp;consultas médicas e serviços foram cancelados por falta de energia.</li>
</ul>
Às 7h, a cidade já somava 203 km de lentidão, reflexo do caos no trânsito e da instabilidade no fornecimento de energia.
<h3>Energia, água e mobilidade afetadas</h3>
A Enel, responsável pelo atendimento na capital e em 23 municípios da região metropolitana, afirma que segue trabalhando para restabelecer o serviço, mas não apresentou estimativa concreta para a normalização. A interrupção do fornecimento também tem prejudicado o abastecimento de água em vários bairros e atrasado a operação de bombas do sistema de saneamento.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) alerta que ainda há risco de mais retenções ao longo do dia, enquanto a Prefeitura avalia a reabertura gradual dos parques conforme cada área seja considerada segura.
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Laís Gouveia

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Sudeste

Ciclone provoca mais de 300 cancelamentos e causa caos nos aeroportos; passageiros passam mal com fortes turbulências (vídeo)

247 - A Turbli, plataforma especializada em medição de turbulência, divulgou seu ranking anual para 2024, revelando as rotas aéreas mais turbulentas e perigosas do mundo. O estudo, baseado em cerca de 10 mil trajetos que conectam mais de 550 aeroportos globais, utiliza dados da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA) e do Escritório Meteorológico do Reino Unido, conforme noticiado pelo jornal<a href="https://oglobo.globo.com/boa-viagem/noticia/2025/01/17/mapa-da-turbulencia-detalha-ro[…]agitadas-para-avioes-no-mundo-amplie-e-entenda-motivos.ghtml"> O Globo.</a>
Utilizando análises estatísticas e Big Data, a Turbli calculou a turbulência média de 20 voos mensais para cada rota selecionada. O índice é expresso pelo EDR (Energy Dissipation Rate), que mede os níveis de turbulência em cinco categorias: leve, moderada, forte, severa e extrema. Além disso, fatores sazonais como correntes de jato e ondas de montanha também foram considerados, resultando em um detalhado "mapa da turbulência".
Entre as descobertas, a rota mais turbulenta do mundo é a que liga Mendoza, na Argentina (Aeroporto Internacional Governador Francisco Gabrielli, conhecido como "El Plumerillo"), a Santiago do Chile (Aeroporto Internacional Arturo Merino Benítez). Apesar de sua curta distância de 196 quilômetros, ela obteve uma impressionante pontuação média de 24.684 pontos. Isso se deve ao desafio de cruzar a Cordilheira dos Andes em uma região de altitude elevada e ventos intensos.
Na segunda posição está outra rota conectando a Argentina ao Chile: o trajeto entre Córdoba e Santiago. Com 660 quilômetros de extensão, a rota atingiu uma média de 20.214 pontos. Novamente, o sobrevoo da Cordilheira dos Andes é o principal fator causador de turbulência.
Voos domésticos também se destacam
Em terceiro lugar no ranking aparece a rota interna entre Mendoza e Salta, também na Argentina. Apesar de não atravessar diretamente os Andes, o voo de 940 quilômetros é afetado pelas correntes de vento provenientes das montanhas, registrando uma pontuação de 19.825 pontos.
Outra rota doméstica argentina ocupa a quarta posição: Mendoza a San Carlos de Bariloche, com 19.252 pontos. O trajeto de 946 quilômetros é marcado por ventos fortes e proximidade com os picos andinos.
Himalaia no top 5
Completando o top 5 está a rota entre Katmandu, no Nepal, e Lhasa, na China, que sobrevoa o Himalaia, incluindo o Monte Everest. A pontuação de 18.817 reflete os desafios de atravessar uma das regiões mais altas e inóspitas do planeta.
Mapa da turbulência: uma ferramenta essencial
No "mapa da turbulência" criado pela Turbli, as zonas mais agitadas são destacadas em tons quentes, como vermelho e amarelo, enquanto áreas menos propensas à turbulência aparecem em azul e branco. O estudo é um recurso valioso para passageiros e companhias aéreas, ajudando na previsão de condições climáticas adversas.
Top 10 rotas aéreas mais turbulentas de 2024
<ol>
 <li>Mendoza (MDZ) - Santiago (SCL): 24.684</li>
 <li>Córdoba (COR) - Santiago (SCL): 20.214</li>
 <li>Mendoza (MDZ) - Salta (SLA): 19.825</li>
 <li>Mendoza (MDZ) - San Carlos de Bariloche (BRC): 19.252</li>
 <li>Katmandu (KTM) - Lhasa (LXA): 18.817</li>
 <li>Chengdu (CTU) - Lhasa (LXA): 18.644</li>
 <li>Santa Cruz (VVI) - Santiago (SCL): 18.598</li>
 <li>Katmandu (KTM) - Paro (PBH): 18.563</li>
 <li>Chengdu (CTU) - Xining (XNN): 18.482</li>
 <li>San Carlos de Bariloche (BRC) - Santiago (SCL): 18.475</li>
</ol>

Redação Brasil 247

Geral

'Mapa da turbulência' detalha rotas mais agitadas para aviões no mundo

247 - Passageiros de um voo de Amsterdã (Holanda) para Montevidéu (Uruguai) viveram momentos de pânico após uma severa turbulência atingir um avião da companhia aérea Air Europa. Com feridos dentro da aeronave, o comandante do voo optou por fazer um pouso de emergência no Aeroporto de Natal, que ocorreu por volta das 4h.
De acordo com apuração do <a href="https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2024/07/01/turbulencia-deixa-feridos-em-voo-entre-holanda-e-uruguai.ghtml">G1, </a>a informação foi confirmada pela Zurich Airport Brasil, que opera o Aeroporto de Natal.&nbsp;
O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) confirmou que atendeu pelo menos 12 pacientes. Eles bateram a cabeça durante a turbulência e apresentavam fraturas na cervical, problemas na face e dores no tórax. Ao todo, 15 ambulâncias foram enviadas para o aeroporto.

Saguão do novo Aeroporto de Natal, o melhor do Brasil

Brasil

Pouso de emergência em Natal: turbulência deixa feridos em voo que partiu da Europa para o Uruguai

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Cortes da TV 247