247 - A Petrobras e a Elea oficializaram um contrato no valor de R$ 2,3 bilhões para utilização de um data center de grande porte em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. O espaço, que terá capacidade de 30 megavolt-amperes (MVA), será destinado a processar supercomputadores, armazenar dados científicos e apoiar atividades de exploração, pesquisa e reservatórios da petroleira.
De acordo com o jornal <a href="https://www.estadao.com.br/economia/petrobras-e-elea-fecham-contrato-de-r-23-bi-para-uso-de-data-center-em-sao-bernardo-do-campo/">O Estado de S. Paulo</a>, o projeto também dará suporte a cargas de trabalho em inteligência artificial (IA), consolidando o acordo como um dos mais relevantes da área de tecnologia na América Latina.
<h2>Maior iniciativa de TI da América Latina</h2>
A Elea classificou o contrato como “a maior iniciativa de infraestrutura de TI já concedida até hoje por uma empresa latino-americana”. O acordo foi firmado por meio de licitação pública e terá validade de 17 anos.
O chairman e fundador da Elea, Alessandro Lombardi, celebrou a conquista. “A conquista do contrato com a Petrobras é um marco importante e reforça nosso compromisso de liderar tecnologicamente o setor”, afirmou. A companhia vem se consolidando desde 2024 como uma das líderes em infraestrutura digital dedicada à inteligência artificial.
<h2>Data center sustentável e inovador</h2>
Ainda conforme a reportagem, o edital da licitação determinou que a energia consumida seja oriunda de fontes renováveis. Para cumprir a exigência, o data center contará com resfriamento baseado no reúso de água e adotará protocolos de alta eficiência energética.
Além de reduzir o impacto ambiental, a iniciativa reforça o compromisso da Petrobras com práticas sustentáveis, ao mesmo tempo em que amplia sua capacidade de processamento de dados para operações estratégicas.
<h2>Expansão da Elea no setor tecnológico</h2>
O contrato acontece em paralelo a outros projetos de larga escala da Elea, como a Rio AI City, um hub de data centers voltado para cargas de trabalho de próxima geração em inteligência artificial e nuvem. Localizado no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro, o empreendimento terá capacidade projetada de até 3,2 gigawatts (GW).

Paulo Emilio

Fachada de prédio da Petrobras no Rio de Janeiro 04/2025

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Economia

Petrobras fecha contrato com a Elea para uso de data center em SP

247 - O funcionário de tecnologia da informação João Nazareno Roque, detido na quinta-feira (3) sob acusação de ter colaborado com um dos maiores ataques cibernéticos contra o sistema financeiro nacional, revelou aos investigadores que comercializou suas credenciais de acesso por R$ 15 mil. Segundo o <a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/07/04/preso-por-ataque-ao-sistema-financeiro-vendeu-senha-a-hackers-por-r-15-mil-e-trocava-de-celular-a-cada-15-dias.ghtml">g1</a>, durante o interrogatório, o suspeito também detalhou como os criminosos adotavam táticas sofisticadas de segurança, substituindo os aparelhos celulares a cada quinze dias para evitar rastreamento.
Em depoimento prestado na Delegacia de Crimes Cibernéticos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Roque explicou que exercia suas funções na empresa C&amp;M há cerca de três anos. O primeiro contato com os hackers aconteceu em março, quando foi abordado por um desconhecido ao deixar um estabelecimento noturno na capital paulista.
Segundo Roque, o criminoso que o procurou demonstrava conhecimento prévio sobre seu local de trabalho, revelando que atuava em uma companhia especializada em sistemas de pagamentos. Segundo o depoimento do acusado, essas informações haviam sido obtidas através de conhecidos dos hackers, que já possuíam dados detalhados sobre sua atuação profissional e o local onde prestava serviços.
A primeira proposta financeira surgiu uma semana após o encontro inicial. O suposto aliciador entrou em contato telefônico manifestando interesse em conhecer o funcionamento interno dos sistemas da C&amp;M, empresa terceirizada da BMP Instituição de Pagamento S/A, que posteriormente se tornaria o alvo principal do ataque. O valor oferecido inicialmente foi de R$ 5 mil pelo fornecimento de acesso.
Aproximadamente quinze dias depois, o mesmo criminoso realizou nova abordagem, desta vez propondo um pagamento adicional de R$ 10 mil para que Nazareno executasse comandos específicos dentro da plataforma digital. Este segundo pagamento foi efetuado em espécie, através de cédulas de R$ 100 entregues por um motociclista.
Durante o interrogatório policial, o suspeito confirmou que os comandos solicitados pelos hackers foram executados no mês de maio. Ele também destacou que os criminosos utilizavam estratégias de comunicação que dificultavam o rastreamento, fazendo contato sempre através de números telefônicos diferentes.
Ainda segundo a reportagem, o funcionário da C&amp;M informou às autoridades que manteve comunicação com quatro hackers distintos durante todo o processo que culminou no ataque ao sistema da BMP Instituição de Pagamento S/A.
Os advogados Daniel Bialski e Bruno Borragine, representantes legais da BMP, manifestaram reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pela Polícia Civil em colaboração com o Poder Judiciário. Em pronunciamento oficial, afirmaram que a empresa "busca recuperar os valores milionários desviados, bem como identificar e prender toda essa extensa rede da organização criminosa por trás desses crimes".
A prisão de Roque foi efetuada no bairro City Jaraguá, localizado na região norte da capital paulista. A reportagem tentou contato com a defesa do acusado, mas não obteve retorno. A empresa C&amp;M, procurada para comentar o caso, ainda não se manifestou sobre o ocorrido.

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Funcionário de TI vendeu senha por R$ 15 mil em mega-ataque ao sistema financeiro

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Petrobras fecha contrato com a Elea para uso de data center em SP

Funcionário de TI vendeu senha por R$ 15 mil em mega-ataque ao sistema financeiro

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