<p><b>247 -</b> Em entrevista ao programa <i>Bom Dia 247</i>, o deputado federal Tarcísio Motta (PSOL-RJ) afirmou que a extrema direita bolsonarista enfrenta seu momento de maior isolamento político desde o fim do governo Jair Bolsonaro. Segundo ele, o episódio recente em que parlamentares bolsonaristas ocuparam as mesas da Câmara e do Senado, exigindo a votação de projetos como a anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, escancarou o desprezo desses setores pelas regras democráticas e aprofundou seu afastamento de forças moderadas no Congresso.</p>
<h3>Ação bolsonarista foi tentativa de “golpe dentro do legislativo”</h3>
<p>Motta relatou que a bancada do PSOL se reuniu com outros partidos de esquerda logo após tomar conhecimento da ocupação das mesas diretoras pelos bolsonaristas. Acompanhado de outros parlamentares, como Lindbergh Farias (PT) e Túlio Gadêlha (Rede), o deputado foi ao plenário enfrentar o grupo. Ele descreveu a cena como "grotesca": "Sequer era uma palhaçada, porque eu tenho respeito pelos palhaços. Era uma coisa de um ridículo deles se colocando como se estivessem impedidos de falar com aqueles esparadrapos na boca".</p>
<p>Segundo Motta, a iniciativa bolsonarista teve como objetivo forçar a votação de uma pauta que não tem apoio da maioria dos partidos. “Eles querem impor a votação de uma anistia absurda. Continuam a atacar a democracia brasileira em nome de uma proposta sobre a qual não cumprem nenhum tipo de compromisso. Eles querem continuar o golpe”, disse. “Tentaram dar um golpe no dia 8 de janeiro, estimularam as pessoas a fazer isso, e o Jair Bolsonaro é o líder dessa quadrilha”, completou<b>.</b></p>
<h3><b>Vice-presidente da Câmara também é alvo de críticas</b></h3>
<p>Para o deputado, a conduta do vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ), que ameaçou pautar a proposta de anistia caso assumisse interinamente a presidência da Casa, representa mais uma afronta ao funcionamento democrático. “O Altineu diz que vai agir sem respeitar o presidente da casa, e pior: desrespeitando o colégio de líderes. Isso é absolutamente autoritário e oportunista”, afirmou.</p>
<p>Tarcísio defendeu que os responsáveis pela paralisação das atividades legislativas sejam levados ao Conselho de Ética. “É meu direito vir aqui debater na tribuna da Câmara. Nem a maioria, nem a minoria tem o direito de impedir isso”, disse. E acrescentou: “O que eles estão fazendo é algo muito pior que obstrução. É uma afronta à possibilidade de funcionamento do poder legislativo”.</p>
<h3><b>“Seria uma vergonha o Congresso ceder à chantagem”</b></h3>
<p>Durante a entrevista, o deputado também criticou a possibilidade de o Congresso pautar a anistia ou o impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes sob pressão. “Vai ser uma vergonha se os líderes se dobrarem a esse tipo de atitude. Votar isso agora é se ajoelhar diante de uma ameaça de uma potência estrangeira, do Trump”, disse, ao relacionar o episódio ao recente embate diplomático causado por tarifas anunciadas pelo governo dos Estados Unidos.</p>
<p>Motta reforçou que qualquer concessão aos bolsonaristas diante de chantagens enfraqueceria as instituições. “Se você cede a um chantagista na primeira ameaça, nunca mais vai ter autonomia. É o que está acontecendo”, afirmou.</p>
<h3><b>Isolamento político da extrema direita</b></h3>
<p>Para o deputado, o episódio evidenciou uma mudança no equilíbrio interno do Congresso. “Esse é o momento em que os bolsonaristas estão mais isolados”, declarou. Segundo ele, o próprio PL, partido de Bolsonaro, está rachado. “A nota do Valdemar [Costa Neto] sobre a prisão domiciliar do Bolsonaro foi pífia”, avaliou.</p>
<p>Ele também apontou um distanciamento entre o bolsonarismo e setores do centrão e do agronegócio. “O estardalhaço e a bizarrice estão gerando prejuízos, inclusive econômicos. Enquanto isso, o governo Lula oferece o mínimo de estabilidade”, argumentou. Motta destacou ainda a atuação de figuras como o vice-presidente Geraldo Alckmin e a ministra Simone Tebet, que têm sinalizado apoio à estabilidade institucional e econômica.</p>
<h3><b>“O governo está dirigindo o debate público”</b></h3>
<p>Apesar de reconhecer que a extrema direita ainda tem capacidade de mobilização, como demonstrado nas manifestações do último domingo, Motta acredita que o governo Lula e seus aliados estão em posição de protagonismo no debate político. “As pesquisas mostram que eles [os bolsonaristas] não têm mais a capacidade de dirigir o debate público. Agora somos nós”, disse.</p>
<p>Ele defendeu o avanço de pautas como a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação dos super-ricos, projetos que correm o risco de não serem aprovados por conta da obstrução bolsonarista. “Imagina não votar a isenção porque os caras estão ocupando a mesa da Câmara. Isso é um absurdo”, criticou.</p>
<p>Motta encerrou a entrevista com um recado sobre a necessidade de responsabilizar os envolvidos nas tentativas de desestabilização. “Se a gente não responsabilizar essas pessoas agora, elas vão continuar. Esse tipo de tática não pode virar moda.” Assista:&nbsp;</p>
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Dafne Ashton

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Entrevistas

Tarcísio Motta: "Os bolsonaristas estão isolados!”

<p><b>247 - </b>O assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) segue gerando desdobramentos, com novas informações vindo à tona sobre a conexão entre os suspeitos e o crime organizado no Rio de Janeiro. Recentemente, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, atendeu a um pedido da defesa do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, permitindo a inclusão de conversas entre ele e Marielle nos autos do processo. Para o deputado Tarcísio Motta (PSOL-RJ), isso não altera a investigação e não exime Rivaldo de suspeitas.</p>
<p>"Se ele estivesse a serviço das milícias, você acha que as conversas não teriam sido amistosas?", questionou Motta. "A milícia e o crime organizado têm tentáculos no aparelho de Estado do Rio de Janeiro. O caso da Marielle revela isso com clareza."</p>
<p>Rivaldo Barbosa foi preso em 2023 sob suspeita de envolvimento no planejamento do crime. A investigação aponta que ele fazia parte de uma estrutura criminosa infiltrada no Estado, composta por figuras como o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Domingos Brazão, e o ex-vereador e deputado federal Chiquinho Brazão. A relação entre as milícias e setores da polícia é um dos principais elementos que dificultaram a elucidação do caso.</p>
<p>Para Motta, a estratégia da defesa de Rivaldo Barbosa ao apresentar conversas antigas com Marielle não invalida as provas reunidas pela investigação. "Ele era um contato importante na Polícia Civil para vários setores que combatiam o crime organizado. Nós não sabíamos de suas ligações com as milícias, mas isso não o inocenta", declarou.</p>
<p>O PSOL e familiares de Marielle cobram que a investigação avance sobre os mandantes do crime e suas motivações. Uma das hipóteses levantadas pela Polícia Federal é que a execução foi ordenada por milicianos preocupados com o impacto das denúncias feitas por Marielle contra a ocupação ilegal de territórios no Rio de Janeiro.</p>
<p>Motta reforçou que o caso Marielle Franco é um exemplo da infiltração do crime organizado no poder público. "O assassinato da Marielle, mesmo quando resolvido, não resolve o problema da presença do crime organizado no Rio de Janeiro", alertou. "Estamos perdendo a oportunidade de expor a força das milícias dentro do aparelho de Estado."</p>
<p>A violência política e o crescimento da influência das milícias são temas que preocupam especialistas e ativistas de direitos humanos. O desfecho do caso Marielle será um teste para a capacidade do Estado brasileiro de combater a violência política e desmantelar essas redes criminosas.</p>
<p>O julgamento dos acusados e as novas etapas da investigação podem trazer respostas definitivas sobre os mandantes do crime e o contexto político em que ocorreu. Enquanto isso, a luta por justiça para Marielle Franco continua sendo um símbolo da resistência contra a violência política e o poder das milícias no Brasil. Assista:&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="//cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Flive%2FS2_JS5q9Fks%3Fsi%3DdTNwGEloUKdORjLg&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div>
<p>&nbsp;</p>

"A milícia tem tentáculos no Estado: o caso Marielle revela isso", diz Tarcísio Motta

<p><a href="https://agendadopoder.com.br/tarcisio-motta-suspende-atividade-de-campanha-para-apoiar-glauber-braga-detencao-ilegal-video/"><b>Agenda do Poder</b> </a>- O deputado federal e candidato à Prefeitura do Rio, Tarcísio Motta (PSOL-RJ), suspendeu as atividades de campanha na tarde desta sexta-feira (20) para apoiar o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), que foi detido pela PM na ação de desocupação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).</p> <p>“O nosso companheiro Glauber Braga foi detido irregularmente, ilegalmente, nessa desocupação desastrosa na questão da UERJ”, disparou Motta</p> <p>O parlamentar fluminense cobrou do governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), a libertação das pessoas que foram detidas no interior da UERJ.</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2024092017098_ca5d96caca55a9e04bda2db342b8d75aee2e256f590e61f8b2e9b8735e9374c5.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="2024092017098_ca5d96caca55a9e04bda2db342b8d75aee2e256f590e61f8b2e9b8735e9374c5" data-rendition-name="original" width="1984" height="1223" loading="lazy" alt="glauber-braga"><figcaption>Glauber Braga. Foto: Agência Câmara<span></span></figcaption></figure>

Sudeste

Tarcísio Motta suspende atividade de campanha para apoiar Glauber Braga

<p><b>247</b> - A pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (19), mostrou o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), na liderança com 59% das intenções de voto, seguido por Alexandre Ramagem (PL), que obteve 17%. Tarcísio Motta (Psol) registrou 7%.</p>
<p>Os dados indicaram que Marcelo Queiroz (PP) alcançou 2%. Quatro candidaturas obtiveram 1% cada: Rodrigo Amorim (União Brasil), Carol Sponza (Novo), Juliete Panjota (UP) e Cyro Garcia (PSTU). Os eleitores que não souberam responder somaram 4%. O quesito 'branco/nulo/nenhum' registrou 8%.</p>
<p>Foram entrevistados presencialmente 1.106 eleitores de 16 anos ou mais, entre os dias 17 e 18 de setembro. A pesquisa foi encomendada pela Folha de S.Paulo e pela Globo, e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo RJ-01318/2024.</p>

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Datafolha no Rio: Eduardo Paes lidera com 59% das intenções de voto

<p><b>247 – </b>Eduardo Paes (PSD) lidera com 60% das intenções de voto, de acordo com a nova pesquisa da Quaest, encomendada pela TV Globo e divulgada nesta quarta-feira (28). O levantamento indica que Paes venceria no primeiro turno na disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro, se a eleição fosse hoje.&nbsp;</p>
<p>Alexandre Ramagem (PL) aparece em segundo lugar com 9%, seguido por Tarcísio Motta (Psol), com 5%. Considerando a margem de erro de três pontos percentuais, Ramagem e Motta estão tecnicamente empatados.</p>
<p>Os demais candidatos, Cyro Garcia (PSTU) registra 3%, enquanto Rodrigo Amorim (União), Marcelo Queiroz (PP), Juliete Pantoja (UP) e Carol Sponza (Novo) marcam 1% cada um. Henrique Simonard (PCO) tem 0%.</p>
<p>O levantamento também mostra que 13% dos eleitores pretendem votar em branco ou nulo, e 6% estão indecisos.&nbsp;</p>
<p>O levantamento foi realizado entre 25 e 27 de agosto, com 1.140 eleitores na cidade do Rio de Janeiro. O registro na Justiça Eleitoral é RJ-08084/2024.</p>

Quaest no Rio de Janeiro: Com 60% dos votos, Eduardo Paes seria reeleito no 1º turno

<p><b>247 –</b> Uma pesquisa do <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/08/datafolha-paes-lidera-no-rio-com-56-contra-9-de-ramagem-e-7-de-tarcisio-motta.shtml"><u>Datafolha </u></a>realizada entre 20 e 21 de agosto aponta Eduardo Paes (PSD), atual prefeito do Rio de Janeiro, com 56% das intenções de voto para as eleições municipais de 2024. O número representa uma alta em relação à pesquisa de julho, quando ele tinha 53%.</p>
<p>Alexandre Ramagem (PL) aparece em segundo lugar com 9%, seguido por Tarcísio Motta (Psol), com 7%. Considerando a margem de erro de três pontos percentuais, os dois candidatos estão tecnicamente empatados.</p>
<p>Na sequência, estão Rodrigo Amorim (União Brasil) com 3%, Marcelo Queiroz (PP) com 2%, Cyro Garcia (PSTU) também com 2%, Juliete Panjota (UP) com 1% e Carol Sponza (Novo) com 1%. Henrique Simonard (PCO) não pontuou. Além disso, 13% dos eleitores indicaram que votariam em branco ou nulo, enquanto 5% estão indecisos.</p>
<p>Na pesquisa espontânea, em que os nomes dos candidatos não são mencionados, Paes lidera com 31%, Ramagem aparece com 6% e Motta com 2%.</p>
<p>Em um eventual segundo turno, Paes tem ampla vantagem. Contra Ramagem, ele obteria 68% das intenções de voto ante 18%, e contra Motta, Paes teria 62% ante 21%.</p>
<p>A pesquisa, encomendada pela Folha de S.Paulo e TV Globo, entrevistou 1.106 eleitores e foi registrada no TSE sob o protocolo RJ-07042/2024.</p>

Eleições municipais: Eduardo Paes lidera com 56% das intenções de voto no RJ, aponta Datafolha

<p><b>247 - </b>Pesquisa do instituto Prefab Future, divulgada nesta sexta-feira (2), sobre a disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro revela que o prefeito Eduardo Paes (PSD) lidera com 43,6% das intenções de voto. O deputado federal Alexandre Ramagem (PL) aparece em segundo lugar, com 6,9%, seguido por Tarcisio Motta, com 4%.&nbsp;</p>
<p>Outros candidatos como Marcelo Queiroz, Cyro Garcia e Rodrigo Amorim possuem, respectivamente, 2,3%, 2,1% e 1,7% das intenções de votos do eleitorado da capital fluminense. Carol Sponza tem 0,8%, Juliete Pantoja 0,6%, e Henrique Simonard não pontuou. Os indecisos somam 24,9% e os votos brancos e nulos chegam a 13,1%.</p>
<p>Considerando os votos válidos, se a eleição fosse hoje, Paes teria 70,3% e venceria no primeiro turno. A pesquisa foi realizada no dia 30 de julho, com 1.004 entrevistas, apresentando uma margem de erro de 3,1% e intervalo de confiança de 95%. Está registrada no TSE sob o número RJ-09640/2024.</p>

Paes lidera disputa pela Prefeitura do Rio com 43,6%, seguido de longe por Ramagem e Tarcísio, diz pesquisa

<p><b>247 – </b>O deputado federal Tarcísio Motta (Psol-RJ) declarou ao <a href="https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2024/05/27/nossa-atuacao-incomodava-a-vida-das-milicias-diz-tarcisio-motta-apos-lessa-afirmar-que-outros-politicos-do-psol-eram-monitorados-alem-de-marielle.ghtml">GLOBO</a> nesta segunda-feira (27) que a execução da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Gomes foi uma tentativa de intimidar a sigla.&nbsp;</p>
<p>“Nós já sabíamos das pesquisas que ele tinha feito na internet sobre o PSOL e também que a nossa atuação incomodava a vida das milícias no Rio”, afirmou. “Eles fizeram isso para nos intimidar, porém aí mesmo que nós não podíamos nos calar.”</p>
<p>Em delação à Polícia Federal, Ronnie Lessa, responsável pelos tiros que mataram a parlamentar, afirmou que o plano de espionar o partido não mirava apenas Marielle, mas também incluía outros políticos: Renato Cinco, Tarcísio Motta, Marcelo Freixo e Chico Alencar.</p>
<p>Lessa ainda admitiu ter aceitado participar do plano de matar a vereadora, proposto pelos mandantes Chiquinho e Domingos Brazão, em troca de dois loteamentos em Jacarepaguá, os quais renderiam mais de US$ 20 milhões em lucro.</p>
<p>“Não sei quais territórios seriam esses que o Lessa ganharia, mas a forma como a milícia age, avançando sobre áreas de proteção ambiental, é repreendida pelo PSOL. Nós defendemos que não haja grilagem e lutamos por isso”, disse Motta.</p>

"Fizeram isso para nos intimidar", diz Tarcísio Motta após delação de Lessa sobre monitoramento de políticos do Psol

<p><b>247 -</b>A delação homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de Ronnie Lessa, assassino confesso da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, trouxe à tona detalhes alarmantes sobre espionagem de figuras do Psol. Segundo Lessa, o plano de vigilância não visava apenas Marielle, mas também outros membros importantes do partido.</p>
<p>Durante seu depoimento à Polícia Federal, obtido pelo Fantástico, da TV Globo, Lessa afirmou que os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão foram os responsáveis por infiltrar Laerte Silva de Lima e sua esposa, Erileide Barbosa da Rocha, no Psol. O casal, descrito como um “braço armado” da milícia de Rio das Pedras, atuava diretamente para obter informações sobre as atividades internas do partido, explica o <a href="https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/05/27/ronnie-lessa-diz-que-espiao-no-psol-monitorou-outros-politicos.ghtml">g1</a>.</p>
<p>“O Domingos, por exemplo, não tem papas na língua. Ele simplesmente fala que colocou, digamos assim, um espião no Psol, no partido da Marielle. E o nome desse espião seria Laerte, que é uma pessoa do Rio das Pedras, que depois eu soube se tratar de um miliciano. Uma pessoa responsável por várias atividades da milícia lá. E essa pessoa trazia informações para os irmãos com relação ao Psol em si,” declarou Ronnie Lessa em depoimento.</p>
<p>Além de Marielle, a espionagem se estendia a outros políticos do Psol. Nomes como Marcelo Freixo, Renato Cinco e Tarcísio Motta também eram alvos de interesse. "Ele falava sempre do Marcelo Freixo. Falava do Renato Cinco. Tarcísio Motta... E demonstrava, assim, um interesse diferenciado por essas pessoas," continuou Lessa.</p>
<p>Em resposta às revelações, Marcelo Freixo declarou que Ronnie Lessa “é um psicopata.” “Quantas pessoas ele matou antes da Marielle? A psicopatia dessa pessoa, bem como sua covardia, se somam a um Rio de Janeiro onde crime, polícia e política não se separam,” afirmou.</p>
<p>A filiação de Laerte e Erileide ao Psol ocorreu em abril de 2017, coincidindo com o período em que Lessa começou a pesquisar na internet sobre Marcelo Freixo, uma das figuras mais proeminentes do partido. Em 2019, Lessa admitiu ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) ter buscado informações sobre o então deputado federal.</p>
<p>O Psol, por sua vez, declarou que o casal foi expulso do partido em dezembro de 2020. “Sua real atuação já era de conhecimento do partido desde meados de 2019, mas não foram tomadas iniciativas por estarem sob investigação. Os fatos mostram que as milícias não possuem limites em sua atuação criminosa e contam, por muitas vezes, com o apoio de agentes do Estado, quando eles próprios não o são,” disse o partido em nota oficial.</p>

Além de Marielle, Freixo, Renato Cinco e Tarcísio Motta eram monitorados, diz Ronnie Lessa

<p><b>247 -</b> Uma nova pesquisa divulgada pelo instituto Prefab Future nesta quinta-feira (2) revela a atual distribuição da intenção de votos para a prefeitura do Rio de Janeiro. Eduardo Paes segue como líder, mantendo uma significativa margem sobre os demais candidatos, com 35% das intenções de voto. Em segundo lugar está Tarcísio Motta, com 5,4%.</p>
<p>Os dados, coletados nos dias 27 e 28 de abril, por meio de 1.019 entrevistas, mostram uma polarização entre os candidatos. Atrás de Eduardo Paes e Tarcísio Motta, estão Alexandre Ramagem com 3,2%, Otoni de Paula com 3,1%, Marcelo Queiroz com 2,6%, Rodrigo Amorim com 2,5%, Pedro Duarte com 1,2%, e Cyro Garcia com 0,8%.</p>
<p>É importante ressaltar que, no limite da margem de erro, alguns candidatos estariam tecnicamente empatados. No entanto, se a eleição fosse realizada hoje, Eduardo Paes venceria em primeiro turno com 65,1% dos votos válidos.</p>
<p>João Nonato, cientista político do instituto Prefab Future, comentou sobre a percepção dos candidatos nas diferentes camadas sociais: "Verificamos que nas áreas mais carentes, comunidades e de densidade populacional relevante há um completo desconhecimento sobre os candidatos que disputam com o prefeito Eduardo Paes."</p>
<p>Nonato também destacou a variação na aprovação do prefeito Eduardo Paes, observando um aumento na rejeição e uma diminuição da aprovação, sugerindo a possibilidade de uma tendência de queda, que poderia ser esclarecida por pesquisas qualitativas.</p>
<p>O instituto Prefab Future ganhou destaque por acertar o resultado das eleições para governador em 2022, assim como a vitória de Wilson Witzel em 2018. A pesquisa está registrada no TSE sob o número RJ-02778/2024 e tem margem de erro de 3,1%, com intervalo de confiança de 95%. <b>Confira os dados:&nbsp;</b></p>
<h3>ESPONTÂNEA:</h3>
<ul>
  <li>EDUARDO PAES – 23.9%</li>
  <li>Alexandre Ramagem – 1,7%</li>
  <li>Tarcisio Motta - 0,9%</li>
  <li>Otoni de Paula &nbsp;– 0,5%</li>
  <li>Marcelo Freixo - 0,4%</li>
  <li>Cesar Maia - 0,2%</li>
  <li>Cyro Garcia - 0,2%</li>
  <li>Flavio Bolsonaro – 0,2%</li>
  <li>Jair Bolsonaro – 0,2%</li>
  <li>Lula – 0,2%</li>
  <li>Não sabe ou indeciso – 56,3%</li>
  <li>Branco ou Nulo: 12,6%</li>
  <li>Outros - 1,8%</li>
</ul>
<p><br/></p>
<h3>ESTIMULADA:</h3>
<ul>
  <li>EDUARDO PAES – 35%</li>
  <li>Tarcísio Motta – 5,4%</li>
  <li>Alexandre Ramagem - 3,2%</li>
  <li>Otoni de Paula – 3,1%</li>
  <li>Marcelo Queiroz – 2,6%</li>
  <li>Rodrigo Amorim – 2,5%</li>
  <li>Pedro Duarte – 1,2%\</li>
  <li>Cyro Garcia – 0,8%</li>
  <li>Branco ou nulo – 17,8%</li>
  <li>Não sabe ou Indeciso - 28,4%</li>
</ul>
<p><br/></p>
<h3>REJEIÇÃO (única):</h3>
<ul>
  <li>EDUARDO PAES – 22%</li>
  <li>Cyro Garcia– 10,3%</li>
  <li>Tarcísio Motta – 9,1%</li>
  <li>Alexandre Ramagem – 4,5%</li>
  <li>Marcelo Queiroz - 2,7%</li>
  <li>Pedro Duarte - 2,6%</li>
  <li>Rodrigo Amorim - 2,6%</li>
  <li>Otoni de Paula - 2%</li>
  <li>Não rejeito nenhum – 12%</li>
  <li>Não sabe/Indeciso – 32,2%</li>
</ul>
<p><br/></p>
<h3>VOTOS VÁLIDOS:</h3>
<ul>
  <li>EDUARDO PAES – 65,1%</li>
  <li>Tarcísio Motta – 10%</li>
  <li>Alexandre Ramagem - 6,%</li>
  <li>Otoni de Paula – 5,8%</li>
  <li>Marcelo Queiroz – 4,8%</li>
  <li>Rodrigo Amorim – 4,6%</li>
  <li>Pedro Duarte – 2,2%%</li>
  <li>Cyro Garcia – 1,5%</li>
</ul>

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