<p><b>247 – </b>Hackers roubaram pelo menos R$ 400 milhões em 29 de agosto após invadirem o ambiente do Pix operado pela Sinqia, empresa brasileira de softwares bancários adquirida pela Evertec. A informação foi divulgada inicialmente pelo portal <b>NeoFeed</b> e <a href="https://brazilstockguide.com/2025/08/30/hsbc-sinqia-evertec-400m-hack-reports/">repercutida pelo <b>Brazil Stock Guide</b></a>. Relatos de mercado citam o HSBC como a instituição mais afetada, mas até o momento não houve confirmação oficial.</p>
<p>De acordo com a Sinqia, a atividade suspeita foi detectada no mesmo dia e uma investigação forense foi imediatamente iniciada. A companhia informou que o ataque foi restrito ao sistema do Pix e não comprometeu outras plataformas nem expôs dados pessoais de clientes.</p>
<h2>Comunicado da Sinqia</h2>
<p>Em nota oficial, a empresa explicou as medidas adotadas para conter o incidente:</p>
<blockquote>&nbsp;“Nossa equipe atuou de forma imediata e iniciou uma investigação para identificar a causa. Já estamos em contato com os clientes afetados, que envolvem um número limitado de instituições financeiras”, afirmou a Sinqia.<br/>
 “Neste momento, confirmamos que a violação está restrita ao sistema do Pix. Não há indícios de que dados pessoais tenham sido comprometidos.”</blockquote>
<p>A companhia acrescentou que desconectou seu sistema do Pix da rede do Banco Central e iniciou a reconstrução da plataforma em um novo ambiente considerado mais seguro. A restauração completa do serviço dependerá de aprovação da autoridade monetária.</p>
<h2>Impacto e repercussões</h2>
<p>Nem o HSBC, citado nos relatórios de mercado, nem o Banco Central do Brasil comentaram oficialmente o episódio até agora. O caso chama atenção por ocorrer pouco mais de um mês após outro ataque de grandes proporções, que mirou a C&amp;M Software em julho, resultando em prejuízos superiores a R$ 1 bilhão.</p>
<p>Ambos os ataques expõem vulnerabilidades na chamada <b>cadeia de “banking as a service”</b>, que conecta bancos e fintechs ao sistema de pagamentos instantâneos. Especialistas apontam que, embora o Pix seja considerado uma inovação de sucesso global, sua crescente dependência de intermediários tecnológicos amplia a superfície de risco para cibercriminosos.</p>
<h2>Histórico da empresa</h2>
<p>A Sinqia, antes listada na B3 sob o código SQIA3, foi adquirida em outubro de 2023 pela porto-riquenha Evertec (NYSE: EVTC), em uma transação avaliada em aproximadamente US$ 591 milhões (cerca de R$ 2,8 bilhões). A empresa atua como fornecedora estratégica de soluções para bancos e instituições financeiras, desempenhando papel central na operação de sistemas críticos como o Pix.</p>

Redação Brasil 247

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Hackers roubam R$ 400 milhões em ataque ao Pix; HSBC é citado como alvo

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