247 – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (2) que funcionários federais podem ser demitidos e projetos poderão ser cancelados se a paralisação parcial do governo continuar. A declaração foi dada em entrevista à rede OAN, repercutida pela Reuters.
“Pode haver demissões em massa, e isso é culpa deles”, disse Trump, em referência aos democratas no Congresso. O republicano comentou um memorando recente do Escritório de Gestão e Orçamento, que elevou as perspectivas de cortes de pessoal. “Poderíamos cortar projetos que eles queriam, projetos favoritos, e eles seriam cortados permanentemente”, acrescentou. Segundo ele, há autorização para suspender iniciativas “que nunca deveriam ter sido aprovadas em primeiro lugar” e que provavelmente isso será feito.
<h2>Paralisação e disputa política</h2>
O governo federal entrou em paralisação parcial na quarta-feira (1º), após o fracasso do Congresso em aprovar um acordo de financiamento. Apenas serviços considerados essenciais continuam funcionando. Trump responsabilizou diretamente a oposição democrata pela crise.
<h2>Tarifas e promessa de reembolso à população</h2>
O presidente também reforçou sua política tarifária, dizendo que a arrecadação com novas taxas de importação poderia chegar a US$ 1 trilhão por ano, valor muito acima da estimativa oficial do secretário do Tesouro, Scott Bessent, que projetou no máximo US$ 500 bilhões anuais.
Segundo dados do Tesouro dos EUA, a dívida federal já soma US$ 37,64 trilhões, e Trump afirmou que parte das receitas tarifárias seria destinada a reduzir esse montante. Além disso, sugeriu a possibilidade de distribuir diretamente parte desses recursos à população norte-americana.
“Também podemos fazer uma distribuição para o povo, quase como um dividendo para o povo dos Estados Unidos”, disse o presidente. “Estamos pensando em talvez US$ 1.000 a US$ 2.000. Seria ótimo.”
<h2>Impasse continua</h2>
Enquanto a disputa com os democratas se acirra, não há perspectiva imediata para o fim da paralisação do governo. A ameaça de demissões em massa e cortes permanentes de projetos amplia a tensão política em Washington, em um momento em que Trump busca consolidar sua agenda econômica baseada no aumento de tarifas e na promessa de alívio financeiro direto para os cidadãos.

Redação Brasil 247

O presidente dos EUA, Donald Trump, senta-se no Salão Oval para assinar uma ordem executiva sobre IA e pesquisa sobre câncer pediátrico, na Casa Branca, Washington, DC, EUA, 30 de setembro de 2025.

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Mundo

Trump ameaça cortar projetos e demitir servidores em meio à paralisação do governo

247 - A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil informou, nesta quarta-feira (1º), que a conta oficial no X (antigo Twitter) deixará de ser atualizada regularmente devido à paralisação orçamentária do governo norte-americano. A medida foi anunciada em comunicado oficial.
Segundo a representação diplomática, o perfil só será utilizado para alertas de segurança considerados urgentes. “Devido à paralisação orçamentária, esta conta do X não será atualizada regularmente até a retomada total das operações, exceto para informações urgentes de segurança”, diz a nota.
<h2>Serviços de vistos e passaportes sob risco</h2>
Ainda de acordo com a embaixada, a emissão de vistos no Brasil poderá ser suspensa nos próximos dias. A continuidade do atendimento dependerá da disponibilidade de recursos financeiros do governo dos Estados Unidos. “Os serviços de passaporte e visto programados nos Estados Unidos e em Embaixadas e Consulados dos EUA no exterior continuarão enquanto a situação permitir”, destacou o comunicado.
O alerta é especialmente relevante para brasileiros que aguardam agendamento ou processamento de vistos, já que o serviço pode ser interrompido a qualquer momento. A recomendação é que os solicitantes acompanhem os comunicados oficiais para se manterem atualizados sobre possíveis alterações.
<h2>Shutdown nos Estados Unidos</h2>
A crise decorre da paralisação de grande parte das operações do governo norte-americano, iniciada nesta quarta-feira (1º), após o fracasso de um acordo de financiamento entre o Congresso e a Casa Branca. O bloqueio orçamentário suspende atividades essenciais e ameaça impactar a economia e a vida cotidiana da população.
A medida foi tomada poucas horas depois de o Senado rejeitar uma proposta emergencial que manteria o funcionamento do governo até 21 de novembro. A falta de consenso entre democratas e republicanos — centrada na renovação de subsídios de saúde que expiram no fim do ano — levou à interrupção de serviços e ao afastamento temporário de milhares de servidores públicos.

Guilherme Levorato

Bandeira dos EUA no Departamento de Justiça - 15/12/2020   

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Embaixada dos EUA anuncia paralisação de serviços por 'apagão' orçamentário

247 - Às vésperas de uma reunião decisiva na Casa Branca com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, líderes democratas sinalizaram nesta segunda-feira (29) a possibilidade de um acordo temporário para impedir a paralisação do governo federal, que pode começar já nesta quarta-feira.
Segundo a agência Reuters, fontes ligadas à bancada democrata no Senado afirmaram que Chuck Schumer e outros parlamentares avaliam propor a extensão do financiamento do governo por um período de sete a dez dias, além do prazo final da meia-noite de terça-feira (04h de quarta-feira em Brasília). O objetivo seria ganhar tempo para negociar um consenso mais duradouro.
<h3>Pressão no Congresso</h3>
A medida, no entanto, depende de apoio do Partido Republicano e da aprovação na Câmara dos Representantes, controlada pela oposição. Os democratas condicionam a prorrogação à preservação de benefícios de saúde que estão prestes a expirar, enquanto os republicanos insistem em tratar orçamento e saúde como questões separadas.
O líder republicano no Senado, John Thune, elevou a pressão ao marcar para terça-feira a votação de um projeto que prevê a manutenção do governo até 21 de novembro, sem incluir medidas sobre saúde. “É com os democratas”, afirmou o senador de Dakota do Sul, destacando que precisa de ao menos sete votos democratas para aprovar a proposta.
<h3>Impactos de um possível shutdown</h3>
Caso não haja acordo, milhares de servidores públicos poderão ser afastados, atingindo desde a NASA até os parques nacionais. Tribunais federais podem ser obrigados a fechar e repasses para pequenas empresas correm risco de atraso.
O impasse gira em torno de US$ 1,7 trilhão em gastos discricionários, que financiam agências e representam cerca de um quarto do orçamento total de US$ 7 trilhões do governo norte-americano. O restante é destinado a programas de saúde, previdência e pagamento da dívida, que já alcança US$ 37,5 trilhões.
<h3>Saúde no centro da disputa</h3>
A atual disputa está concentrada nos subsídios ligados ao Affordable Care Act (Obamacare). Se não forem renovados, aproximadamente 24 milhões de norte-americanos terão aumento nos custos de seus planos de saúde ainda neste ano. O líder democrata na Câmara, Hakeem Jeffries, defendeu a necessidade de tornar permanentes os benefícios fiscais que reduzem os preços das apólices.
“Achamos inaceitável simplesmente aceitar o plano republicano de continuar a atacar e desmontar o sistema de saúde”, declarou Jeffries em coletiva nesta segunda-feira.
Thune rebateu, afirmando que o foco deve ser evitar a interrupção do financiamento do governo. “Grandes decisões não devem ser tomadas às pressas”, escreveu em artigo publicado no Washington Post.
<h3>Risco político em ano pré-eleitoral</h3>
Com as eleições legislativas de 2026 no horizonte, os democratas buscam capitalizar o tema da saúde para mobilizar sua base. No entanto, assessores do partido reconhecem reservadamente que um shutdown pode gerar desgaste se não conseguirem convencer a opinião pública de que os republicanos são os responsáveis pelo impasse.
O histórico reforça a preocupação: desde 1981, já ocorreram 14 paralisações parciais do governo, em sua maioria breves. A mais longa foi em 2018 e 2019, durante a primeira gestão de Trump, quando o bloqueio se estendeu por 35 dias em razão de um impasse sobre imigração.

Luis Mauro Filho

Prédio do Capitólio dos EUA .04/12/2020

EUA: Democratas articulam saída temporária para evitar paralisação do governo

247 – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu nesta sexta-feira (20) que o governo federal pode enfrentar uma paralisação a partir de 1º de outubro, caso republicanos e democratas não cheguem a um consenso sobre o projeto de lei que garante o financiamento da máquina pública. As declarações foram feitas na Casa Branca e foram repercutidas pela agência TASS.
“Vamos continuar conversando com os democratas, mas acho que o país pode acabar fechado por um período de tempo”, afirmou Trump. O presidente acrescentou que, mesmo em caso de shutdown, programas considerados essenciais não seriam interrompidos: “Nós vamos cuidar das Forças Armadas, vamos cuidar da Previdência Social, vamos cuidar das coisas que precisamos cuidar”.
Trump também aproveitou para criticar os democratas, dizendo que “muitas das coisas pelas quais eles lutam, que em muitos casos não são muito boas, não poderão ser financiadas” durante uma paralisação. “Vamos observar como eles lidam com isso perante seus eleitores”, completou.
Segundo o presidente, para que o governo continue sendo financiado, o projeto já aprovado pela Câmara dos Representantes também precisa passar pelo Senado. “Mas no Senado nós temos 53 republicanos no total e precisamos de 60 votos. Isso significa que precisamos de votos democratas [a favor do projeto redigido pelos republicanos]. E eu não sei se é possível fazer um acordo com essas pessoas”, declarou.
Mais cedo, o Senado rejeitou duas propostas de financiamento: a apresentada pelos republicanos recebeu 48 votos, enquanto a dos democratas obteve 47. O impasse eleva o risco de shutdown, sobretudo porque o Congresso entrará em recesso na próxima semana.
Em março, Trump havia assinado uma lei que estendeu o financiamento do governo até 30 de setembro, evitando uma paralisação prevista para 15 de março. Caso o impasse atual não seja resolvido, diversos órgãos e programas federais podem ser suspensos, assim como os salários de centenas de milhares de servidores, que seriam colocados em licença não remunerada.
Desde 1977, os Estados Unidos enfrentaram mais de 20 interrupções no financiamento do governo devido a disputas entre a Casa Branca e o Congresso. A mais longa ocorreu durante o primeiro mandato de Trump, entre 22 de dezembro de 2018 e 25 de janeiro de 2019, totalizando 35 dias de shutdown.

Presidente dos EUA, Donald Trump, durante visita ao Reino Unido - 18/09/2025 

Trump admite possibilidade de paralisação do governo dos EUA a partir de 1º de outubro

247 - O Senado dos EUA avançou, nesta sexta-feira (15), o projeto de lei de financiamento provisório que estende os recursos federais até 30 de setembro. A medida, já aprovada pela Câmara dos Deputados, segue agora para sanção do presidente Donald Trump.​ As informações são do portal <a href="https://abcnews.go.com/Politics/schumer-defends-support-gop-funding-bill-ahead-senate/story?id=119799590">ABC News</a>.
A votação teste no Senado registrou 62 votos favoráveis e 38 contrários, superando os 60 necessários para a aprovação. Dez senadores democratas uniram-se aos republicanos para avançar com o projeto, apesar das divergências internas no partido.​
O líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, que inicialmente se posicionara contra o projeto, justificou sua mudança de postura durante discurso no plenário na manhã de sexta-feira. Ele destacou que, embora considere o projeto de resolução contínua uma "má proposta", uma paralisação do governo seria uma alternativa ainda mais prejudicial ao país.​
Schumer expressou preocupação de que uma paralisação ampliaria o poder do presidente Trump e do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado por Elon Musk, permitindo-lhes "destruir serviços governamentais vitais em um ritmo significativamente mais rápido". Ele alertou que, durante um shutdown, Trump e Musk teriam autoridade para determinar quais funcionários federais são essenciais, potencialmente resultando em demissões e fechamento de agências federais.​
"Uma paralisação daria a Donald Trump e a Elon Musk as chaves da cidade, do estado e do país", afirmou Schumer. "Eles estariam livres para destruir serviços governamentais vitais em um ritmo muito mais rápido e em um campo de destruição muito mais amplo."​
O líder democrata enfatizou que Musk já manifestou interesse em uma paralisação, visando avançar sua agenda de redução drástica do governo federal. Schumer destacou que, em caso de shutdown, o DOGE estaria preparado para "explorar a crise para máxima destruição".​
"Uma paralisação seria a melhor distração que Donald Trump poderia pedir", concluiu Schumer, ressaltando os riscos de conceder poderes excessivos ao executivo em meio a uma crise governamental.​

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