247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira (23) um decreto que promete divulgar ao público todos os registros relacionados aos assassinatos de John F. Kennedy, Robert F. Kennedy e Martin Luther King Jr..&nbsp;
"Tudo será revelado", declarou Trump a jornalistas ao assinar o decreto no Salão Oval da Casa Branca.
"Mais de 50 anos após os assassinatos do presidente John F. Kennedy, do senador Robert F. Kennedy e do reverendo Dr. Martin Luther King Jr., o governo federal ainda não divulgou ao público todos os seus registros relacionados a esses eventos", diz a ordem executiva, citada pela agência Sputnik.
"As famílias deles e o povo americano merecem transparência e verdade. É do interesse nacional liberar finalmente todos os registros relacionados a esses assassinatos sem demora", diz o texto.
A principal agência de inteligência dos EUA, a Central Intelligence Agency (CIA), teve um papel no assassinato do então presidente John F. Kennedy em 1963, segundo seu sobrinho Robert F. Kennedy Jr., secretário de Saúde da nova administração Trump, pendente aprovação. Uma comissão especial criada para investigar o assassinato, mais conhecida como Comissão Warren, concluiu que Kennedy foi morto por Lee Harvey Oswald, que também foi assassinado dois dias depois.
O assassinato do líder dos direitos civis e pastor Martin Luther King Jr., em 1968, teve a participação da CIA, do Departamento Federal de Investigação-FBI e do exército, mas as evidencias teriam sido rapidamente encobertas, segundo um advogado da família, William Pepper.&nbsp;
O senador Robert Kennedy foi assassinado em 1968.

Leonardo Sobreira

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Mundo

Trump ordena liberação de documentos confidenciais sobre os assassinatos de JFK e Martin Luther King Jr.

247 - Robert F. Kennedy Jr., sobrinho do ex-presidente John F. Kennedy, pode estar prestes a tomar uma decisão surpreendente em sua campanha presidencial de 2024. De acordo com a <a href="https://www.bbc.com/news/articles/cwy7370nxz9o">BBC</a>, Kennedy estaria considerando encerrar sua candidatura como independente para apoiar o ex-presidente Donald Trump na disputa contra os candidatos democratas, Kamala Harris e Tim Walz.
Fontes como as redes ABC e NBC indicam que Kennedy fará um anúncio nesta sexta-feira (23), no qual poderá endossar Trump publicamente. A possibilidade de tal movimento político surgiu após comentários feitos por Nicole Shanahan, sua companheira de chapa, que alegou que o Partido Democrata teria tentado "sabotar" a campanha de Kennedy. Shanahan também sugeriu que unir forças com Trump poderia ser uma das poucas opções viáveis para evitar uma possível presidência de Kamala Harris, considerada um "risco" por eles.
Robert F. Kennedy Jr., que vem enfrentando diversos desafios em sua campanha, como dificuldades para incluir seu nome nas cédulas eleitorais estaduais e a arrecadação de fundos, afirmou estar disposto a dialogar com líderes de qualquer partido político para avançar com suas propostas. Trump, por sua vez, já expressou abertura para uma aliança com Kennedy, chamando-o de "um cara brilhante e muito inteligente" em uma entrevista recente.
Uma eventual união entre Kennedy e Trump poderia ter consequências significativas para a política americana. Além de fortalecer a campanha republicana, Kennedy, cotado para diretor da CIA em uma administração Trump, teria acesso a documentos sigilosos sobre os assassinatos de seu pai, o ex-procurador-geral dos Estados Unidos Robert F. Kennedy, e de seu tio, o ex-presidente John F. Kennedy, um tema que há décadas alimenta teorias da conspiração e intriga o público. Isso adicionaria uma camada extra de complexidade a essa aliança, trazendo à tona questões não resolvidas do passado que poderiam influenciar o futuro político dos Estados Unidos.
O filho de Trump, Donald Trump Jr., disse durante uma entrevista que "adoraria a ideia" de Kennedy Jr. se juntar a um futuro governo Trump. "Adoro a ideia de dar a ele algum tipo de papel em alguma entidade importante ou algo assim e deixá-lo explodir tudo".

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Kennedy deve apoiar Trump com a promessa de ser o próximo diretor da CIA

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