247 - Junho, o mês do Orgulho LGBTQIA+, é um momento potente de visibilidade e celebração das conquistas da comunidade. No entanto, é também um período crucial para lançar luz sobre as violações de direitos que persistem – especialmente quando o assunto é moradia digna. Dados recentes revelam uma realidade alarmante: para muitas pessoas LGBTQIA+, o lar não é sinônimo de acolhimento, mas de rejeição e violência.
O levantamento “Sem moradia digna, não há justiça de gênero” da Habitat para a Humanidade Brasil traz um dado do Centro de Estudos de Cultura Contemporânea (CEDEC), de 2021, que diz que no município de São Paulo, por exemplo, 29% das pessoas trans e não binárias saem de casa antes dos 15 anos. O principal motivo? A rejeição familiar. Essa expulsão precoce do ambiente doméstico empurra essa juventude para situações de vulnerabilidade extrema, como a informalidade, a precariedade habitacional e o risco constante de violência.
A exclusão começa em casa, mas não termina ali. O levantamento traz, ainda, um dado do Instituto Pólis (2024), que 60% das vítimas de violência LGBTfóbica são agredidas por familiares ou pessoas conhecidas e, segundo registros da Polícia Civil e notificações dos serviços de saúde de São Paulo, entre 2015 e 2022, 49% das violências contra pessoas LGBTQIA+ ocorreram dentro da própria residência.
Esses dados escancaram uma ferida social: a negação do direito à moradia segura e digna para pessoas LGBTQIA+, especialmente para aquelas que rompem padrões heteronormativos. A moradia, muitas vezes tratada apenas como questão de infraestrutura urbana, é, nesse contexto, uma questão de justiça social e de sobrevivência que precisa também ter um olhar sobre gênero e raça. Sem um lugar seguro para viver, essas pessoas têm negado, também, o acesso a outros direitos, como educação, saúde, trabalho e ao exercício pleno da cidadania.

Guilherme Levorato

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Brasil

Mês do Orgulho: 49% das violências contra LGBTQIA+ ocorrem dentro de casa

247 - A pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (3), mostrou que o índice de rejeição do candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal é de 53%. Eram 48% em 26 de setembro. Ele é o mais rejeitado entre as dez candidaturas para o Executivo da capital paulista.
Em segundo lugar no quesito rejeição ficou o apresentador José Luiz Datena (PSDB), com 39% (eram 36%). Em terceiro, apareceu Guilherme Boulos (PSOL), com 38% (mesmo percentual). O prefeito Ricardo Nunes (MDB) teve 23% (eram 21%), e Tabata Amaral (PSB), 14% (eram 16%).
A candidatura de Marina Helena (Novo) foi a sexta mais rejeitada, com 10% (eram 13%), seguida por João Pimenta (PCO), com 10% (eram 14%). Bebeto Haddad (DC) apareceu com 9% de rejeição (eram 12%), seguido por Altino Prazeres (PSTU), com 7% (eram 11%), e por Ricardo Senese (UP), com 6% (eram 8%).
Os eleitores que disseram rejeitar todos os candidatos ou afirmaram que não votam em postulação alguma representaram 1% dos entrevistados. De acordo com a pesquisa, encomendada pela Globo e pela Folha de S.Paulo, 1% votaria em qualquer um ou não rejeitaria candidatura alguma. Os que não souberam responder somaram 2%.
Foram entrevistadas 1.806 pessoas de 16 anos ou mais em São Paulo entre os dias 1º e 3 de outubro de 2024. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

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Sudeste

Rejeição a Pablo Marçal aumenta e vai a 53% em SP, mostra Datafolha

247 - Ministro do Turismo de dezembro de 2020 a 31 de março de 2022, no governo Jair Bolsonaro (PL), Gilson Machado (PL) lidera o índice de rejeição em Recife (PE). De acordo com a pesquisa Datafolha, 43% dos eleitores afirmaram que não votariam no político bolsonarista.
A candidata Ludmila (UP) teve o segundo maior percentual de rejeição na capital pernambucana, com 35%. Daniel Coelho (PSD) apresentou 34%, Tecio Teles (Novo), 30%, e Dani Portela (PSOL), 29%.
Segundo as estatísticas, Victor Assis (PCO) e Simone Fontana (PSTU) têm 27% de rejeição cada. O prefeito do Recife, João Campos (PSB), apareceu com 7%. Os eleitores que afirmaram votar em qualquer candidato ou que não rejeitam nenhum somaram 2%, mesmo percentual daqueles que rejeitam todos. Os entrevistados que não souberam responder representaram 4%.
Foram entrevistados 910 eleitores na capital pernambucana entre terça (17) e quarta (18). Encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo", a pesquisa tem um nível de confiança de 95% e foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número PE-02953/2024.

Nordeste

Ex-ministro de Bolsonaro lidera índice de rejeição em Recife, mostra Datafolha

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Mês do Orgulho: 49% das violências contra LGBTQIA+ ocorrem dentro de casa

Rejeição a Pablo Marçal aumenta e vai a 53% em SP, mostra Datafolha

Ex-ministro de Bolsonaro lidera índice de rejeição em Recife, mostra Datafolha

Cortes 247

Revista Brasil 247

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