<p><b>247 </b>- O ministro do Esporte, André Fufuca, anunciou que não pretende deixar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apesar da pressão do seu partido, o Progressistas (PP), para que entregue o cargo. Em nota, Fufuca declarou que continuará atuando em defesa da governabilidade e ressaltou que sua atuação está acima de disputas internas. As informações são do jornal<a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/10/08/fufuca-ignora-punicao-do-pp-e-diz-que-vai-seguir-no-governo-lula-contribuir-com-a-governabilidade.ghtml"> O Globo</a>.</p>
<p>“Seguirei contribuindo de forma construtiva e dedicada para a boa gestão e governabilidade do país, lado a lado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O meu trabalho e a minha atuação estão, inequivocamente, acima de quaisquer questões e disputas partidárias internas”, afirmou Fufuca.</p>
<h2><b>Punição dentro do PP</b></h2>
<p>A decisão do ministro de permanecer no cargo contrariou a determinação da Executiva Nacional do PP, que estabeleceu a saída de seus integrantes do governo. Em resposta, o presidente da legenda, senador Ciro Nogueira, anunciou a destituição de Fufuca do comando do diretório estadual do Maranhão, seu reduto eleitoral, além da perda da vice-presidência nacional do partido.</p>
<p>“Diante da decisão de desobedecer a orientação da Executiva Nacional do partido e permanecer no Ministério do Esporte, o ministro André Fufuca fica, a partir de agora, afastado de todas as decisões partidárias”, declarou Nogueira em nota oficial. Ele ainda acrescentou que o diretório maranhense passará a ser controlado pelo União Brasil, parceiro do PP em uma nova federação partidária.</p>
<h2><b>Apoio a Lula e críticas às divergências internas</b></h2>
<p>Sem citar diretamente os dirigentes da legenda, Fufuca criticou o que classificou como “divergências” internas. “A pauta do desenvolvimento social e econômico do Maranhão e do Brasil está acima de quaisquer divergências. Meu posicionamento continuará firme, seguindo focado na tarefa de entregar políticas públicas eficazes”, reforçou o ministro.</p>
<p>Em evento do programa Minha Casa, Minha Vida em Imperatriz (MA), ao lado do presidente Lula, Fufuca foi ainda mais explícito: “O importante não é justificar o erro, o importante é evitar que ele se repita. Em 2022, eu cometi um erro. Agora, em 2026, pode ser que o meu corpo esteja amarrado, mas a minha alma, o meu coração e a minha força de vontade estarão livres para brigar e ajudar Luiz Inácio Lula da Silva a ser presidente do Brasil”.</p>
<h2><b>Cenário eleitoral e disputas no Centrão</b></h2>
<p>A movimentação ocorre em meio às articulações para as eleições de 2026. O PP e o União Brasil buscam ampliar sua influência e avaliam apoiar uma eventual candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ao Palácio do Planalto. Nesse contexto, a manutenção de Fufuca no ministério é vista como um desafio à cúpula partidária.</p>
<p>Segundo interlocutores, o ministro aposta no apoio de Lula para viabilizar sua candidatura ao Senado pelo Maranhão, além de esperar uma futura reaproximação com Ciro Nogueira, de quem já foi aliado próximo.</p>
<h2><b>Estratégia do Planalto</b></h2>
<p>Enquanto isso, Lula tem reforçado a aproximação com setores do Centrão, mesmo diante das resistências das lideranças do PP e do União Brasil. O presidente deixou claro que não pretende ceder a pressões externas para mudanças em sua equipe ministerial. Em reunião recente, Lula afirmou que não “implorará” por apoio e criticou dirigentes dessas legendas por não defenderem o governo em eventos partidários.</p>

Otávio Rosso

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Brasil

Fufuca ignora punição do PP e reafirma apoio a Lula

<p><b>247 </b>- O ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA), foi afastado nesta quarta-feira (8) das funções internas do Progressistas. A medida foi confirmada em nota oficial divulgada pelo presidente nacional do partido, Ciro Nogueira.</p>
<p>De acordo com informações publicadas pelo <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/10/08/fufuca-afastado.ghtml"><i>g1</i></a>, a decisão atinge também o diretório estadual do Maranhão, onde Fufuca exercia liderança. A intervenção partidária ocorre após o ministro ignorar o ultimato da legenda para que deixasse o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).</p>
<h2><b>Nota oficial</b></h2>
<p>No comunicado, Ciro Nogueira afirmou que, por descumprir a determinação da Executiva Nacional e permanecer no ministério, o parlamentar está afastado de todas as decisões internas e da vice-presidência nacional da legenda. O texto também destaca que será feita uma intervenção no diretório do Progressistas no Maranhão, removendo Fufuca da presidência estadual.</p>
<p>A nota ainda reforça a posição da legenda em relação ao governo federal. "O partido reitera o posicionamento de que não faz e não fará parte do atual governo, com o qual não nutre qualquer identificação ideológica ou programática".</p>
<h2><b>Declarações de Fufuca e apoio a Lula</b></h2>
<p>Apesar da pressão, Fufuca manteve sua posição de seguir no governo. Nesta segunda-feira (6), durante evento ao lado do presidente Lula no Maranhão, o ministro declarou: "Eu estou com Lula".</p>
<p>A manifestação pública de apoio ocorreu mesmo após a federação formada por União Brasil e Progressistas ter determinado, em setembro, que seus filiados se desligassem de cargos no Executivo.</p>
<p>O afastamento faz parte de um movimento estratégico da federação partidária, que inclui o União Brasil e o PP, voltado para a eleição presidencial de 2026. O objetivo é marcar distanciamento da gestão de Lula e consolidar posição de oposição.</p>
<p>Na mesma data do anúncio sobre Fufuca, o ministro do Turismo, Celso Sabino, confirmou que permanecerá no cargo, contrariando a orientação do União Brasil.</p>

Fufuca fica no governo Lula e é afastado do PP

<p><b>247 - </b>O ministro do Esporte, André Fufuca, intensificou a liberação de recursos da pasta em setembro e concentrou a maior parte dos investimentos em seu estado natal, o Maranhão. O movimento ocorre em meio à pressão do Progressistas (PP), seu partido, para que abandone o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).</p>
<p>De acordo com levantamento da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2025/10/fufuca-turbina-repasses-a-reduto-eleitoral-apos-partido-pressiona-lo-a-deixar-governo-lula.shtml">Folha de S.Paulo</a>, com base em dados do portal Siga Brasil, mantido pelo Senado, Fufuca destinou R$ 82 milhões neste ano a 75 municípios maranhenses — o que representa 66% de toda a verba de investimentos sob sua alçada direta, sem incluir emendas parlamentares. Enquanto isso, nove estados, entre eles Acre, Amazonas e Tocantins, não receberam nenhum repasse até outubro.</p>
<h2>Expansão recorde no Maranhão</h2>
<p>A aceleração da distribuição ocorreu dias após a cúpula do PP anunciar a decisão de deixar a base aliada de Lula, em setembro, e recomendar que seus filiados deixassem cargos no Executivo. Só em 2025, o Maranhão já recebeu mais do que o dobro do total destinado em 2024, quando o repasse foi de R$ 40 milhões.</p>
<p>Segundo o Ministério do Esporte, os recursos seguem critérios técnicos e legais, com base em demandas apresentadas pelos estados e municípios. Em nota, a pasta ressaltou que "o Maranhão possui um déficit histórico de infraestrutura esportiva", o que justificaria a concentração de investimentos. A nota também destacou fatores sociais, como o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país e os mais de 1,1 milhão de maranhenses inscritos no CadÚnico.</p>
<h2>Estrutura orçamentária</h2>
<p>A verba discricionária do Ministério do Esporte é dividida em duas partes. A maior, de R$ 1,77 bilhão, corresponde às emendas parlamentares, sobre as quais o ministro não tem ingerência. A segunda, de aproximadamente R$ 620 milhões, inclui recursos do Novo PAC e valores definidos diretamente pela gestão de Fufuca. É desse montante que saem os investimentos direcionados ao Maranhão.</p>
<p>Até o início de outubro, os recursos garantiram a execução de 78 obras no estado. A Bahia aparece em segundo lugar, com 13 projetos contemplados pela pasta em 2025.</p>
<h2>Disputa política dentro do PP</h2>
<p>A crise com o Progressistas expõe o dilema do ministro. O partido estipulou o último domingo (5) como prazo para sua saída do governo. Caso aceite a determinação, Fufuca assumirá o comando do diretório estadual do PP, com poder de definir candidaturas em 2026. Se decidir permanecer na Esplanada, perde o controle da legenda no Maranhão para o deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA).</p>
<p>O cálculo político é claro: permanecer no ministério garante visibilidade e poder de investimento, elementos que fortalecem sua intenção de disputar uma vaga no Senado em 2026. No entanto, sem o comando partidário, sua candidatura pode ficar em risco.</p>
<h2>Entre Lula e o Progressistas</h2>
<p>Apesar da pressão, Fufuca tem reforçado sua proximidade com Lula. Em evento em Imperatriz (MA), no dia 6 de outubro, declarou: "Presidente, é uma honra colaborar com seu governo [...] É por isso que eu falo em alto e bom som: eu estou com Lula". Ele ainda acrescentou: "Em 2022, eu cometi o erro, mas agora em 2026, pode ser que meu corpo esteja amarrado, mas a minha alma, o meu coração e a minha força de vontade estarão livres para ajudar Luiz Inácio Lula da Silva a ser presidente do Brasil".</p>
<h2>Projeção nas redes sociais</h2>
<p>As redes sociais do ministro têm sido usadas para divulgar obras no Maranhão. Em 21 de setembro, anunciou a entrega da primeira Arena Brasil no estado, em Vargem Grande, classificando o feito como "uma conquista histórica para os vargem-grandenses". Já em 4 de outubro, publicou um vídeo em Paço do Lumiar (MA), onde apareceu dançando com crianças e idosos durante o anúncio da construção de uma arena esportiva.</p>
<p>Na postagem, escreveu: "É o governo do presidente @LulaOficial chegando a todos os cantos do Brasil, levando qualidade de vida, inclusão e oportunidades. Ajudando a transformar os sonhos e levando nossos jovens do bairro ao pódio".</p>

Guilherme Levorato

Nordeste

Fufuca amplia repasses ao Maranhão em meio à pressão do PP

<p><b>247 - </b>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a tensionar sua relação com os partidos do Centrão ao reafirmar que não irá “implorar” por apoio político. A estratégia do Planalto é usar a popularidade em recuperação e a divisão interna de siglas como PP e União Brasil para consolidar palanques estaduais em 2026.</p>
<p>Segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/10/08/lula-estica-corda-com-centrao-e-aposta-em-popularidade-para-criar-racha-no-pp-e-uniao.ghtml">O Globo</a>, mesmo diante das cobranças das legendas, que exigiam a saída de Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esporte), o presidente resiste a mexer no primeiro escalão. A decisão ocorre em um momento em que, segundo pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (8), a aprovação e a desaprovação ao governo voltaram a se igualar pela primeira vez desde janeiro de 2025. O levantamento, encomendado pela Genial Investimentos, mostra que 48% aprovam a gestão, enquanto 49% desaprovam.</p>
<h2>Lula mira rachaduras no Centrão</h2>
<p>O presidente avalia que, ao manter Sabino e Fufuca em seus cargos, amplia as fissuras em partidos que apresentam alas governistas e oposicionistas. A leitura no Planalto é de que ministros alinhados ao governo fortalecem divisões internas e criam espaços políticos em estados estratégicos.</p>
<p>Na entrevista à TV Mirante, do Maranhão, Lula reforçou que não pretende negociar a qualquer custo:</p>
<blockquote>“Eu não vou implorar para nenhum partido estar comigo, vai estar comigo quem quiser estar comigo. Não sou daqueles que ficam tentando comprar deputado. Vai ficar comigo quem quiser, quem quiser ir para o outro lado que vá, e que tenha sorte porque nós temos certeza de uma coisa: a extrema direita não voltará a governar esse país".</blockquote>
<h2>Movimentações de Sabino e Fufuca</h2>
<p>Nesta quarta-feira (8), o ministro do Turismo, Celso Sabino, anunciou oficialmente que decidiu permanecer no governo, apesar das pressões internas do União Brasil. A legenda exigia a entrega dos cargos ocupados por filiados, mas Sabino reafirmou sua posição ao lado de Lula e adiou qualquer possibilidade de saída da Esplanada.</p>
<p>No mesmo dia, o ministro do Esporte, André Fufuca, sofreu um revés dentro do próprio partido. O Progressistas confirmou, em nota assinada pelo presidente nacional Ciro Nogueira, o afastamento de Fufuca das funções internas da legenda. A intervenção ocorre após o parlamentar ignorar o ultimato da sigla para que entregasse o cargo no governo.</p>
<p>Fufuca, no entanto, tem reiterado seu alinhamento a Lula:</p>
<blockquote>“Eu falo em alto e bom som: eu estou com Lula. Eu estou com o Lula do Bolsa Família, do Vale Gás, do Pé de Meia, o Lula do Mais Médicos, do Mais Renda, do Fies, do Prouni. O Lula que tirou o filho do pobre da rua e colocou para fazer medicina na faculdade privada. O Lula que falou em alto e bom som para os Estados Unidos: respeite o nosso Brasil".</blockquote>
<h2>O efeito Trump e os palanques estaduais</h2>
<p>Além de manter ministros aliados, Lula aposta em gestos políticos internacionais para reforçar sua posição interna. O contato recente com Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, foi visto no Planalto como uma vitória política. A conversa ampliou a margem de ação do governo, enfraqueceu a tese bolsonarista de interlocução exclusiva com Washington e, segundo aliados, deu a Lula um discurso de soberania e diálogo.</p>
<p>Paralelamente, o presidente trabalha para consolidar apoios em bases regionais. Há setores simpáticos ao governo em estados comandados por PP, União Brasil e Republicanos, siglas que historicamente orbitam o campo da direita. Essa costura estadual é vista como crucial para 2026, ano em que o governo acredita chegar fortalecido diante da fragmentação da oposição.</p>
<p>Ciente do movimento dos adversários, Lula alertou em recente entrevista:</p>
<blockquote>“Se gente brincar em serviço, a gente acaba dando para o adversário a chance de ganhar que ele não tem hoje. É muito difícil alguém ganhar as eleições de nós em 2026, o governo vai terminar muito bem, o Brasil está vivendo um momento excepcional".</blockquote>
<p>Com uma pesquisa que mostra equilíbrio entre aprovação e desaprovação, ministros sob pressão partidária e articulações internacionais em andamento, Lula aposta em sua popularidade e na divisão do Centrão para manter o governo coeso e angariar apoios para 2026.</p>

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia, em Brasília-DF - 25/08/2025

Popularidade de Lula divide o Centrão para 2026

<p><b>247 - </b>O presidente Lula (PT) afirmou que não pretende "implorar para nenhum partido estar comigo" nas eleições de 2026. Segundo o chefe do Executivo, quem quiser permanecer ao seu lado terá essa liberdade, e quem optar por outro caminho deverá seguir sua própria sorte.</p>
<p>"Vai estar comigo quem quiser estar comigo. Não sou daqueles que ficam tentando comprar deputado. Vai ficar comigo quem quiser, quem quiser ir para o outro lado que vá, e que tenha sorte porque nós temos certeza de uma coisa: a extrema direita não voltará a governar esse país", disse o presidente em entrevista à TV Mirante, do Maranhão, veiculada na manhã desta terça-feira (7) e gravada na segunda-feira (6).</p>
<h2>Ministros e ameaças de expulsão</h2>
<p>O comentário de Lula surge em meio a pressões de PP e União Brasil, partidos que formaram uma federação e cobravam a saída dos ministros André Fufuca (Esportes) e Celso Sabino (Turismo). Lula ressaltou que a permanência dos ministros é uma decisão deles, mas manifestou desejo de que continuem no governo.</p>
<p>"Se as coisas estão dando certo, por que mexer? Por que essa pequenez de achar que atrapalhar um bom ministro que está fazendo um bom trabalho? Foi raiva? Foi inveja? Quando chegar a época das eleições cada um vai para o canto que quiser", afirmou.</p>
<h2>Pacificação da base no Maranhão</h2>
<p>No Maranhão, o presidente disse que buscará pacificar sua base, que se divide entre aliados do governador Carlos Brandão, ex-PSB, atualmente sem partido, e o grupo remanescente do ex-governador Flávio Dino, que deixou a política partidária ao assumir cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF).</p>
<p>"Se gente brincar em serviço, a gente acaba dando para o adversário a chance de ganhar que ele não tem hoje. É muito difícil alguém ganhar as eleições de nós em 2026, o governo vai terminar muito bem, o Brasil está vivendo um momento excepcional", disse Lula.</p>
<h2>Projetos sociais e investimentos</h2>
<p>Durante a visita, o presidente destacou projetos sociais e econômicos implementados pelo governo, como Gás do Povo, Luz do Povo e a isenção do imposto de renda para pessoas que recebem até R$ 5 mil. Lula esteve no Maranhão para inaugurar 2.837 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida, com investimento federal de R$ 358,6 milhões, beneficiando cerca de 11 mil pessoas.</p>
<h2>Cenário eleitoral em Imperatriz</h2>
<p>Imperatriz, segundo maior município do Maranhão, é um dos principais redutos do agronegócio no estado e tem viés bolsonarista. No segundo turno da eleição de 2022, Bolsonaro obteve 54,8% dos votos na cidade, contra 45,2% de Lula. Em 2024, o ex-presidente esteve duas vezes na cidade para apoiar a candidatura da aliada Mariana Carvalho (Republicanos) à prefeitura, mas a vitória acabou ficando com Rildo Amaral (PP), aliado do governador Carlos Brandão.</p>

Paulo Emilio

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante entrevista para o JMTV, da TV Mirante. Imperatriz – Maranhão (MA) 

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Lula diz que não vai "implorar" por apoio em 2026 e avisa: "difícil alguém ganhar de nós"

<p><b>247 - </b>O ministro do Esporte, André Fufuca (PP), enfrenta pressão crescente dentro de seu próprio partido para deixar o cargo. Em meio a esse cenário, o político maranhense articula para manter influência na pasta ao indicar um sucessor de sua confiança, informa Igor Gadelha, do <a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/fufuca-repete-sabino-e-tenta-emplacar-sucessor-no-esporte">Metrópoles</a>.</p>
<p>Segundo aliados e fontes do Palácio do Planalto, Fufuca apresentou o nome do atual secretário-executivo, Diego Galdino de Araújo, como opção para assumir o comando do ministério. Ambos são do Maranhão, e Galdino já trabalha com o ministro desde abril de 2024, após ter atuado como secretário-executivo adjunto no Ministério da Justiça, durante a gestão de Flávio Dino.</p>
<h2>Pressão política e prazo para saída</h2>
<p>A crise envolvendo Fufuca ganhou novo capítulo após declarações do presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI). Ele afirmou que o ministro tem até terça-feira (7) para deixar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A cobrança foi interpretada como um ultimato do partido.</p>
<p>A interlocutores, Fufuca tem garantido que não pretende se indispor com Nogueira, considerado seu principal padrinho político. Em defesa de sua estratégia de indicar o substituto, o ministro argumenta que o Ministério do Esporte “ainda precisa fazer muitas entregas”.</p>
<h2>Paralelo com o Ministério do Turismo</h2>
<p>A movimentação de Fufuca repete a estratégia de Celso Sabino (União Brasil), titular do Turismo. Recentemente, Sabino tentou emplacar a secretária-executiva da pasta, Ana Carla Lopes, como sua sucessora. No entanto, a proposta encontrou resistência dentro do Palácio do Planalto, que não avalizou a indicação.</p>
<p>O gesto revela um movimento comum entre ministros em vias de deixar o governo: buscar preservar influência e garantir a continuidade de projetos por meio da escolha de aliados próximos.</p>

Brasília

De saída do governo Lula, Fufuca quer fazer sucessor no Esporte

<p><b>247 - </b>O presidente nacional do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PI), afirmou que o ministro dos Esportes, André Fufuca, precisa deixar o cargo até a próxima terça-feira (7/10). A cobrança reforça a decisão partidária anunciada no início de setembro, quando a legenda decidiu encerrar a participação no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.&nbsp;</p>
<p>Segundo a coluna de<a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/ciro-nogueira-diz-que-ministro-do-pp-tem-ate-terca-para-deixar-cargo"> Igor Gadelha</a>, do Metrópoles, o parlamentar ressaltou que a saída de Fufuca já estava prevista como parte do acordo firmado entre PP e União Brasil, que atuam em federação.</p>
<h2>Acordo entre PP e União Brasil</h2>
<p>Em 2 de setembro, as duas siglas formalizaram a decisão de desembarcar do governo federal. No anúncio, determinaram que seus ministros teriam até um mês para deixar os cargos, prazo que se encerra nesta terça-feira. O objetivo era garantir tempo suficiente para que os titulares concluíssem projetos e a execução de emendas parlamentares.</p>
<p>Ciro Nogueira reiterou que a data não sofrerá alteração. “Prazo até terça”, disse o senador, confirmando que a legenda espera a entrega do cargo por parte do ministro do Esporte.</p>
<h2>Fufuca evita responder sobre permanência</h2>
<p>Apesar da pressão, André Fufuca ainda não se manifestou sobre seu futuro político. Questionado sobre o tema, o ministro preferiu não responder se deixará ou não a pasta no prazo exigido pelo partido.&nbsp;</p>

Poder

Presidente do PP dá ultimato a André Fufuca: ‘tem que deixar o ministério até terça-feira’

<p><b>247 - </b>O Progressistas (PP) trabalha com a expectativa de que o ministro dos Esportes, André Fufuca, peça demissão até domingo (5). A decisão está ligada ao movimento da sigla e do União Brasil, que em setembro definiram um prazo de 30 dias para que todos os filiados que ocupam cargos no Poder Executivo se desliguem de suas funções, sob risco de expulsão partidária.</p>
<p>Segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/09/30/pp-pressiona-fufuca-a-deixar-governo-lula-ate-o-proximo-domingo.ghtml">O Globo</a>, Fufuca, deputado licenciado pelo PP do Maranhão, integra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas é considerado um dos aliados mais próximos do presidente da legenda, senador Ciro Nogueira (PI). De acordo com integrantes do partido, Fufuca conversou com Nogueira e indicou que seguirá a orientação partidária, deixando o ministério dentro do prazo estipulado. O ministro não se manifestou publicamente até o momento.</p>
<h2>União Brasil antecipa saída</h2>
<p>Diferentemente do PP, o União Brasil decidiu antecipar o cronograma e já iniciou a retirada de seus ministros. O titular do Turismo, Celso Sabino, deputado licenciado do Pará, afirmou que comunicou a Lula sua decisão de pedir demissão. Apesar disso, permanecerá no cargo até a próxima quinta-feira. Sabino tenta viabilizar a nomeação de sua aliada Ana Carla Machado Lopes, atual secretária-executiva da pasta, como sucessora. A disputa, no entanto, também envolve o PT, que defende o nome do presidente da Embratur, Marcelo Freixo, e o PDT, que pressiona pela indicação do deputado André Figueiredo (CE).</p>
<h2>Tensão entre Centrão e Planalto</h2>
<p>As articulações de PP e União Brasil se somam a um momento de instabilidade na relação do governo com partidos do Centrão. Em reunião em agosto, Lula criticou ministros ligados às legendas por não defenderem sua gestão em eventos partidários, além de acusar Ciro Nogueira de tentar construir uma candidatura a vice-presidente ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).</p>
<p>A pressão de ambas as legendas tende a enfraquecer a base de apoio do governo no Congresso e abre espaço para disputas internas por ministérios estratégicos, aprofundando a tensão entre o Planalto e os partidos do bloco.</p>

PP dá até domingo para Fufuca desembarcar do governo Lula

<p><b>247</b> - O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do Progressistas, afirmou que pretende apresentar um substitutivo à chamada PEC da Blindagem no Senado Federal. Segundo ele, a proposta revisada ampliaria a imunidade parlamentar apenas para casos envolvendo crimes de opinião.Em publicação na rede social X nesta segunda-feira (22), Nogueira explicou sua intenção: <i>“Minha proposta é apresentar um substitutivo garantindo que essa prerrogativa seja assegurada apenas para os crimes de opinião. Isso fortalece o Parlamento, a Democracia e a liberdade de expressão”</i>.</p>
<h2><b>Alinhamento no Senado</b></h2>
<p>De acordo com a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/presidente-do-pp-quer-apresentar-novo-texto-para-pec-da-blindagem/">CNN</a>, o projeto deve ser apresentado em conjunto com o senador Sergio Moro (União-PR). Assessores ligados a Moro confirmaram a articulação. A versão atual da PEC, também conhecida como “PEC das Prerrogativas”, prevê, entre outros pontos, que o Supremo Tribunal Federal (STF) só possa processar deputados e senadores com autorização prévia do Congresso. A votação desses pedidos, segundo o texto aprovado na Câmara, ocorreria de forma secreta.</p>
<p>No Senado, a análise inicial ficará a cargo da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O relator designado, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), declarou à CNN que vai recomendar a rejeição da proposta e informou que apresentará seu relatório nesta quarta-feira (24).</p>
<h2><b>Trâmite na Câmara</b></h2>
<p>A PEC foi aprovada na Câmara dos Deputados na semana passada. No segundo turno, obteve 344 votos favoráveis e 133 contrários. Na primeira votação, partidos como PL, União Brasil, PP, PSD, Republicanos, MDB e a federação PSDB-Cidadania-Podemos orientaram apoio ao projeto. No segundo turno, Avante, Solidariedade e PRD também votaram a favor. Já as federações formadas por PT-PCdoB-PV e PSOL-Rede, além do partido Novo, orientaram contra a proposta.</p>
<h2><b>Protestos contra a PEC</b></h2>
<p>A tramitação da PEC da Blindagem enfrenta forte oposição dentro e fora do Congresso. No domingo (21), milhares de pessoas foram às ruas em capitais brasileiras para protestar contra o projeto e contra a possibilidade de anistia a condenados por crimes políticos Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) apontaram a presença de 42,4 mil manifestantes na Avenida Paulista.</p>

Ciro Nogueira vai propor texto alternativo à PEC da Blindagem

<p><b>247 - </b>O União Brasil e o PP estabeleceram um prazo de até 30 dias para formalizar sua saída do governo Lula (PT), conforme anunciado na terça-feira (2). A decisão amplifica a pressão para que os ministros Celso Sabino, do Turismo, e André Fufuca, dos Esportes, deixem suas respectivas pastas. No entanto, a mudança não será imediata. Segundo fontes próximas ao presidente do União, Antonio Rueda, e ao presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PP-PI), a estratégia é assegurar que todos os compromissos e emendas em andamento sejam devidamente concluídos antes da ruptura formal, informa Malu Gaspar, do jornal <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/malu-gaspar/post/2025/09/as-razoes-por-tras-do-prazo-de-um-mes-do-uniao-brasil-e-do-pp-para-sair-do-governo-lula.ghtml">O Globo</a>. A medida visa garantir que os ministérios possam liquidar valores ainda em processamento e que acordos com parlamentares e lideranças regionais, como prefeitos, sejam cumpridos.</p>
<p>O União Brasil e o PP, que já haviam anunciado a formação de uma federação, a ser registrada na Justiça, seguirão com a transição de forma planejada. "Resolver algumas coisas, acertar uns empenhos", afirmou um integrante da cúpula da federação, ao destacar que o movimento foi planejado há meses, mas foi antecipado após críticas do presidente Lula ao líder do União Brasil, Antonio Rueda, durante uma reunião ministerial. A saída também ocorre após a cobrança do presidente por um maior apoio dos ministros ligados ao Centrão. A definição final das siglas, que inicialmente deveria ocorrer apenas em 2024, foi acelerada. Até então, os partidos pretendiam postergar o anúncio de sua ruptura com o governo, o que ampliaria seu tempo de influência sobre a administração pública.</p>
<p>Em 2024, a pasta do Turismo recebeu R$ 850 milhões em emendas parlamentares, enquanto a do Esporte obteve R$ 1,3 bilhão, recursos que são significativamente superiores ao orçamento inicial previsto para as duas áreas no orçamento deste ano, de cerca de R$ 3,1 milhões. A estratégia dos partidos, portanto, é garantir que esses recursos sejam devidamente empenhados antes de uma mudança de comando. Caso os ministros abandonassem suas funções imediatamente ou fossem afastados, não haveria tempo suficiente para o fechamento das pendências financeiras. "A ordem do dia é assegurar a arrumação da casa, destinar os recursos empenhados e manter os acordos em aberto", explicou uma fonte envolvida no processo.</p>
<p>O movimento, que já estava sendo discutido há algum tempo, foi intensificado após a divulgação de críticas do presidente Lula ao União Brasil e à falta de apoio de seus ministros. Até então, Sabino e Fufuca, que almejam candidatar-se ao Senado em 2026, preferiam adiar o rompimento para manter seus cargos e apoio político, especialmente no contexto de uma possível reeleição do atual presidente.</p>
<p>Outro ponto relevante na articulação dos dois partidos envolve as indicações de nomes para estatais. O PP, por exemplo, mantém a presidência da Caixa Econômica Federal com Carlos Vieira, embora essa nomeação seja frequentemente atribuída a Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara dos Deputados. A resolução quanto a essas nomeações também deve ser tratada no contexto do desembarque dos partidos do governo.</p>
<p>A decisão de romper com o governo Lula também tem relação com o início do julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF). A federação entre o União Brasil e o PP está, de certa forma, atrelada à figura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que é visto como um potencial sucessor de Bolsonaro, que está inelegível até 2030.&nbsp;</p>

União Brasil e PP estabelecem prazo de 30 dias para deixar governo Lula e garantir emendas

<p><b>247</b> - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou esperar que a saída das siglas União Brasil e PP do governo Lula (PT) não tenha sido resultado de movimentos pela anistia de políticos envolvidos na trama golpista investigada pela Procuradoria-Geral da República e pelo Supremo Tribunal Federal.</p>
<p>"Tomara que não seja", disse Haddad nesta quarta-feira (3) após ser questionado pelo apresentador Datena se haveria "debandada" das duas siglas. O ministro disse estar "preocupado" com a democracia brasileira por causa dos movimentos pela anistia. Trechos da entrevista foram divulgados na Rede TV.</p>
<p>As cúpulas do União Brasil e do PP determinaram que todos os detentores de mandato devem renunciar a qualquer função que ocupem no governo federal. A medida atinge os ministros do Esporte, André Fufuca (PP), e do Turismo, Celso Sabino (União).</p>
<p>Os dois partidos formaram uma federação chamada União Progressista. A UP passou a ser a maior bancada da Câmara dos Deputados, com<b> </b>109 parlamentares. No Senado são 14 congressistas - o número deve chegar a 15 nesta semana e se tornar a maior bancada do Senado</p>
<p>A união das suas legendas forma 1.335 prefeitos no Brasil. É o maior número de prefeituras, ficando acima do PSD (889). A UP tem 7 governadores.</p>
<p>Sobre a anistia, comandada por Haddad, a pesquisa Atlas/Bloomberg, divulgada em 14 de agosto, apontou que a <a href="https://www.brasil247.com/brasil/pesquisa-atlas-bloomberg-maioria-rejeita-anistia-aos-golpistas-de-8-de-janeiro">maioria da sociedade brasileira</a> é contra o perdão judicial para as pessoas envolvidas em tentativas de golpe. </p>
<p>No Supremo Tribunal Federal, o inquérito da trama golpista teve como resultado 31 réus, incluindo Jair Bolsonaro (PL) e ex-ministros. Já os atos golpistas do 8 de janeiro de 2023, com pelo menos 643 réus até agora, fazem parte de uma investigação mais ampla, a do plano sobre a tentativa de golpe.</p>

Leonardo Lucena

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Haddad: espero que o movimento feito por União Brasil e PP não tenha o objetivo de anistiar golpistas

<p><b>247</b> - Após o União Brasil e o PP anunciarem a saída da base aliada ao governo federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) agendou uma reunião com o ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA), para esta quarta-feira (3). A informação foi confirmada pelo <a href="https://www.metropoles.com/brasil/apos-uniao-deixar-governo-lula-chama-ministro-para-conversar"><i>Metrópoles</i></a>, que apurou que o encontro, convocado pelo chefe do Planalto, ocorrerá fora da agenda oficial, durante o horário do almoço. Sabino é um dos ministros que deve ser objeto de negociação no atual momento de reconfiguração da base governista.</p>
<p>O rompimento definitivo do União Brasil e do PP com o governo foi oficializado na terça-feira (2), e as lideranças dos partidos ameaçaram punir os filiados que optarem por manter cargos no Executivo. Embora a saída de André Fufuca (PP-MA), ministro do Esporte, seja dada como praticamente certa, a situação de Celso Sabino é mais delicada. Ele tem resistido à ideia de deixar o cargo e, segundo fontes próximas, deve buscar apoio no Centrão para garantir sua permanência. Sabino também tem se destacado na organização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), prevista para ocorrer em Belém (PA), o que torna sua saída um movimento complicado para o governo.</p>
<p>Durante a reunião, além de Celso Sabino, estarão presentes o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. O governo ainda estuda alternativas, como a troca de Sabino pelo MDB, embora, até o momento, não tenha havido negociações formais com o governador do Pará, Helder Barbalho. Outra possibilidade em discussão é um licenciamento partidário de Sabino, uma opção que ainda está sendo considerada como caminho para manter a sua presença no ministério.</p>

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