<p><b>247</b> - Uma nova pesquisa do Instituto Methodus divulgada nesta terça-feira (23) revelou um cenário de acirrada disputa para o governo do Rio Grande do Sul em 2026. O levantamento mostra empate técnico entre Edegar Pretto (PT), Luciano Zucco (PL) e Juliana Brizola (PDT), que surgem praticamente nivelados nas intenções de voto.</p>
<p>A pesquisa estimulada indica Pretto com 19,2%, Zucco com 18,8% e Juliana Brizola com 18,7%, configurando um equilíbrio na corrida pelo Palácio Piratini. Já o vice-governador Gabriel Souza (MDB), cotado como provável candidato governista, aparece mais distante, com 5,8%. Paula Mascarenhas (PSDB) soma 4,7% e Covatti Filho (PP) registra 3%. Outros 14,3% dos entrevistados afirmaram que votariam em branco ou nulo e 15,5% não souberam responder.</p>
<p>Na intenção de voto espontânea, o atual governador Eduardo Leite (PSD), impedido de concorrer à reeleição, lidera com 10,8%. Em seguida aparecem Edegar Pretto, com 4,6%, e Luciano Zucco, com 3,9%. A ausência de Leite na disputa tende a redistribuir votos e reforçar a incerteza sobre quem despontará como favorito em 2026.</p>
<h2><b>Pimenta e Manuela lideram no Senado</b></h2>
<p>Na disputa pelo Senado, o cenário mostra grande indefinição: 90,4% dos entrevistados não apontaram nenhum nome de forma espontânea. Já na pesquisa estimulada, Paulo Pimenta (PT) aparece com 32,8%, seguido por Manuela D’Ávila (sem partido), com 30,7%, e Eduardo Leite, com 17%. Marcel Van Hattem (Novo) tem 7,1%, Sanderson (PL) soma 4,8% e Luiz Carlos Heinze (PP), atual senador, aparece com 2,9%.</p>
<h2><b>Lula lidera</b></h2>
<p>Na simulação espontânea para a disputa presidencial, Lula aparece na frente com 18,3% das menções, seguido por Jair Bolsonaro (PL), citado por 12,5% dos eleitores, e Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 2,2%. Em seguida, surgem Eduardo Leite (0,7%), Ciro Gomes (0,6%) e Simone Tebet (0,3%).</p>
<p>Na simulação estimulada, Lula mantém a liderança com 23,6%, seguido por Michele Bolsonaro (PL), que soma 17,2%. Eduardo Leite aparece com 15,3%, e Tarcísio de Freitas, com 14,9%. Ciro Gomes marca 6,6%, enquanto Romeu Zema (1,8%) e Ronaldo Caiado (0,4%) completam a lista.</p>
<p>Quando a questão é rejeição, Lula lidera com 49,7%, seguido por Michele Bolsonaro (34,9%) e Eduardo Leite (18,7%).</p>
<h2><b>Avaliação dos governos</b></h2>
<p>Na análise sobre o governo Lula, 10,9% dos entrevistados classificaram a gestão como “ótima” e 18,0% como “boa”. Outros 23,6% consideraram “regular”, enquanto 10,5% disseram ser “ruim” e 36,8% avaliaram como “péssima”. No quesito aprovação, 29,3% declararam apoiar o governo, 21,4% aprovaram parcialmente e 49,4% rejeitaram a administração.</p>
<p>Em relação ao governo estadual de Eduardo Leite, 6,9% avaliaram como “ótima”, 25,3% como “boa” e 40,6% como “regular”. Já 11,1% consideraram “ruim” e 16,2% “péssima”. A aprovação total chegou a 33,0%, enquanto 37,4% aprovam em parte e 29,6% rejeitam totalmente a gestão.</p>
<h2><b>Metodologia da pesquisa</b></h2>
<p>O levantamento do Instituto Methodus foi realizado nos dias 21 e 22 de setembro, com entrevistas presenciais a 1.000 eleitores em 70 municípios gaúchos. A margem de erro é de três pontos percentuais e o nível de confiança, de 95%.</p>

Otávio Rosso

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Edegar Pretto aparece na frente na disputa pelo governo do RS, enquanto Pimenta e Manuela lideram para o Senado

<p><b>247 -</b> O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) acusou, nesta segunda-feira (8), o senador Rogério Marinho (PL-RN) de estar em “claro conflito de interesse” ao integrar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga fraudes no INSS. Durante sessão <a href="https://www.brasil247.com/brasilia/cpmi-do-inss-lupi-depoe-em-meio-a-pressao-politica-sobre-o-governo">que ouviu o ex-ministro da Previdência Carlos Lupi</a>, Pimenta defendeu que o parlamentar potiguar seja afastado da comissão.</p>
<p>Segundo o deputado, Marinho não poderia participar da investigação por ter ocupado cargos diretamente ligados ao objeto da apuração. O bolsonarista foi secretário especial de Previdência e Trabalho entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2020 e, em seguida, ministro do Desenvolvimento Regional no governo Jair Bolsonaro, até março de 2022.</p>
<p>“O senador Rogério Marinho, membro dessa CPI, foi ministro e respondeu diretamente pelos temas que estão sob investigação. Como membro desta CPI, o senador tem acesso aos documentos sigilosos que irão investigar possíveis irregularidades no período em que ele foi ministro. Por conta disso, é inequívoco que ele é parte diretamente interessada no objeto da investigação”, declarou Pimenta.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">O deputado <a href="https://twitter.com/Pimenta13Br?ref_src=twsrc%5Etfw">@Pimenta13Br</a> (PT-RS) pede a saída do senador Rogério Marinho (PL) da CPMI do INSS. &quot;Estamos investigando possíveis irregulares no período em que o senador foi da Previdência com a participação dele como investigador. O senador bolsonarista não pode ser investigado e… <a href="https://t.co/3hYdoGm0gD">pic.twitter.com/3hYdoGm0gD</a></p>&mdash; PT na Câmara (@PTnaCamara) <a href="https://twitter.com/PTnaCamara/status/1965145145629618650?ref_src=twsrc%5Etfw">September 8, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>O parlamentar ressaltou que a situação compromete a isenção da comissão. “Estamos investigando possíveis irregularidades durante o período em que o senador foi ministro, com a participação dele como investigador. Isso é absolutamente incompatível”, disse, ao pedir ao presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), que solicite à liderança partidária a substituição do ex-ministro.</p>
<h2>Fraudes bilionárias na mira</h2>
<p>Instalada em agosto, a CPMI do INSS apura fraudes em descontos sobre benefícios previdenciários, estimadas em R$ 6,3 bilhões, segundo a Controladoria-Geral da União (CGU). O plano de trabalho aprovado prevê ouvir ex-ministros da Previdência, presidentes do INSS, dirigentes da Dataprev e representantes de entidades associativas acusadas de envolvimento no esquema.</p>
<p>Além de Carlos Lupi, também foram convocados para depor José Carlos Oliveira, que comandou a pasta no governo Bolsonaro, e dois investigados pela Polícia Federal: o empresário Maurício Camisotti e Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”.</p>

Guilherme Paladino

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Brasil

Pimenta pede afastamento de Rogério Marinho da CPMI do INSS

<p><b>247</b> - A base do governo no Congresso acelerou uma reação após perder a disputa pelo comando da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai apurar desvios no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Na semana passada, o senador da oposição Carlos Viana (Podemos-MG) foi eleito o presidente da CPMI, contrariando a articulação que previa a escolha do governista Omar Aziz (PSD-BA).</p>
<p>Segundo a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/cpmi-do-inss-pt-tenta-reacao-apos-vitoria-da-oposicao/">CNN Brasil</a>, o PT já montou um plano de contenção de danos para atuar na CPMI do INSS. O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) foi encarregado de coordenar a atuação governista e figura entre os primeiros nomes apontados pela legenda para ocupar uma cadeira titular no colegiado, numa tentativa de concentrar a linha de defesa e a negociação de requerimentos desde a largada dos trabalhos.</p>
<p>A troca de comando na comissão abriu espaço para uma ofensiva da oposição, que pretende pautar diligências e convocações estratégicas. Entre as prioridades do bloco oposicionista estão pedidos que alcançam ministros, sindicatos e até familiares de autoridades, conforme relatos colhidos pela CNN. A base governista, por sua vez, discute qual recorte temporal deve ser investigado — há correntes que defendem focar a partir de 2016 e outras que propõem o marco de 2019 —, uma definição que pode mudar o foco das apurações e influenciar o roteiro de oitivas.</p>
<p>No front jurídico, dirigentes do PT avaliam contestar a eleição da presidência da CPMI por supostas irregularidades no processo, hipótese que, se prosperar, tende a travar o cronograma de deliberações. Apesar do impasse, a primeira reunião deve servir para aprovar o plano de trabalho e dar início à votação da primeira leva de requerimentos, etapa considerada decisiva para ditar o tom do inquérito nos próximos meses.</p>
<p>O volume de demandas já protocoladas indica um colegiado altamente disputado: segundo a CNN Brasil, há mais de 800 requerimentos registrados por parlamentares de diferentes partidos. Na prática, isso significa que a escolha da ordem de apreciação — quem será ouvido primeiro, quais documentos serão solicitados e que linhas de investigação terão prioridade — pode definir o ritmo e o sentido das conclusões.</p>
<p>Para além do embate político, a CPMI foi criada com a missão de investigar uma fraude que atingiu aposentados e pensionistas do INSS, que teriam sofrido descontos indevidos em seus benefícios. Esse eixo é tratado como o coração da apuração e deve orientar pedidos de informações ao órgão previdenciário, além de cruzamentos com bancos de dados de consignados e entidades suspeitas de intermediação irregular.</p>

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Brasília

PT articula reação após revés na CPI do INSS

<p><b>247 – </b>O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) reagiu com ironia ao conteúdo das conversas e áudios que vieram à tona envolvendo a família Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia. Em publicação nas redes sociais, Pimenta afirmou que “é preciso tirar as crianças da sala” para comentar o linguajar usado pelos integrantes do clã e pelo líder religioso.</p>
<p>Segundo o parlamentar, a retórica da família Bolsonaro destoa da imagem de “família tradicional, temente a Deus, conservadora e cristã” que os ex-mandatários tentam projetar. “O linguajar da família Bolsonaro é um pouco esquisito para uma ‘família tradicional’, ‘temente a Deus’, ‘conservadora’ e cristã. As palavras de Micheque, Bananinha, Carlos e Jair não parecem muito adequadas para os personagens que tentam aparentar. Fica até meio constrangedor comentar sem tirar as crianças da sala. O Pastor Malafaia arremata o barraco e define bem o que ele pensa de cada um do clã”, escreveu.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">O linguajar da família Bolsonaro é um pouco esquisito para uma ‘família tradicional’, ‘ temente a Deus’, ‘conservadora’ e cristã. As palavras de Micheque, Bananinha, Carlos e Jair não parecem muito adequadas para os personagens que tentam aparentar. Fica até meio constrangedor…</p>&mdash; Paulo Pimenta (@Pimenta13Br) <a href="https://twitter.com/Pimenta13Br/status/1958435716830224768?ref_src=twsrc%5Etfw">August 21, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<h2>Áudio de Malafaia expõe racha interno</h2>
<p>Um áudio enviado por Silas Malafaia a Jair Bolsonaro (PL) foi anexado ao relatório da Polícia Federal que embasou o indiciamento do ex-presidente e de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Na gravação, Malafaia não poupa ataques ao parlamentar.</p>
<p>“Vem teu filho babaca falar merda, dando discurso nacionalista, que sei que você não é a favor disso. Dei-lhe um esporro, cara. Mandei um áudio para ele de arrombar. E disse: a próxima que tu fizer, gravo um vídeo e te arrebento”, afirmou o pastor, deixando explícita a tensão com o filho do ex-chefe do Executivo.</p>
<h2>Indiciamento e acusações</h2>
<p>O relatório da PF, concluído na quarta-feira (20), indiciou Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro pelos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. Segundo a investigação, os dois articularam medidas para restringir poderes constitucionais e pressionar autoridades do Judiciário, especialmente o ministro Alexandre de Moraes, no contexto da tentativa de golpe de Estado entre 2022 e 2023.</p>
<p>O documento foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá sobre o oferecimento de denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF). Caso haja condenação, as penas somadas podem ultrapassar 40 anos de prisão.</p>
<h2>Ofensas entre pai e filho</h2>
<p>As tensões familiares também se agravaram. Eduardo Bolsonaro chegou a xingar o próprio pai após críticas recebidas em entrevista do ex-mandatário sobre sua postura em relação ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). “VTNC, seu ingrato do caralho”, escreveu Eduardo, em mensagem revelada pela PF.</p>
<p>O parlamentar demonstrou irritação com as declarações de Bolsonaro e ameaçou intensificar os ataques a Tarcísio. Em outro trecho, Eduardo acusou o pai de boicotá-lo: “Se o imaturo do seu filho de 40 anos não puder encontrar com os caras aqui, porque vc me joga pra baixo, quem vai se fuder é vc e vai decretar o resto da minha vida nesta porra aqui!”.</p>
<h2>Pressões internacionais e sanções dos EUA</h2>
<p>O cenário se agrava diante das pressões externas. O governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente Donald Trump, classificou as investigações contra Jair Bolsonaro como “caça às bruxas” e anunciou sanções contra autoridades ligadas ao bolsonarismo.</p>
<p>Entre as medidas, está a imposição de um tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras e restrições diretas ao ministro Alexandre de Moraes, que teve o uso de cartão de crédito bloqueado e eventuais bens em território norte-americano congelados. Moraes, no entanto, minimizou o impacto, afirmando não possuir patrimônio nos EUA.</p>
<p>Enquanto Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em Brasília, Eduardo Bolsonaro permanece nos Estados Unidos, onde busca apoio político para reforçar a narrativa de perseguição e ampliar as sanções contra o Brasil e o Supremo Tribunal Federal.</p>

Redação Brasil 247

Pimenta: é preciso tirar as crianças da sala para comentar o linguajar dos Bolsonaro e de Malafaia

<p><b>247 - </b>A nova pesquisa Vozes da Classe Média, divulgada nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Methodus, aponta o deputado federal Paulo Pimenta (PT) e a ex-deputada federal Manuela D’Ávila (sem partido) como líderes nas intenções de voto para o Senado pelo Rio Grande do Sul dentro de um recorte do eleitorado gaúcho.</p> <p>No cenário estimulado, Pimenta aparece com 22,3%, seguido de perto por Manuela, com 21,1%. Em terceiro lugar está Marcel Van Hattem (NOVO), com 18,8%, e, na sequência, Sanderson (PL), com 13,5%. Somados, os quatro concentram 75,7% das preferências neste segmento.</p> <p>O estudo considera eleitores com ensino médio ou superior completos, mais de 35 anos e participação ativa no mercado de trabalho — grupo que representa cerca de 40% do eleitorado gaúcho. Esse estrato, segundo o instituto, é altamente sensível a variações econômicas e à percepção de efetividade de políticas públicas em áreas como segurança, emprego, educação e desenvolvimento regional.</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250814160832_99387e2e968829d74f721aac1e85848dc950361757a623489aedfd07358c2878.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20250814160832_99387e2e968829d74f721aac1e85848dc950361757a623489aedfd07358c2878" data-rendition-name="original" width="1051" height="607" loading="lazy" alt="Pesquisa Vozes da Classe Média - Senado no RS"><figcaption>Pesquisa Vozes da Classe Média - Senado no RS<span>(Photo: Reprodução/Instituto Methodus)</span><span>Reprodução/Instituto Methodus</span></figcaption></figure>  <p>De acordo com o diretor do Methodus, José Carlos Sauer, as preferências dessa faixa do eleitorado não se limitam à imagem dos candidatos, mas são moldadas por fatores subjetivos, como medo, percepção de justiça ou injustiça em relação à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro e desesperança provocada pelas enchentes de maio de 2024.</p> <p> “Entre esses eleitores, o voto não é apenas performático, mas também normativo, carregado de concepções internalizadas de responsividade, representação e justiça”, explica Sauer.</p> <h2>Metodologia</h2> <p>A pesquisa foi realizada de forma digital, com 600 entrevistas aplicadas via smartphones, tablets e computadores. A amostra foi calibrada segundo variáveis de sexo, idade, escolaridade, renda e região, garantindo representatividade do grupo analisado. A margem de erro é de ±4 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.</p> <p>O levantamento utilizou a Methodus ID – Inteligência Digital, metodologia proprietária do instituto para coleta, calibração e análise de dados via plataformas digitais, com foco em representatividade eleitoral.</p>

RS: Paulo Pimenta e Manuela D’Ávila lideram corrida ao Senado na classe média, aponta pesquisa

<p><b>247</b> - O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) criticou a decisão anunciada pelo governo Donald Trump de suspender os vistos para integrantes do programa Mais Médicos no Brasil. Com a decisão, os profissionais não poderão entrar nos Estados Unidos.</p>
<p>“A velha aliança Bolsotrump volta a atacar a soberania nacional. Em mais um ato de ingerência inaceitável, os Estados Unidos revogam vistos de autoridades brasileiras ligadas ao programa Mais Médicos: uma política que leva atendimento de saúde justamente a quem mais precisa”, escreveu Pimenta na rede social X. </p>
<p>“Essa ofensiva não é sobre justiça ou democracia: é sobre proteger Bolsonaro da prisão e enfraquecer instituições brasileiras. A família Bolsonaro nunca teve compromisso com o Brasil; seu pacto sempre foi com interesses estrangeiros e contra o povo que deveria defender”.</p>
<p>Ao comentar sobre a determinação, a chancelaria norte-americana afirmou que, pela forma como o programa é implementado em outros lugares fora de Cuba, viola “as sanções dos EUA” contra o país localizado na América Central. “Dezenas de médicos cubanos que atuaram no programa relataram ter sido explorados pelo regime cubano como parte do programa”, disse.</p>
<p>Mas a decisão do governo Trump faz parte de um pacote de sanções que já havia sido anunciado contra o Brasil e contra ministros do Supremo Tribunal Federal, por conta do inquérito da trama golpista envolvendo Jair Bolsonaro (PL). O aliado do presidente americano é réu na investigação, cumpre medidas cautelares e está em prisão domiciliar.</p>
<p>Os EUA anunciaram um tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras e a suspensão de vistos de ministros do STF para o território norte-americano.  </p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">A velha aliança Bolsotrump volta a atacar a soberania nacional. Em mais um ato de ingerência inaceitável, os Estados Unidos revogam vistos de autoridades brasileiras ligadas ao programa Mais Médicos: uma política que leva atendimento de saúde justamente a quem mais precisa. Essa…</p>— Paulo Pimenta (@Pimenta13Br) <a href="https://twitter.com/Pimenta13Br/status/1955753404795642344?ref_src=twsrc%5Etfw">August 13, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

Pimenta: ‘ingerência de Trump no Mais Médicos é inaceitável’

<p><b>247</b> - O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) usou as redes sociais para criticar a postura do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), diante da escalada comercial entre Brasil e Estados Unidos. A declaração foi feita após Leite comentar o novo pacote tarifário anunciado pelo ex-presidente americano Donald Trump, que promete sobretaxas de até 50% sobre produtos brasileiros.</p>
<p>Na publicação, Pimenta comparou o governador gaúcho a Neville Chamberlain, primeiro-ministro britânico conhecido por adotar uma política de apaziguamento diante do avanço nazista na Europa. Segundo o deputado, Leite repete essa lógica ao evitar confrontos políticos e minimizar o impacto das tarifas impostas por Trump.</p>
<p>“Eduardo Leite é uma espécie de Neville Chamberlain, e sua política de apaziguamento como estratégia diplomática”, escreveu Pimenta. O parlamentar também criticou o que classificou como neutralidade forçada por parte do governador: “Acha inadequado a interferência externa e o tarifaço de Trump, mas o problema, segundo ele, é a polarização política, que prejudica o interesse do país”.</p>
<p>Na avaliação de Pimenta, esse tipo de posicionamento enfraquece a defesa dos interesses nacionais. Ele chegou a comparar Leite ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ex-ministro do governo Bolsonaro, dizendo que o gaúcho seria uma versão “soft”. “Tenha coragem e defenda o Brasil”, concluiu o deputado.</p>
<p>Após o anúncio das tarifas dos EUA, Leite criticou a tentativa de interferência de Trump à política nacional, mas culpou a polarização política pelo episódio. "Quem define e corrige as nossas instituições somos nós, os brasileiros, e não interferências de fora do país, isso não pode ser aceito de maneira nenhuma. E ressalto que essa polarização política radicalizada está mais uma vez demonstrando o quanto ela fere os interesses do país", disse ao g1.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Eduardo Leite é uma especie de Neville Chamberlain, e sua política de apaziguamento como estratégia diplomática. Acha inadequado a interferência externa e o tarifaço de Trump, mas, mas, o ‘problema é a polarização política’, que segundo ele, é o que “prejudica o interesse do…</p>&mdash; Paulo Pimenta (@Pimenta13Br) <a href="https://twitter.com/Pimenta13Br/status/1943636492045164544?ref_src=twsrc%5Etfw">July 11, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>

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Paulo Pimenta critica “política de apaziguamento” de Eduardo Leite sobre agressões de Trump: "tenha coragem e defenda o Brasil"

<p><b>247 – </b>Após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, com previsão de vigência a partir de 1º de agosto, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) criticou, em plenário da Câmara, os parlamentares brasileiros que defendem Trump, chamando-os de “vira-latas”.</p>
<p>Em vídeo do discurso publicado no Instagram, nesta quarta-feira (9), Pimenta escreveu: “Vira-latas: esta é a definição de todos aqueles que se curvam diante dos ataques proferidos por Donald Trump contra a soberania e a democracia brasileira”.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/DL5uE6oy0v7/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"> <a href="https://www.instagram.com/reel/DL5uE6oy0v7/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"> <div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; 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font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:550; line-height:18px;">Ver essa foto no Instagram</div></div><div style="padding: 12.5% 0;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px; align-items: center;"><div> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(0px) translateY(7px);"></div> <div style="background-color: #F4F4F4; height: 12.5px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px; flex-grow: 0; margin-right: 14px; margin-left: 2px;"></div> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(9px) translateY(-18px);"></div></div><div style="margin-left: 8px;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 20px; width: 20px;"></div> <div style=" width: 0; height: 0; border-top: 2px solid transparent; border-left: 6px solid #f4f4f4; border-bottom: 2px solid transparent; 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overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/reel/DL5uE6oy0v7/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publicação compartilhada por Paulo Pimenta (@pimenta13br)</a></p></div></blockquote> <script async src="//www.instagram.com/embed.js"></script></div>
<p><br/></p>
<p>Mais cedo, Trump anunciou a tarifa por meio de uma carta endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), publicada em sua rede social, a Truth Social. No texto, o presidente dos EUA justifica a taxação em supostos desequilíbrios na relação comercial com o Brasil e na postura do Supremo Tribunal Federal (STF) com Jair Bolsonaro (PL).</p>
<p>“Esses covardes vira-latas, que deveriam utilizar essa tribuna para defender o Brasil e a nossa soberania, preferem fazer coro a esse ataque ao Brasil, a esse ataque à soberania. Já não basta ter lá o filho do Bolsonaro, que se licenciou desta Casa para organizar ações nos Estados Unidos contra a nossa economia e a nossa soberania, agora assistimos a essa carta que afronta a nossa Constituição, a Suprema Corte, o nosso sistema eleitoral e o presidente da República”, afirmou Pimenta em plenário.</p>
<p>“É dever deste Parlamento levantar a sua voz em defesa da soberania do Brasil e de nossa Constituição”, enfatizou. “Todos aqueles vira-latas que vierem a essa tribuna para defender Donald Trump envergonham o Brasil e não devem ser tratados por outro adjetivo que não seja esse”.</p>

Bianca Penteado

"Covardes vira-latas", diz Paulo Pimenta sobre parlamentares brasileiros que defendem Trump

<p><b>247 </b>- O deputado federal e ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta (PT-RS), apresentou à Câmara dos Deputados um projeto de lei que propõe a criação do Dia da Amizade Brasil-Palestina. A data sugerida, 29 de novembro, coincide com o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1977. As informações são do jornalista Paulo Cappelli, do <a href="https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/apos-data-pro-israel-pimenta-propoe-dia-da-amizade-brasil-palestina">Metrópoles</a>.</p>
<p>A iniciativa foi protocolada poucos dias após o Congresso Nacional promulgar a lei que estabelece o Dia da Amizade Brasil-Israel, comemorado em 18 de fevereiro. A &nbsp;proposta busca reconhecer os vínculos históricos e culturais entre os dois países e valorizar a contribuição da comunidade palestina para o desenvolvimento nacional.&nbsp;</p>
<p>Na justificativa, Pimenta cita dados da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, segundo os quais a comunidade palestina no Brasil pode chegar a 300 mil pessoas, somando imigrantes, refugiados e descendentes.</p>
<p>O texto do projeto prevê que, na data, o poder público poderá promover eventos culturais, educativos e acadêmicos, além de solenidades voltadas ao fortalecimento dos laços diplomáticos entre Brasil e Palestina. Antes de seguir para votação em plenário, a proposta será analisada pelas comissões temáticas da Câmara.</p>

Paulo Pimenta propõe criação do Dia da Amizade Brasil-Palestina

<p><b>247 - </b>O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) anunciou que estará em Buenos Aires nesta quarta-feira, representando o Partido dos Trabalhadores (PT) e a bancada do partido na Câmara dos Deputados, para expressar apoio e solidariedade à ex-presidente argentina Cristina Fernández de Kirchner.&nbsp;</p>
<p>Em publicação nas redes sociais, Pimenta afirmou: "Nesta quarta-feira estarei em Buenos Aires - representando o @ptbrasil e a nossa bancada do @PTnaCamara para levar nosso apoio e solidariedade à ex-presidenta @CFKArgentina, vítima de perseguição política e judicial, tal qual o nosso presidente @LulaOficial foi em anos recentes. Será um dia histórico para a Argentina e a América Latina."</p>
<p>A visita ocorre em meio à recente confirmação, pela Suprema Corte da Argentina, da condenação de <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Cristina+Kirchner">Cristina Kirchner</a> a seis anos de prisão e à inelegibilidade perpétua, em processo relacionado ao caso "Vialidad", que envolve acusações de corrupção em contratos de obras públicas. A ex-presidente nega as acusações e denuncia perseguição judicial com fins políticos.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-theme="dark" data-dnt="true" align="center"><p lang="pt" dir="ltr">Nesta quarta-feira estarei em Buenos Aires - representando o <a href="https://twitter.com/ptbrasil?ref_src=twsrc%5Etfw">@ptbrasil</a> e a nossa bancada do <a href="https://twitter.com/PTnaCamara?ref_src=twsrc%5Etfw">@PTnaCamara</a> - para levar nosso apoio e solidariedade à ex-presidenta <a href="https://twitter.com/CFKArgentina?ref_src=twsrc%5Etfw">@CFKArgentina</a>, vítima de perseguição política e judicial, tal qual o nosso presidente <a href="https://twitter.com/LulaOficial?ref_src=twsrc%5Etfw">@LulaOficial</a> foi em anos… <a href="https://t.co/1LVVr1wWqI">pic.twitter.com/1LVVr1wWqI</a></p>&mdash; Paulo Pimenta (@Pimenta13Br) <a href="https://twitter.com/Pimenta13Br/status/1935081680601338112?ref_src=twsrc%5Etfw">June 17, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p><br/></p>
<p>O Partido dos Trabalhadores divulgou nota oficial manifestando solidariedade a Cristina Kirchner, afirmando que ela é "a maior vítima de violência política e lawfare da Argentina desde o retorno da democracia ao país, em 1983".&nbsp;</p>
<p>A nota também menciona o atentado sofrido por Kirchner em 2022, quando um militante de extrema-direita tentou assassiná-la em frente à sua residência, sem sucesso devido à falha da arma.&nbsp;</p>

América Latina

Deputado Paulo Pimenta viaja à Argentina para manifestar apoio a Cristina Kirchner

<p><b>247 - </b>O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) vai a Buenos Aires, nesta quarta-feira (18), para participar de um ato de solidariedade à ex-presidente Cristina Kirchner, vítima de perseguição político-judicial e condenada à prisão, na semana passada. Pimenta representará a direção nacional do PT no evento, que deve reunir uma multidão considerável no centro da capital argentina, a partir das 10h.</p>
<p>“O PT não esquece o que as manifestações dos nossos companheiros e companheiras da Argentina, inclusive a ex-presidenta Cristina Kirchner, quando o presidente Lula foi perseguido pela operação Lava Jato no Brasil. Somos solidários a ela, nesse momento em que mais uma vez querem tirar da vida política uma grande liderança popular, assim como fizeram com Perón no seu tempo e com Lula mais recentemente. Por isso estarei no ato desta quarta-feira, que certamente será histórico!”, diz o parlamentar.</p>
<p><b>Condenação – </b>Cristina Kirchner, tal qual Lula, enfrenta desde que saiu da presidência, em 2015, uma perseguição política que emprega também o lawfare – o uso político do Judiciário para a concretização de objetivos políticos – e uma campanha de ódio, mentiras e violência sistemática por parte da direita em todas as suas expressões, inclusive os grandes meios de comunicação. Em setembro de 2022, a ex-presidente chegou a ser vítima de uma tentativa de assassinato frustrada, por conta de uma falha na arma do criminoso, um militante de extrema direita, apoiador de Javier Milei e nascido no Brasil.</p>
<p>Na semana passada, poucos dias após Cristina anunciar sua candidatura a deputada na província de Buenos Aires, em eleição legislativa que ocorrerá em setembro, a Suprema Corte rejeitou o último recurso pendente antes da confirmação da sentença a seis anos de prisão. Além da pena de prisão, que deverá ser cumprida no seu domicílio, por conta da sua idade, foi confirmada também a inelegibilidade eterna da líder peronista, o que os argentinos já experimentaram na história recente, com Juan Domingo Perón ficando proscrito da vida política por 18 anos (1955-1973).</p>
<p>A condenação imposta a Cristina Kirchner não tem uma única prova de ato criminoso que ela tenha cometido. Foi utilizada pelos juízes e procuradores uma espécie de “teoria do domínio do fato”, largamente utilizada pelo ex-ministro Joaquim Barbosa para condenar lideranças petistas no STF.</p>
<p><b>Programação – </b>O ato de apoio a Cristina Kirchner está convocado para as 10h desta quarta-feira, com concentração na esquina da Avenida San Juan com a rua San José, no bairro Constitución, onde a ex-presidente vive. A marcha vai percorrer ruas e avenidas do centro da cidade e deve se estender até o final da tarde.</p>

Paulo Pimenta representa o PT na Argentina em ato de solidariedade a Cristina Kirchner

<p><b>247 –</b> Em <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/06/13/entrevista-problema-do-governo-nao-era-e-nao-e-a-comunicacao-diz-ex-ministro-paulo-pimenta.ghtml">entrevista</a> ao <i>O Globo</i>, publicada nesta sexta-feira (13), o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) Paulo Pimenta defendeu seu trabalho à frente da pasta e afirmou que a queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não pode ser atribuída a falhas na comunicação. Para o deputado federal do PT-RS, o principal desafio enfrentado pelo governo está na intensa polarização política, impulsionada pelas redes sociais e por uma extrema direita “combativa, orgânica, violenta”.</p>
<p>“Aquilo que dificulta o índice de aprovação do governo não é a falta de políticas públicas, é o ambiente de polarização que o país vive”, disse Pimenta. Segundo ele, a comunicação pública, ao contrário da publicidade comercial, enfrenta resistências constantes: “Na política, a cada iniciativa, você tem uma reação. E hoje em dia, uma reação potencializada pelas redes sociais”.</p>
<p>Ao fazer um balanço dos meses em que esteve no comando da Secom, Pimenta relatou os obstáculos práticos de sua atuação. Entre eles, destacou medidas como a taxação de compras internacionais de até US$ 50 — conhecidas como “taxação das blusinhas” —, que não estavam previstas em seu planejamento e exigiram respostas urgentes. “Essa situação obriga a uma ação permanente de reação e de defesa do governo”, explicou. “Boa parte do meu trabalho foi construir uma narrativa de disputa na sociedade, ocupando a imprensa, sendo para-choque para que a crítica não chegasse ao presidente”.</p>
<p>Pimenta também comentou a necessidade de a comunicação institucional estar mais integrada ao planejamento estratégico do governo, especialmente diante de temas sensíveis: “Todos nós, quando conversamos, concordamos que antes de lançar um programa, é preciso fazer um trabalho de planejamento que permita que a comunicação se antecipe aos fatos. Esse é o ideal. Mas a vida real acaba sendo mais dramática e mais dinâmica”.</p>
<p>Ao ser questionado sobre a decisão de Lula de substituí-lo na Secom, o ex-ministro afastou qualquer mágoa. “O problema do governo não era e não é a comunicação. Esse sempre é um atalho para não mergulhar e procurar resolver, de fato, questões estruturais”, afirmou. Segundo ele, o presidente sempre esteve ciente de seu perfil técnico e político, e não publicitário: “Eu não sou um marqueteiro. O senhor trabalhou com o João Santana, trabalhou com o Duda Mendonça, porque se a busca é de um perfil publicitário, essa pessoa não sou eu”.</p>
<p>Pimenta também rebateu críticas ao slogan “O Brasil voltou”, usado na primeira fase do atual governo. Segundo ele, a proposta visava dialogar diretamente com a base social que elegeu Lula. “Nunca existiu esse debate [de que o slogan criava uma falsa expectativa]. Nosso objetivo, ao final do primeiro ano, era reduzir a polarização”, disse. Para o ex-ministro, a comunicação começava a dar resultados no fim de 2023, com índices de aprovação crescendo em todas as áreas.</p>
<p>Sobre a licitação da área digital, que não avançou durante sua gestão, Pimenta explicou que o processo foi cuidadosamente estruturado e avaliado por órgãos de controle, mas enfrentou questionamentos burocráticos. “Talvez desse ferramentas que o governo não dispõe”, avaliou, mencionando que mesmo pequenas prefeituras já adotam comunicação segmentada mais moderna.</p>
<p>Ao final da entrevista, ele fez uma avaliação das mudanças ocorridas desde sua saída. Para Pimenta, o foco atual está mais na forma e na apresentação do presidente nas redes sociais, com pouca alteração no conteúdo da política de comunicação. E concluiu com uma projeção otimista: “Os números do governo têm tudo para melhorar e o Sidônio tem toda a capacidade de fazer com que isso possa acontecer”.</p>

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