<p><b>247 -</b> O deputado federal Patrus Ananias (PT-MG) avaliou, em entrevista ao programa <i>Bom Dia 247</i>, o cenário político global e a ascensão de governos de direita, destacando a necessidade de uma resposta mais articulada da esquerda. Durante a conversa, ele analisou os desafios históricos do campo progressista, a soberania nacional e o papel da educação no Brasil.</p>
<p>Patrus classificou como "grave" as ações do novo governo dos Estados Unidos de Donald Trump, incluindo a saída de acordos internacionais e medidas não pactuadas em campanha. "O que eu achei grave é que ele está falando coisas e assinando decretos que não estavam no discurso de campanha, como sair do Acordo de Paris e da Organização Mundial da Saúde, e isso demonstra um avanço além do que foi pactuado com os eleitores."</p>
<p>O deputado também alertou sobre o fortalecimento de uma onda conservadora global. "Nós estamos vendo um avanço dessa direita golpista e sanguinária nos Estados Unidos, no Brasil com Bolsonaro, e em países como Argentina, Equador e Itália. Essa articulação internacional precisa ser enfrentada com propostas concretas da esquerda democrática."</p>
<h3><b>Crítica à esquerda e ao projeto nacional</b></h3>
<p>Patrus fez uma autocrítica ao campo progressista, afirmando que a esquerda está aquém das responsabilidades históricas. "Nós não estamos nos colocando de forma concreta e efetiva para as pessoas. Precisamos discutir propostas de curto, médio e longo prazo, como a soberania nacional e um projeto nacional brasileiro. É essencial enfrentar temas como educação, reforma urbana e proteção ambiental."</p>
<p>Ele destacou a necessidade de pensar em um projeto nacional inclusivo que promova o desenvolvimento sustentável e social. "O Brasil é um país ainda muito dependente do capital estrangeiro. Precisamos de um projeto que considere nossas diversidades regionais e culturais, estimulando o empresariado local e iniciativas de economia solidária."</p>
<h3><b>Educação como eixo central</b></h3>
<p>O parlamentar enfatizou o papel da educação como pilar de um país soberano. "Garantir às crianças e adolescentes pobres os mesmos direitos e oportunidades que os jovens bem-nascidos é fundamental. Devemos implementar uma escola pública de qualidade desde a educação infantil até a universidade, com conteúdos que formem cidadãos comprometidos com os valores democráticos e os direitos humanos."</p>
<p>Patrus defendeu a aprovação do Sistema Nacional de Educação, comparando sua relevância ao SUS. "Temos um projeto na Câmara parado, que cria o Sistema Nacional de Educação, integrando os esforços dos governos federal, estaduais e municipais. Isso é essencial para superar as desigualdades no acesso à educação."</p>
<p>Patrus encerrou sua participação destacando a importância de uma articulação coletiva e de um diálogo mais amplo com a sociedade. "Cada um de nós pode contribuir para reconstruir o debate sobre soberania e políticas públicas. Precisamos resgatar o compromisso com um projeto nacional que coloque o Brasil no caminho da justiça e do desenvolvimento humano." Assista:</p>
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Dafne Ashton

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Entrevistas

"Nós estamos aquém das nossas responsabilidades históricas", diz Patrus Ananias

<p><b>247 -</b> Em um movimento estratégico para as eleições municipais de Belo Horizonte, Rogério Correia (PT), pré-candidato do Partido dos Trabalhadores, reuniu-se nesta quinta-feira (6) com o ex-prefeito da capital, Alexandre Kalil (PSD). O encontro também contou com a presença do ex-prefeito e atual deputado federal Patrus Ananias (PT), da ex-deputada Jô Moraes (PCdoB), do presidente municipal do PT, Guima Jardim, e do vereador Bruno Pedralva (PT), <a href="https://www.otempo.com.br/eleicoes/2024/prefeitos/2024/6/7/kalil--rogerio-e-patrus-se-encontram-para-tratar-de-politica-em-">informa</a> o jornal O Tempo.</p>
<p>Correia destacou a relevância do diálogo com Kalil e Ananias, ambos figuras influentes na política local: “tive a honra de ter uma reunião com o ex-prefeito, Alexandre Kalil. Falamos sobre como podemos trazer melhorias para Belo Horizonte que farão tanta diferença na vida do nosso povo. Aliás, é muito bom conversar com dois ex-prefeitos tão significativos para a nossa BH”.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="it" dir="ltr">Carregando… ⏳<br/><br/>Foto: Mariana Bastani <a href="https://t.co/na0MM8EaJf">pic.twitter.com/na0MM8EaJf</a></p>&mdash; Rogério Correia (@RogerioCorreia_) <a href="https://twitter.com/RogerioCorreia_/status/1799052517789389284?ref_src=twsrc%5Etfw">June 7, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>Alexandre Kalil, que já foi procurado por diversos pré-candidatos interessados em seu apoio, tem se mantido discreto sobre suas preferências para a próxima eleição municipal. Além de Rogério Correia, Kalil se reuniu recentemente com Duda Salabert (PDT), Carlos Viana (Podemos) e Mauro Tramonte (Republicanos). Até o momento, no entanto, ele não oficializou apoio a nenhum dos candidatos.</p>
<p>Dentro do PSD, a pressão para que Kalil manifeste seu apoio à reeleição de Fuad Noman (PSD) vem crescendo. Noman, que assumiu a prefeitura após Kalil se afastar para disputar o governo do Estado em 2022, tem sido uma figura central nas articulações do partido. Apesar da pressão, Kalil ainda não tomou uma decisão pública sobre seu posicionamento.</p>

Guilherme Paladino

Sudeste

Kalil, Rogério Correia e Patrus Ananias se encontram em articulações para eleição de BH

<p><b>247</b> - O Partido dos Trabalhadores (PT) entrou ontem (23/05) com representações no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados por quebra de decoro parlamentar por parte dos deputados Delegado Éder Mauro (PL-PA) e Mauricio Marcon (Podemos/RS), em razão de falsas acusações e de uma série de ataques ofensivos e pessoais contra o deputado Patrus Ananias (PT-MG), durante a reunião da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), realizada no dia 17 de abril passado.</p>
<p>De acordo com os documentos, os deputados representados “lançaram acusações infundadas contra o Deputado, que configuraram possíveis crimes de difamação, calúnia e injúria, nos termos dos artigos 138, 139 e 140 do Código Penal, o que deverá ser apurado e julgado pelas autoridades competentes”.</p>
<p>As representações do PT registram e anexam notas taquigráficas da Câmara que comprovam que, “com o intuito de constranger moralmente o deputado Patrus Ananias, o deputado Mauricio Marcon sugeriu que ele abrigasse em seus imóveis as pessoas sem moradia e terra, taxando-o expressamente de hipócrita, além de acusá-lo da prática criminosa da sonegação fiscal”.</p>
<p>Igualmente, o deputado Éder Mauro lançou acusações infundadas relativas a crimes de ocultação de patrimônio e falsidade ideológica. “Uma delas dizia respeito a um imóvel que estaria ausente na declaração de imposto de renda, o que é uma mentira!”, pontua a representação. Além disso, insinuou que propriedades registradas em nome de terceiros seriam do deputado Patrus.</p>
<p>Os fatos ocorreram durante debate na CCJC sobre tema concernente ao direito de propriedade e sua função social. De um lado, alguns deputados, incluindo-se Patrus Ananias, destacavam a importância da luta dos movimentos sociais pela reforma agrária e o direito de moradia em áreas urbanas. De outro lado, deputados da direita defendiam a aprovação de projetos relativos exclusivamente aos interesses de proprietários rurais e urbanos.</p>
<p>As representações do PT destacam que “o deputado Patrus Ananias sempre cumpriu com todas as suas obrigações perante a Receita Federal, ressaltando-se que nas suas declarações patrimoniais constam, com exatidão, todos os bens de sua propriedade”, &nbsp;além de reafirmar que sua conduta sempre foi pautada por valores éticos, “seja como advogado, professor, servidor da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, vereador e prefeito de Belo Horizonte (1989/1996), Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (2004/2010), Ministro do Desenvolvimento Agrário (2015/2016).</p>
<p>Após a agressão sofrida, Patrus Ananias recebeu várias manifestações de solidariedade de seus colegas parlamentares, inclusive, de diferentes partidos e posições políticas, anexadas aos documentos.&nbsp;</p>
<p>As representações do PT concluem que a divergência de ideias é da essência do debate parlamentar, contudo, limitadas pelo respeito exigido de cada um. Os atos cometidos, totalmente incompatíveis com o ambiente que deve prevalecer na Câmara dos Deputados, embasaram a abertura de processo ético-disciplinar por quebra de decoro parlamentar.</p>

Brasília

PT entra com representações contra deputados bolsonaristas por ofensas a Patrus Ananias

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Cortes 247

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