247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), assinou várias ordens executivas relacionadas a pessoas transgênero. Essas ordens incluíram a proibição de mulheres e meninas trans de participarem de esportes femininos e o corte de financiamento federal para cuidados de saúde relacionados a transições de gênero para jovens. De acordo com a pesquisa do Pew Research Center, 66% dos adultos nos EUA apoiam ou apoiam fortemente ações que exigem que atletas trans participem de times que correspondam ao sexo atribuído no nascimento. Conforme as estatísticas, 56% dos norte-americanos apoiam leis que proíbam profissionais de saúde de fornecer cuidados relacionados a transições de gênero para menores de idade. O mesmo percentual se refere aos adultos que manifestam apoio a políticas destinadas a proteger pessoas trans de discriminação no emprego, moradia e espaços públicos. <h2>Opiniões dos próprios LGBTQ, democratas e republicanos</h2>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250226200212_09554902d2bcea5cc91ea3a059d37e2feabf962c7eb6702d7999f783865c1c38.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20250226200212_09554902d2bcea5cc91ea3a059d37e2feabf962c7eb6702d7999f783865c1c38" data-rendition-name="original" width="1280" height="601" loading="lazy" alt="O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump"><figcaption>O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Foto: Brian Snyder / Reuters</figcaption></figure>  A pesquisa mostrou que, para 78% dos adultos lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e queer (LGBTQ) nos Estados Unidos, as políticas do governo Trump não serão boas para a população norte-americana, e 71% esperam um impacto negativo sobre aqueles que são gays, lésbicas ou bissexuais. Grandes maiorias de adultos LGBTQ que são democratas ou tendem para o Partido Democrata afirmaram que esperam um impacto negativo sobre pessoas transgênero (88%) e sobre gays, lésbicas e bissexuais (83%). De acordo com os números, 35% dos adultos LGBTQ que se identificam ou tendem para o Partido Republicano acham que essas políticas terão um impacto negativo sobre pessoas transgênero. Menos (17%) disseram o mesmo sobre o impacto em gays, lésbicas e bissexuais. Os republicanos correspondem a uma parcela relativamente pequena dos adultos LGBTQ em geral. Oito em cada dez adultos LGBTQ se identificam ou tendem para o Partido Democrata, e 16% são republicanos ou tendem para o Partido Republicano. <h2>Instituições e a Suprema Corte</h2> Os adultos LGBTQ veem as instituições norte-americanas como menos amigáveis a pessoas transgênero do que a gays, lésbicas e bissexuais – 59% veem o Partido Democrata como amigável a gays, lésbicas e bissexuais, mas apenas 46% disseram que ele é amigável a pessoas trans. As estatísticas mostraram também que 77% relataram ver o Partido Republicano como hostil a pessoas transgênero, e 71% afirmaram o mesmo sobre gays, lésbicas e bissexuais. Percentuais maiores também afirmam que a Suprema Corte é hostil a pessoas transgênero (56%) do que a gays, lésbicas e bissexuais (47%). Entre os democratas LGBTQ, 63% dizem que o Partido Democrata é amigável a gays, lésbicas e bissexuais; 48% disseram que ele é amigável a pessoas transgênero. Entre os republicanos LGBTQ, 24% afirmaram que o Partido Republicano é amigável a gays, lésbicas e bissexuais, e 11% disseram que ele é amigável a pessoas transgênero. Os adultos transgênero disseram que a Suprema Corte é hostil a pessoas deste segmento: 71% dos adultos trans afirmaram, em comparação com 59% dos adultos gays ou lésbicos e 51% dos bissexuais. <h2>Banheiros e escolas</h2> A maioria dos adultos (63%) é contra a medida que exige que indivíduos trans usem banheiros públicos que correspondam ao sexo atribuído no nascimento, em vez do gênero com o qual se identificam. Os dados apontaram que 62% das pessoas são contra tornar ilegal que distritos escolares públicos ensinem sobre identidade de gênero no ensino fundamental. <h2>Conceitos</h2> As palavras "transgênero" e "transexual" podem ser usadas para identidades masculinas e femininas. São pessoas que nasceram com um sexo, mas se identificam com o sexo oposto. A palavra "transexual" é usada para designar alteração genital, transição de gênero. Por consequência, o termo passou a dar lugar a "transgênero". A palavra "travesti" é utilizada apenas para pessoas trans com identidades femininas (nasceram homens, mas se identificam como mulheres). Não existe mudança de órgãos genitais. Ao usar artigos ou pronomes, o correto é "ela" ou "a travesti". Pessoas não-binárias possuem uma identidade de gênero que não se enquadra no binarismo homem-mulher. Nem todas as pessoas não-binárias são transgênero, passam necessariamente por alteração genital. <h2>Pew Research Center</h2> O <a href="https://www.pewresearch.org/about/">Pew Research Center</a> afirma ser "um centro de pesquisas apartidário que informa o público sobre os problemas, atitudes e tendências que moldam o mundo. Realizamos pesquisas de opinião pública, estudos demográficos, análises de conteúdo e outras pesquisas sociais baseadas em dados". "Não adotamos posições políticas", disse. "Geramos uma base de fatos que enriquece o diálogo público e apoia a tomada de decisões sólidas. Somos uma organização sem fins lucrativos, apartidária e sem posicionamentos de defesa. Valorizamos a independência, a objetividade, a precisão, o rigor, a humildade, a transparência e a inovação".

Leonardo Lucena

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Mundo

Pesquisa aponta que a maioria dos americanos apoia restrições para pessoas trans. Governo Trump também preocupa os LGBTQ+

247 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Partido Democrata), fez mais uma confusão, nesta quinta-feira (11), em sua primeira entrevista coletiva após o debate contra o ex-presidente Donald Trump (Partido Republicano), em junho. O atual chefe da Casa Branca confundiu o nome da vice-presidente norte-americana, Kamala Harris. "Eu não teria escolhido Trump se não achasse que teria chance de vencer", disse Biden. No evento de mais cedo, o <a href="https://www.brasil247.com/mundo/joe-biden-chama-presidente-ucraniano-de-putin-video">democrata apresentou </a>o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que estava ao seu lado, pelo nome do mandatário russo, Vladimir Putin. Mais de dois terços dos americanos disseram que o chefe da Casa Branca deveria se afastar da corrida de 2024, revelou. De acordo com a pesquisa Washington Post/ABC News/Ipsos, a vice-presidente tem 49% das intenções de voto entre eleitores registrados, contra 47% de Donald Trump. No cenário com Biden, o atual presidente e o político da extrema-direita ficariam empatados (46%).&nbsp; Foram entrevistados 2.431 adultos dos EUA, entre 5 e 9 de julho de 2024. A margem de erro foi de dois pontos percentuais para mais ou para menos em perguntas para esse público.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240607090636_67679042d724002150b2920c330c7c3b6fc9a052db5702307064fed582439abd.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20240607090636_67679042d724002150b2920c330c7c3b6fc9a052db5702307064fed582439abd" data-rendition-name="original" width="1280" height="600" loading="lazy" alt="donald-trump"><figcaption>Donald Trump. Foto: Carlos Barria / Reuters</figcaption></figure>  &nbsp;  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240118160156_36bd4323d7aeb6fd4a8d2a431dba924786739631b2a197c70f61da5d0c8b2024.png" data-media-id="editor_2" data-image-id="20240118160156_36bd4323d7aeb6fd4a8d2a431dba924786739631b2a197c70f61da5d0c8b2024" data-rendition-name="original" width="980" height="508" loading="lazy" alt="zelensky"><figcaption>O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Foto: Reuters</figcaption></figure>  <div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">O homem não para! Depois de chamar Zelensky de Putin, Biden chama sua vice, Kamala Harris, de Donald Trump. &quot;Eu não teria escolhido o vice-presidente Trump como vice-presidente se não achasse que ela é qualificada para ser presidente.&quot; <a href="https://t.co/GqvR1pKd2E">pic.twitter.com/GqvR1pKd2E</a>&mdash; DCO - Diário Causa Operária (@DiarioDCO) <a href="https://twitter.com/DiarioDCO/status/1811553789385544185?ref_src=twsrc%5Etfw">July 12, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div> &nbsp; <div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">HOLY SHLIT. Biden refers to Kamala as “Vice President Trump” <a href="https://t.co/Vh7uj1nQpr">pic.twitter.com/Vh7uj1nQpr</a>&mdash; Libs of TikTok (@libsoftiktok) <a href="https://twitter.com/libsoftiktok/status/1811545742009676191?ref_src=twsrc%5Etfw">July 11, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Biden confunde nome de Kamala Harris com de Trump horas após chamar Zelensky de Putin (vídeo)

247 - O cineasta norte-americano Oliver Stone, que dirigiu o documentário "Lula", destacou o poder de influência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com o artista, o petista é "um indivíduo muito forte, tem um poder napoleônico de certo modo, que usa para o bem do país, não para guerra". "Ele o usa para a paz", afirmou o diretor. O documentário 'Lula' estreou no último domingo (19) em Cannes, na França.
Em entrevista à revista <a href="https://veja.abril.com.br/coluna/em-cartaz/oliver-stone-a-veja-ja-fui-criticado-por-ser-entusiasta-do-lula/">Veja</a>, Stone afirmou que a "classe trabalhadora do Brasil está dividida, você tem pessoas pobres lutando contra Lula, mesmo ele tentando ajudá-los".
O artista também fez documentários sobre o presidente da Rússia, Vladimir Putin e outro que retrata o ex-presidente venzuelano Hugo Chávez. Questionado sobre as diferenças entre as duas lideranças e o presidente Lula, o cineasta afirmou que o "processo é o mesmo".&nbsp;
"Busco a verdade, tento achar o que cada coisa significa, o que está sendo dito e o que está sendo feito. Não sei se existe uma diferença. Talvez o fato de Lula ser um personagem mais caloroso e o fato de ter sido tão aberto no documentário. Isso é único".

Cena do filme 'Lula', de Oliver Stone, exibido em sessão especial no Festival de Cannes de 2024

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Cultura

"Lula é muito forte, tem um poder napoleônico, que usa para o bem do país, não para guerra", diz Oliver Stone

Tag: norte-americano

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