QUITO (Reuters) - Daniel Noboa tomou posse como presidente do Equador neste sábado, prometendo intensificar a luta do contra o narcotráfico e concentrar esforços no crescimento da economia.
Noboa, eleito pela primeira vez em 2023 para completar o mandato de seu antecessor Guillermo Lasso, foi reeleito em abril por uma margem inesperadamente ampla, apesar das alegações de fraude de seu rival de esquerda.
Durante seus 18 meses no cargo, Noboa declarou guerra aos grupos criminosos usando decretos para colocar os militares nas ruas e nas prisões, reforçando a segurança nos portos e obtendo sentenças mais longas para crimes de drogas e terrorismo.
Ele também assinou um acordo de US$4 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI), fez ajustes nos gastos para tentar reduzir um déficit fiscal de US$4,6 bilhões e recentemente se reuniu com bancos chineses para discutir possíveis empréstimos.
"Avançaremos passo a passo, com firmeza, implementando todas e cada uma das reformas necessárias para construir um Estado que não seja um fardo para a sociedade, mas a base sólida para o crescimento, o emprego e o investimento", disse Noboa em discurso na Assembleia Nacional diante de parlamentares e convidados especiais em Quito.
Ele acrescentou que se concentrará no investimento público e na melhoria das empresas públicas, incluindo a estatal de petróleo Petroecuador.
O administrador de empresas de 37 anos disse que a cooperação com os Estados Unidos, Israel e El Salvador ajudará o país a combater o narcotráfico e a atrair investimentos estrangeiros.

Redação Brasil 247

Daniel Noboa em Santa Elena, Equador - 13/4/2025   

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