247 - Uma cena devastadora foi encontrada por policiais militares na manhã desta sexta-feira (9), em um apartamento no bairro Barro Preto, região central de Belo Horizonte. No imóvel, estavam os corpos de Cristina Antonini, de 66 anos, sua filha Daniela Antonini, de 40, e a neta de apenas um ano, Giovanna Antonini Vasconcelos. As informações são da<a href="https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sudeste/mg/menina-de-1-ano-mae-e-avo-sao-encontradas-mortas-em-apartamento-em-bh/"> CNN.</a>
As vítimas, todas da mesma família, foram encontradas sem sinais visíveis de violência, deitadas sobre uma cama. Também estavam mortos no apartamento quatro cães. Durante a perícia, foram localizadas três bandejas com carvão queimado e todas as janelas estavam vedadas, o que levou a polícia a suspeitar de intoxicação por monóxido de carbono. A investigação, no entanto, ainda está em estágio inicial e será conduzida pela Polícia Civil de Minas Gerais.
Daniela, que era separada, vivia com a mãe e a filha. O alerta sobre o desaparecimento foi dado pela ex-sogra dela, que, preocupada com a falta de notícias da família, procurou o prédio na quinta-feira (8) e conversou com o porteiro. Ele informou que não via as três mulheres desde o último domingo (4). A ex-sogra deixou o local, mas voltou a se manifestar na manhã de sexta-feira, desta vez entrando em contato com a síndica do edifício.
“Eu disse estar chegando no prédio e que iria até o andar onde elas moravam”, relatou Raquel Moreira, síndica do edifício, em entrevista à TV Globo. Segundo ela, ao chegar ao 13º andar, um forte odor chamou sua atenção. “Logo que cheguei, senti um odor muito forte e chamei a polícia”, contou.
A Polícia Militar foi acionada e arrombou a porta do apartamento. Foi nesse momento que os corpos foram descobertos, em um ambiente fechado e sem ventilação, agravado pela presença do carvão queimado – conhecido por liberar monóxido de carbono, um gás inodoro e altamente tóxico.
O caso segue sob investigação e, até o momento, nenhuma linha de apuração foi descartada. As causas da morte só poderão ser confirmadas após a conclusão dos laudos periciais. A tragédia comoveu moradores do prédio e pessoas próximas da família, que aguardam respostas para o que levou ao fim trágico de três gerações em um mesmo lar.

Laís Gouveia

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