247 - O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) solicitou que a Corte acompanhe as negociações entre a União e a Eletrobras, visando tornar a Eletronuclear totalmente estatal. O governo federal e a Eletrobras, que foi privatizada no governo anterior, estão tentando encerrar o processo de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF). Entre os pontos em negociação estão assentos cativos no conselho para a União e a saída da Eletronuclear.
Segundo informações da CNN Brasil, o procurador Lucas Furtado destacou que a possível transferência da participação da Eletrobras na Eletronuclear para a estatal ENBpar necessitaria de autorização legislativa, o que pode atrasar as negociações.&nbsp;
Enquanto isso, o governo Lula e a Eletrobras acreditam ser possível chegar a um acordo que inclua o aumento do número de cadeiras no conselho de nove para dez, concedendo três delas à União, que atualmente possui apenas uma.
A proposta inicial da União era ocupar três dos nove assentos no conselho, enquanto os acionistas privados sugeriram aumentar o conselho para 11 vagas, concedendo duas à União. Um possível acordo que conceda três assentos em um conselho de dez vagas é visto como um compromisso aceitável pelo Palácio do Planalto.
Entretanto, o Coletivo Nacional dos Eletricitários manifestou oposição a "qualquer acordo que não signifique a recuperação do poder da proporcionalidade de voto da União na Eletrobras".&nbsp;

Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto

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Economia

MP solicita intervenção do TCU em acordo para tornar Eletronuclear estatal

247 - O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU), Lucas Rocha Furtado, solicitou que o tribunal analise se o que ele descreveu como "desmonte" das legislações ambientais no Rio Grande do Sul pode ter sido o fator que impulsionou a tragédia enfrentada pelo estado após as fortes chuvas. As informações são da revista <a href="https://veja.abril.com.br/coluna/radar/mp-junto-ao-tcu-pede-analise-sobre-desmonte-de-leis-ambientais-no-rs/">Veja</a>. 
“Legislações ambientais não podem ser afrouxadas em prol de supostos benefícios econômicos. De certo, as exportações do agronegócio do Rio Grande do Sul estavam em alta devido às mudanças legislativas. Contudo, qual preço disso tudo?”, questiona Furtado, ao citar 25 projetos de lei e três PECs que o Observatório do Clima diz carregarem risco de “ampliação da destruição ambiental do país”. 
O número de mortes confirmadas em decorrência das enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul subiu para 147, ante 143 relatadas no dia anterior, com 127 pessoas ainda desaparecidas, disse a Defesa Civil do Estado em balanço nesta segunda-feira (13).

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MP pede ao TCU para investigar impacto do desmonte das leis ambientais do RS nas enchentes

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MP solicita intervenção do TCU em acordo para tornar Eletronuclear estatal

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