247 - O presidente do partido Rússia Unida e vice-chefe do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, desembarcou nesta quarta-feira (8) em Pyongyang, capital da República Popular Democrática da Coreia. Ele lidera uma delegação russa que participa das celebrações oficiais do 80º aniversário da fundação do Partido do Trabalho da Coreia.
Segundo informou a agência noticiosa russa TASS, a visita reforça os laços políticos entre Moscou e Pyongyang em um momento de intensa cooperação diplomática. A delegação do partido Rússia Unida foi convidada para os eventos que marcam a trajetória histórica do partido norte-coreano, criado em 1945 sob a liderança de Kim Il Sung. O PTC exerce o poder, hoje sob o comando de Kim Jong-un.
<h3>O simbolismo da data</h3>
O aniversário de 80 anos do Partido do Trabalho da Coreia será celebrado oficialmente em 10 de outubro, com grandes cerimônias e atos políticos. A data é considerada uma das mais importantes do calendário político do país, que enaltece o partido como pilar da nação desde sua fundação no pós-guerra.
A participação de Medvedev, figura de destaque no governo russo e ex-presidente do país, simboliza a aproximação entre Rússia e a RPDC. Além das celebrações, a viagem é vista como uma oportunidade de aprofundar diálogos bilaterais em áreas estratégicas.
<h3>Relações em expansão</h3>
Ao longo dos últimos anos, Moscou e Pyongyang têm ampliado o intercâmbio político e diplomático. A presença de uma delegação de alto nível do Rússia Unida na Coreia do Norte demonstra o interesse de ambas as partes em fortalecer a cooperação, sobretudo em meio às tensões geopolíticas que envolvem a região da Ásia-Pacífico.
As comemorações em Pyongyang deverão reunir autoridades locais, militares e membros do Partido do Trabalho, reforçando a centralidade da organização na vida política norte-coreana. Para o Kremlin, a visita de Medvedev também tem peso simbólico ao reafirmar a relevância do partido que respalda o governo de Kim Jong-un.
A expectativa é de que a agenda de Medvedev inclua encontros com autoridades norte-coreanas e participação em eventos solenes, marcando mais um capítulo da relação estratégica entre os dois países.

José Reinaldo

Medvedev é recebido na República Popular Democrática da Coreia 

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Mundo

Medvedev chega a Pyongyang para celebrar aniversário do Partido do Trabalho da Coreia

247 - A Rússia respondeu com desdém às recentes declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificando suas ameaças como um “ultimato teatral”. A resposta partiu do vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dmitry Medvedev, e foi divulgada nesta terça-feira (15), segundo informou a agência noticiosa russa TASS.
“Trump lançou um ultimato teatral ao Kremlin. O mundo estremeceu, esperando as consequências. A Europa beligerante ficou decepcionada. A Rússia não se importou”, escreveu Medvedev em inglês na plataforma social X, antigo Twitter. Trata-se da primeira reação oficial de Moscou às falas do mandatário norte-americano feitas no dia anterior.
Na segunda-feira (14), Trump anunciou novas medidas de pressão contra a Rússia no contexto da guerra na Ucrânia. O presidente dos EUA afirmou que continuará enviando armas e equipamentos militares a Kiev, mas com a condição de que a Europa arque com os custos dessas entregas. A coordenação desse processo caberá à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), disse ele.
Em outro ponto de sua fala, Trump elevou o tom das ameaças econômicas, prometendo impor tarifas de importação de até 100% contra a Rússia e também contra países parceiros de Moscou, caso não haja um acordo satisfatório para encerrar o conflito.
A resposta de Medvedev — marcada pela ironia — sublinha a postura firme do governo russo diante da nova ofensiva retórica da Casa Branca. O ex-presidente e hoje um dos principais dirigentes da política de segurança russa tem adotado um tom cada vez mais combativo nas redes sociais desde o início da guerra na Ucrânia, frequentemente criticando tanto os EUA quanto a União Europeia.

Rússia desdenha “ultimato teatral” de Trump, afirma Medvedev

247 – Em meio à escalada de tensões entre Israel e Irã, o ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dmitry Medvedev, alertou para o risco de uma catástrofe nuclear de grandes proporções. A advertência foi publicada nesta quinta-feira (20) em suas redes sociais, conforme noticiado pela emissora russa RT.
“Todos, inclusive o ministro da Defesa de Israel, com suas declarações ruidosas sobre o destino de Khamenei, devem compreender que ataques a instalações nucleares são extremamente perigosos e podem levar à repetição da tragédia de Chernobyl”, escreveu Medvedev, referindo-se ao desastre ocorrido em 1986 na Ucrânia soviética.
A preocupação do dirigente russo foi motivada pelas informações de que os Estados Unidos estariam considerando um ataque ao centro nuclear iraniano de Fordow, instalado sob uma montanha e projetado para resistir a ataques aéreos. A ofensiva, segundo a imprensa norte-americana, poderia envolver o uso da bomba penetradora GBU-57, também conhecida como “bunker buster”. No entanto, fontes consultadas pelo The Guardian afirmam que nem mesmo esse armamento convencional seria suficiente para destruir o complexo — alguns chegaram a sugerir que apenas uma arma nuclear tática teria tal capacidade, hipótese que, segundo a reportagem, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não estaria considerando.
A Casa Branca desmentiu as especulações. De acordo com a Fox News, um funcionário do governo norte-americano declarou sob anonimato que o Exército dos EUA está “confiante de que as bunker busters podem cumprir o objetivo” e que “nenhuma opção foi retirada da mesa”. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que uma decisão final sobre qualquer ação militar será tomada nas próximas duas semanas.
As tensões aumentaram drasticamente na sexta-feira passada, quando Israel lançou bombardeios contra instalações nucleares iranianas e realizou o assassinato de cientistas e oficiais militares do alto escalão iraniano. O governo de Tel Aviv justificou a ação como uma medida “preventiva” para impedir que o Irã desenvolva armas nucleares. Teerã, por sua vez, nega que seu programa nuclear tenha fins militares, posição que é corroborada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que afirma não haver sinais de tentativa de armamento nuclear.
Em resposta aos ataques, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou na noite de quarta-feira (19), durante sessão de perguntas com jornalistas, que “apesar dos bombardeios, a infraestrutura subterrânea iraniana continua operacional”. Moscou tem defendido o diálogo e se oferecido como mediadora na crise.
Na sexta-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, classificou como “especulativos” os rumores sobre o uso de armas nucleares táticas por parte dos EUA, e alertou: “Uma ação desse tipo seria catastrófica”.
A retórica inflamou-se ainda mais quando o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, classificou o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, como um “Hitler dos tempos modernos” que “não pode mais ser permitido existir”.
A comunidade internacional assiste com preocupação ao agravamento do cenário. O histórico da região e o envolvimento de potências nucleares tornam o conflito um dos mais perigosos dos últimos tempos, com potencial de irradiar consequências globais — tanto no sentido figurado quanto literal.

Redação Brasil 247

Medvedev alerta para risco de novo Chernobyl após ataques israelenses ao Irã

247 - Em meio à escalada das tensões entre Estados Unidos e Rússia, o vice-chefe do Conselho de Segurança russo, Dmitry Medvedev, respondeu às recentes declarações do presidente norte-americano, Donald Trump, que acusou o líder russo, Vladimir Putin, de "brincar com fogo". Medvedev afirmou que a única coisa realmente ruim seria uma Terceira Guerra Mundial, indicando que espera que Trump compreenda essa gravidade.
As declarações de Trump ocorreram após ataques russos em Kiev, que resultaram em pelo menos 13 mortes e dezenas de feridos. O presidente dos EUA sugeriu que, sem sua intervenção, "coisas realmente ruins já teriam acontecido com a Rússia", indicando que Putin não compreende essa realidade e está "brincando com fogo" .
Em resposta, Medvedev utilizou sua conta na rede social X para afirmar: "Só conheço uma coisa REALMENTE RUIM — a Terceira Guerra Mundial. Espero que Trump entenda isso!" .
A troca de declarações ocorre em um momento delicado das negociações de paz entre Rússia e <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Ucr%C3%A2nia">Ucrânia</a>. Apesar de recentes conversas entre Trump e Putin, a Rússia recuou de potenciais negociações mediadas pelo Vaticano, alegando diferenças religiosas, e não entregou um memorando de paz prometido. Discussões podem ser transferidas para Genebra, conforme sugerido pelo negociador Keith Kellogg .
Enquanto isso, forças russas capturaram quatro vilarejos na região de Sumy, no nordeste da Ucrânia, intensificando a ofensiva militar e pressionando ainda mais as negociações de cessar-fogo .
A retórica crescente entre os líderes destaca os riscos de uma escalada do conflito. A resposta de Medvedev às declarações de <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Trump+">Trump </a>ressalta a gravidade da situação e a necessidade de cautela por parte das potências envolvidas.

Luis Mauro Filho

"Só conheço uma coisa realmente ruim — a Terceira Guerra Mundial", alerta Medvedev em resposta a Trump

247 – O ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança do país, Dmitry Medvedev, classificou como “asneira pretensiosa” a declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que os EUA foram o país que mais contribuiu para a vitória na Segunda Guerra Mundial. As declarações de Medvedev foram publicadas na rede social russa VK e repercutidas pela Reuters neste sábado, 3 de maio.
Trump, que cumpre seu segundo mandato na Casa Branca desde janeiro de 2025, afirmou na quinta-feira (1º), em publicação na Truth Social, que “ninguém chegou perto de nós em termos de força, bravura ou brilhantismo militar” durante as duas guerras mundiais e acrescentou: “fizemos mais do que qualquer outro país, de longe, para produzir um resultado vitorioso na Segunda Guerra Mundial”.
A resposta de Medvedev foi contundente: “Trump recentemente anunciou que os Estados Unidos fizeram a maior contribuição para a vitória na Segunda Guerra Mundial e que vai instituir um feriado especial em 8 de maio. Um feriado não é uma coisa ruim, mas sua primeira declaração é uma asneira pretensiosa”.
O líder russo lembrou o custo humano do esforço soviético no conflito: “Nosso povo sacrificou 27 milhões de vidas de seus filhos e filhas em nome da destruição do maldito fascismo. Portanto, o Dia da Vitória é nosso, e ele é celebrado em 9 de maio! Assim foi, assim é e assim sempre será!”.
Desde o início da guerra na Ucrânia, em 2022, Medvedev tem se tornado uma das vozes mais agressivas da elite russa contra o Ocidente. Suas declarações vêm num momento em que Moscou e Washington buscam uma reaproximação, apesar das tensões geopolíticas e dos esforços diplomáticos em curso para encerrar o conflito no leste europeu.
A comemoração da vitória sobre o nazismo tem significados distintos em cada lado. Enquanto os países ocidentais celebram a rendição alemã em 8 de maio, a Rússia mantém o 9 de maio como feriado nacional, uma das datas mais importantes do calendário cívico russo, marcada por desfiles militares e cerimônias solenes.
O embate retórico entre Medvedev e Trump reaviva antigas disputas sobre a narrativa histórica da Segunda Guerra e reforça o peso simbólico do conflito na identidade nacional russa. Para Moscou, a vitória de 1945 não foi apenas uma façanha militar, mas um sacrifício coletivo que definiu o destino do século XX.

Medvedev chama de “asneira pretensiosa” declaração de Trump sobre papel dos EUA na Segunda Guerra

247 – O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, obrigou a Ucrânia a utilizar seus recursos minerais como forma de pagamento pela ajuda militar recebida. A declaração foi publicada nesta quarta-feira (1º) em sua conta no Telegram e repercutida pela agência russa TASS.
"Trump finalmente pressionou o regime de Kiev a pagar pela ajuda americana com recursos minerais. Agora, o país que está prestes a desaparecer terá de usar sua riqueza nacional para pagar pelos suprimentos militares", escreveu Medvedev, em tom crítico ao governo ucraniano e à nova estratégia adotada por Washington.
Segundo a TASS, Trump confirmou recentemente que os Estados Unidos e a Ucrânia firmaram um acordo que garante ao governo norte-americano acesso às reservas minerais ucranianas. O conteúdo do pacto ainda não foi divulgado em detalhes, mas trata-se de uma mudança significativa na relação entre os dois países, que durante anos sustentaram uma parceria baseada em fornecimento de ajuda militar sem contrapartida explícita em bens estratégicos.
A declaração de Medvedev ocorre em um momento de intensificação da retórica russa contra o apoio ocidental à Ucrânia. A Rússia frequentemente acusa os Estados Unidos e seus aliados de explorarem economicamente o país em conflito e de prolongarem a guerra por interesses geopolíticos.
A menção aos recursos minerais ucranianos não é aleatória. O país abriga importantes reservas de minerais estratégicos, como titânio, lítio e terras raras, fundamentais para indústrias de alta tecnologia e para a transição energética global. Com o novo acordo, os Estados Unidos podem estar buscando garantir o abastecimento dessas matérias-primas, ao mesmo tempo em que financiam a resistência ucraniana contra a ofensiva russa.

Trump obriga Kiev a pagar ajuda militar com recursos minerais, diz Medvedev

247 –˜O ex-presidente russo Dmitry Medvedev criticou duramente a postura dos países ocidentais em relação à guerra na Ucrânia, acusando-os de prolongar o conflito e agir contra os interesses do próprio povo ucraniano. Em publicação no X (antigo Twitter), Medvedev afirmou: "O encontro russofóbico anti-Trump se reuniu em Londres para jurar lealdade aos ninguéns nazistas em Kiev. É uma visão vergonhosa, pior do que a diarreia verbal de um palhaço no Salão Oval. Eles querem continuar a guerra até o último ucraniano!"
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">The anti-Trump Russophobic coven gathered in London to swear allegiance to the Nazi nobodies in Kiev. It's a shameful sight worse than the verbal diarrhea of a clown in the Oval Office. They want to continue the war till the last Ukrainian!— Dmitry Medvedev (@MedvedevRussiaE) <a href="https://twitter.com/MedvedevRussiaE/status/1896268935571579225?ref_src=twsrc%5Etfw">March 2, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
As declarações do político russo foram feitas após o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, organizar um encontro de líderes europeus para discutir o futuro do apoio à Ucrânia. Segundo reportagem da Reuters, Starmer busca revitalizar a esperança de uma cúpula de paz no próximo ano, enquanto os aliados ocidentais continuam a fornecer armas e assistência financeira ao governo de Volodymyr Zelensky.
A fala de Medvedev reflete a visão do Kremlin de que o Ocidente não busca uma solução pacífica para o conflito, mas sim sua perpetuação. Moscou frequentemente acusa Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia de usarem a Ucrânia como um instrumento contra a Rússia, enquanto ignoram os custos humanos e econômicos da guerra.

“Europeus querem fazer a guerra até o último ucraniano”, afirma Medvedev

247 – O ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança do país, Dmitry Medvedev, afirmou que Vladimir Putin deveria assumir o posto de "líder do mundo livre". A declaração foi dada em entrevista à agência russa RIA Novosti neste sábado (2), como resposta à alta representante da União Europeia para Relações Exteriores, Kaja Kallas. A diplomata estoniana sugeriu que o bloco europeu deveria substituir os Estados Unidos na posição de liderança global, após a mudança de postura de Washington em relação à Ucrânia.
Na sexta-feira (1º), Kallas expressou solidariedade ao presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, que se envolveu em um embate verbal com Donald Trump na Casa Branca. O ex-presidente norte-americano acusou Zelensky de não demonstrar gratidão pela assistência militar dos EUA e de relutar em negociar um cessar-fogo na guerra com a Rússia. Em resposta, o ucraniano pressionou por mais apoio militar e alertou que uma eventual interrupção da ajuda poderia prejudicar os próprios interesses dos Estados Unidos.
Diante da situação, Kallas afirmou: “A Ucrânia é Europa! Estamos ao lado da Ucrânia. Vamos reforçar nosso apoio para que eles possam continuar enfrentando o agressor [sic]. Hoje ficou claro que o mundo livre precisa de um novo líder. Cabe a nós, europeus, assumir esse desafio.”
A resposta de Medvedev veio com ironia. “O mundo precisa de um líder, e ele existe. Seu nome é Vladimir Putin”, declarou o ex-presidente russo. Ele também minimizou a capacidade da União Europeia de se tornar uma potência autônoma em relação a Washington. “Eles farão algum barulho, postarão mensagens idênticas nas redes sociais e depois voltarão ao seu cercado. A Europa é uma velha frágil e brigona, totalmente dependente da proteção dos Estados Unidos”, afirmou.
O ex-presidente russo reiterou ainda que Moscou continua disposta a negociar uma solução para o conflito na Ucrânia, mas reforçou que isso deve acontecer sob as condições da Rússia. “Sempre estivemos prontos para negociações, mas qualquer diálogo exige passos recíprocos. Só aceitaremos aqueles que correspondam à realidade no terreno e ao nosso ordenamento jurídico básico”, declarou.
Enquanto a União Europeia mantém seu apoio militar a Kiev, a Rússia tem elogiado a postura de Trump, que defende uma solução negociada para o conflito. Moscou critica abertamente a estratégia da UE, que, segundo o Kremlin, apenas prolonga as hostilidades ao continuar armando a Ucrânia.

Medvedev afirma que Putin deveria liderar o "mundo livre" em resposta a diplomata da UE

247 – O diálogo entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o ex-líder dos Estados Unidos, Donald Trump, foi um evento de grande relevância global, segundo Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança russo. Em publicação feita em sua página no VK, rede social russa, Medvedev destacou que a comunicação entre os dois líderes ocorre em um momento crítico, após anos de deterioração das relações entre Moscou e Washington. "O mundo estava à beira do apocalipse devido ao colapso das relações entre os dois países", escreveu, segundo aponta reportagem da Tass.
A conversa, realizada por telefone no dia 12 de fevereiro, teve como principais temas o cessar-fogo na Ucrânia, o estado das relações bilaterais e outras questões de interesse mútuo. De acordo com fontes oficiais, Putin e Trump concordaram em manter o diálogo e planejam um encontro presencial no futuro.
Medvedev enfatizou que a postura da administração norte-americana anterior, que optou pelo isolamento diplomático da Rússia, contribuiu para o agravamento das tensões internacionais. "O governo dos EUA cancelou todos os contatos de alto nível na tentativa de punir e humilhar a Rússia", afirmou. Segundo ele, o novo contato entre os dois líderes representa uma oportunidade para evitar um agravamento ainda maior da crise geopolítica.
O telefonema ocorreu em um cenário de intensificação do conflito na Ucrânia e da crescente pressão de sanções econômicas sobre Moscou. Autoridades russas têm insistido na necessidade de um diálogo direto para alcançar uma solução política, enquanto os EUA e seus aliados reforçam apoio a Kiev.
O futuro das relações entre Rússia e Estados Unidos dependerá da continuidade dessas conversas e da disposição de ambas as partes para avançar em temas sensíveis da agenda internacional.

Medvedev vê diálogo entre Trump e Putin como crucial para o mundo

MOSCOU (Reuters) - Dmitry Medvedev, uma autoridade sênior de segurança russa que foi presidente da Rússia de 2008 a 2012, alertou os Estados Unidos no sábado para que levem a sério os avisos nucleares da Rússia para evitar a Terceira Guerra Mundial.
Medvedev, que atua como vice-presidente do poderoso conselho de segurança da Rússia, disse à emissora RT que as principais autoridades dos EUA não querem a Terceira Guerra Mundial, mas por alguma razão acreditam "que os russos nunca cruzarão uma determinada linha".
"Eles estão errados", disse Medvedev à RT, acrescentando que Moscou acredita que as atuais instituições políticas dos EUA e da Europa não têm a "previsão e a sutileza de espírito" demonstradas pelo falecido Henry Kissinger.
"Se estamos falando sobre a existência do nosso Estado, como o presidente do nosso país disse várias vezes, como seu humilde servo disse, como outros disseram, claro, nós simplesmente não teremos outra escolha", disse Medvedev.
A guerra na Ucrânia, que já dura dois anos e meio, está entrando no que as autoridades russas dizem ser sua fase mais perigosa, já que as forças russas estão avançando no leste da Ucrânia e o Ocidente está considerando como apoiar a Ucrânia.
Há semanas, a Rússia vem sinalizando para o Ocidente que Moscou responderá se os Estados Unidos e seus aliados ajudarem a Ucrânia a disparar mísseis de longo alcance nas profundezas da Rússia, enquanto a Otan afirma que a Coreia do Norte enviou tropas para o oeste da Rússia.
As autoridades russas dizem que os líderes do Ocidente não deram atenção aos sinais que Moscou enviou sobre a segurança europeia e a escalada da guerra na Ucrânia.
Os diplomatas dos EUA dizem que o relacionamento com a Rússia está pior do que em qualquer outro momento desde o auge da Guerra Fria, mas que Washington não está buscando uma escalada na guerra na Ucrânia.

Medvedev alerta EUA: evitem a Terceira Guerra Mundial

Reuters, Moscou - O ex-presidente russo Dmitry Medvedev disse no domingo que Pavel Durov, o fundador russo do aplicativo de mensagens Telegram, calculou mal ao fugir da Rússia e pensar que nunca teria que cooperar com os serviços de segurança no exterior.
Medvedev relatou uma conversa que teve com Durov há vários anos, na qual Medvedev lhe disse que se ele não quisesse cooperar com as agências policiais, teria problemas em qualquer país.
Medvedev, vice-chefe do Conselho de Segurança da Rússia, disse que Durov queria ser um "brilhante 'homem do mundo' que vive maravilhosamente sem uma pátria".
"Ele calculou mal", disse Medvedev. "Para todos os nossos inimigos comuns agora, ele é russo – e, portanto, imprevisível e perigoso."
"Durov deveria finalmente perceber que não se pode escolher a própria pátria", disse Medvedev.
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Joaquim de Carvalho

Medvedev diz que Durov calculou mal ao fugir da Rússia

247 – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou na tarde deste domingo (21) que desistiu de sua candidatura à reeleição. Ele publicou um comunicado em suas redes sociais e afirmou que fará um pronunciamento à nação ao longo da próxima semana, no qual trará detalhes sobre a sua decisão. "Foi uma grande honra servir como presidente, e embora fosse minha intenção buscar a reeleição, acredito ser do melhor interesse do meu partido e do país que eu abra mão e foque somente em cumprir minhas obrigações como presidente até o final do meu mandato", diz o comunicado.
Em meio a esse anúncio, Dmitry Medvedev, ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Federação Russa, publicou uma mensagem provocativa na plataforma X. Medvedev escreveu: "Isso é tudo para Biden. Então, vamos desejar-lhe boa saúde. Os objetivos da operação militar especial serão alcançados."
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">That&#39;s it for Biden. So let us wish him good health. The goals of the special military operation will be achieved&mdash; Dmitry Medvedev (@MedvedevRussiaE) <a href="https://twitter.com/MedvedevRussiaE/status/1815158076107816986?ref_src=twsrc%5Etfw">July 21, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
Entenda o que é a Operação Militar Especial
A Operação Militar Especial é o termo utilizado pelo governo russo para descrever suas ações militares na Ucrânia, iniciadas em fevereiro de 2022. Esse eufemismo foi adotado para diferenciar as operações de um conflito convencional e evitar o uso do termo "guerra", que implicaria em outras conotações legais e políticas tanto internamente quanto no cenário internacional.
Desde a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014, as tensões entre Rússia e Ucrânia têm se intensificado, especialmente nas regiões de Donetsk e Lugansk, onde grupos separatistas pró-Rússia têm lutado contra as forças ucranianas. A Rússia justifica sua intervenção alegando a proteção das populações russófonas e russas étnicas que vivem nessas regiões.
Os objetivos declarados pela Rússia para a Operação Militar Especial incluem a desmilitarização da Ucrânia, sob a alegação de que a presença militar ucraniana representa uma ameaça à segurança nacional russa, especialmente com a crescente cooperação da Ucrânia com a OTAN. Além disso, o governo russo usa o termo "desnazificação" para descrever a remoção de elementos que considera extremistas ou nacionalistas dentro do governo e das forças armadas ucranianas. A Rússia também afirma que sua intervenção visa proteger os direitos humanos das populações russófonas nas regiões orientais da Ucrânia.

Joe Biden, Dmitry Medvedev e Vladimir Putin

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