247- Autoridades de saúde dos Estados Unidos indicaram que cebolas fatiadas utilizadas pelo McDonald's são a provável causa de uma onda de intoxicações que já afetou cerca de 90 pessoas, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). A fonte da contaminação seria a bactéria Escherichia coli, conhecida por causar sérias infecções intestinais. A rede de lanchonetes e a fornecedora Taylor Farms já iniciaram ações de retirada do produto para tentar conter o problema. As informações são da<a href="https://www.reuters.com/"> Reuters.</a>
Em um comunicado oficial, os CDC afirmaram que "as cebolas fatiadas foram a provável fonte" da contaminação, resultado de análises que investigaram os ingredientes suspeitos distribuídos nas lanchonetes onde os casos foram reportados. A contaminação foi identificada após um aumento significativo de pacientes apresentando sintomas típicos de infecção por E. coli, como cólicas severas e diarreia, após o consumo de lanches da rede.
A empresa Taylor Farms, fornecedora das cebolas em questão, também confirmou que recolheu preventivamente o produto dos pontos de venda do McDonald's e de outros locais onde poderiam ter sido distribuídas. Este processo de recall visa minimizar os riscos de novos casos enquanto a investigação da origem exata da contaminação continua em andamento.

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Mundo

Item no hambúrguer do Mcdonald's causou surto de infecção nos EUA

Reuters – O McDonald's buscava nesta quarta-feira conter os danos do surto da bactéria E. coli nos Estados Unidos ligado ao sanduíche "Quarter Pounder" (similar ao "Quarterão", no Brasil) que matou uma pessoa e deixou outras 49 doentes no país.
O surto levou 10 pessoas a serem hospitalizadas por causa de complicações graves, informou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), que investiga o surto. Um porta-voz do McDonald's disse que a contaminação está restrita aos EUA. A empresa está retirando o item do menu dos restaurantes em vários Estados norte-americanos.
"Nós esperamos ver mais casos", disse Tom Skinner, porta-voz do CDC. "O McDonald's tem agido rapidamente para tomar medidas a fim de, esperançosamente, prevenir o máximo de casos possível."
Surtos anteriores de E. coli em grandes redes de fastfood dos EUA afastaram os consumidores por meses. O presidente do McDonald's nos EUA, Joe Erlinger, disse nesta quarta-feira que a rede precisa reconstruir a confiança do público após retirar o item do menu em um quinto de seus 14.000 restaurantes no país.
A empresa removeu o sanduíche do cardápio das unidades do McDonald's no Colorado, Kansas, Utah e Wyoming, e em partes de Idaho, Iowa, Missouri, Montana, Nebraska, Nevada, Novo México e Oklahoma.
O CDC e o McDonald's estão examinando de perto as cebolas cortadas em rodelas e os hambúrgueres de carne bovina da empresa sediada em Chicago, enquanto buscam determinar a causa do surto, disse a companhia.
As ações do McDonald's fecharam em queda de 5,1%, a 298,57 dólares cada, após porta-vozes acrescentarem que ainda não descartam a possibilidade da carne fazer parte do surto. Os papéis da companhia tocaram uma mínima intradia de 290,88 dólares.
DOENÇAS GRAVES
A cepa da bactéria E. coli O157:H7 que levou ao surto no McDonald's é a mesma ligada a um incidente ocorrido em 1933 na rede de fastfood norte-americana Jack in the Box, que matou quatro crianças. Ela pode causar doenças graves, especialmente em idosos, crianças e pessoas imunocomprometidas, disse Shari Shea, diretora de segurança alimentar da Association of Public Health Laboratories.
Os fornecedores do McDonald's testam seus produtos com frequência e fizeram os testes no intervalo de datas fornecido pelo CDC em conexão ao surto, e nenhum deles identificou essa cepa de E. coli, disseram porta-vozes da empresa.
O advogado de segurança alimentar dos EUA Bill Marler, que representou uma vítima no caso da rede Jack in the Box, disse que o caso do McDonald's é relativamente grande e sério, e que a empresa enfrentará "muita" responsabilidade pela contaminação.
"Ainda estamos nos estágios iniciais de como o McDonald's vai lidar com isso", disse ele. "Mas remover o fornecedor das cebolas -- se eles estiverem confiantes de que essa é a fonte da contaminação -- será muito importante."
No passado, dois importantes surtos de E. coli - na rede de fastfood Chipotle Mexican Grill em 2015 e na Jack in the Box em 1993 - prejudicaram significativamente as vendas das empresas.
A Chipotle levou um ano e meio para se estabilizar, enquanto as vendas da Jack in the Box caíram por quatro trimestres consecutivos, disse Brian Vaccaro, analista da Raymond James.
Os analistas disseram que as vendas do McDonald's no quarto trimestre podem sofrer alguma pressão devido à contaminação, mas é muito cedo para dizer se será pior do que os dois casos anteriores de E. Coli.

Logo do McDonald's no Queens, em Nova York
17/3/2020 REUTERS/Andrew Kelly/Arquivo

Mais casos de contaminação no McDonald's são esperados pelas autoridades dos Estados Unidos

247 - O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) informou nesta terça-feira que uma pessoa morreu e dezenas ficaram doentes após infecções causadas pela bactéria Escherichia coli (E. coli), ligadas ao consumo do hambúrguer Quarterão, do McDonald's. O surto atingiu 10 Estados norte-americanos, deixando 49 pessoas doentes e levando 10 delas ao hospital.
<h3>O que é a E. coli?</h3>
A Escherichia coli é uma bactéria comum que vive no intestino de seres humanos e animais. Embora a maioria das cepas seja inofensiva e ajude na digestão, algumas variantes são patogênicas e podem causar infecções graves. A E. coli O157, uma das cepas mais perigosas, é responsável por surtos de contaminação alimentar que podem provocar desde diarreia severa até complicações mais sérias, como a síndrome hemolítico-urêmica (SHU), uma condição que pode levar à falência renal.
<h3>Como ocorre a contaminação?</h3>
A contaminação por E. coli geralmente acontece pela ingestão de alimentos ou água que estiveram em contato com fezes contaminadas. Carne mal cozida, especialmente de hambúrgueres, vegetais crus e laticínios não pasteurizados são as fontes mais comuns de infecção. No caso do surto recente, o CDC identificou que o hambúrguer Quarterão, um dos mais populares do menu do McDonald's, foi o responsável pelo espalhamento da bactéria, afetando consumidores em diferentes partes dos Estados Unidos.
<h3>Riscos e sintomas</h3>
As infecções por E. coli podem apresentar sintomas como cólicas abdominais intensas, diarreia (que pode ser sanguinolenta), náusea e febre. Em casos graves, a infecção pode evoluir para a SHU, especialmente em crianças, idosos e pessoas com o sistema imunológico comprometido. Esta condição grave pode causar insuficiência renal e até mesmo levar à morte, como foi registrado no surto recente.
<h3>Como prevenir infecções por E. coli?</h3>
Para evitar a contaminação por E. coli, especialistas recomendam práticas rigorosas de higiene alimentar. Lavar as mãos antes de manusear alimentos e após usar o banheiro, cozinhar bem as carnes, especialmente carne moída, e evitar o consumo de produtos lácteos não pasteurizados são medidas essenciais para prevenir infecções. Além disso, frutas e vegetais devem ser bem lavados antes do consumo, e superfícies de preparo de alimentos devem ser higienizadas regularmente.
<h3>Orientação médica e resposta ao surto</h3>
O CDC recomenda que qualquer pessoa que apresente sintomas após o consumo de alimentos possivelmente contaminados busque atendimento médico imediato, especialmente se houver sinais de desidratação, diarreia severa ou febre alta. "Reconhecer os sintomas precocemente pode ser crucial para o tratamento adequado e a prevenção de complicações," reforçou o CDC em comunicado.
O surto de E. coli destaca a importância dos cuidados com a segurança alimentar e a necessidade de seguir boas práticas de higiene e preparação de alimentos para evitar problemas de saúde graves. As autoridades seguem monitorando o caso, e novas informações podem ser divulgadas à medida que as investigações avançam.

Geral

Entenda o que é E.coli, encontrada em hambúrguer do Mcdonald's dos EUA que causou morte e dezenas de internações

Reuters – Uma pessoa morreu e dezenas ficaram doentes devido a infecções por E. coli ligadas ao hambúrguer Quarterão, do McDonald's, em 10 Estados norte-americanos, informou nesta terça-feira o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).
O surto de E. coli, associado a um dos sanduíches mais populares do menu do McDonald's, deixou 49 pessoas doentes e levou 10 para o hospital, segundo autoridades.
A cepa envolvida, E. coli O157:H7, pode causar doenças graves e foi a origem de um surto em 1993 que matou quatro crianças que comeram hambúrgueres malpassados nos restaurantes Jack in the Box.
As ações da maior rede de fast-food do mundo caíam cerca de 6% no pós-mercado norte-americano. Um trader de gado disse que o surto também pode pressionar os futuros do gado dos EUA na quarta-feira, ameaçando a demanda por carne bovina.
Todos os pacientes identificados como parte de uma investigação sobre o surto disseram ter comido no McDonald's antes de ficarem doentes, e a maioria mencionou especificamente ter comido o Quarterão, segundo o CDC.
O ingrediente específico ligado à infecção ainda não foi identificado, mas investigadores estão concentrados nas cebolas frescas fatiadas e nos hambúrgueres de carne bovina, disse o CDC. A maioria das pessoas doentes é do Colorado ou Nebraska.
"As descobertas iniciais da investigação indicam que um subconjunto de doenças pode estar relacionado às cebolas fatiadas usadas no Quarterão e adquiridas de um único fornecedor que atende a três centros de distribuição", disse o diretor de cadeia de suprimentos do McDonald's na América do Norte, Cesar Piña, em um comunicado.
O McDonald's tem removido proativamente as cebolas fatiadas e os hambúrgueres de carne usados no Quarterão das lojas nos Estados afetados enquanto a investigação continua, informou a companhia ao CDC.
A empresa está removendo temporariamente o sanduíche dos restaurantes nas áreas afetadas, incluindo Colorado, Kansas, Utah e Wyoming, acrescentou o McDonald's, informando ainda que estava trabalhando com fornecedores para repor o estoque na próxima semana.
Os sintomas da E. coli incluem cólicas abdominais severas, diarreia e vômito.
Em 2015, a cadeia de burritos Chipotle enfrentou uma queda nas vendas e teve sua reputação afetada após surtos de E. coli em vários Estados dos EUA. O surto esteve relacionado a uma cepa diferente de E. coli, que normalmente causa doenças menos severas do que a cepa E. coli O157:H7.

Surto de E. coli relacionado a sanduíche do McDonald's deixa 1 pessoa morta e dezenas doentes nos EUA

247 - Uma brasileira residente nos Estados Unidos aproveitou um momento inusitado para fazer um pedido a Donald Trump, durante uma visita surpresa do republicano a uma unidade do McDonald's na Pensilvânia, neste domingo (20). O encontro, registrado em vídeo pela equipe de campanha de Trump e compartilhado nas redes sociais, captou a cliente dizendo: "não deixe que os EUA se tornem o Brasil".
O ex-presidente, que vestia avental e gravata vermelha, interagiu com funcionários e atendeu clientes no drive-thru. A ação foi mais uma tentativa de se aproximar dos eleitores durante sua nova corrida pela presidência dos Estados Unidos, na qual enfrenta a atual vice-presidente Kamala Harris.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">Alguém avisa para essa brasileira que o Trump tem como alvo os imigrantes, portanto ela. Seria ótimo se o Trump tivesse servido a ela um animal de estimação para depois espalhar que imigrantes comem pets. Puxar saco do Trump é o cúmulo do complexo de vira-lata. O mais baixo que… <a href="https://t.co/Fx1ChqCpij">pic.twitter.com/Fx1ChqCpij</a>&mdash; GugaNoblat (@GugaNoblat) <a href="https://twitter.com/GugaNoblat/status/1848124672350818613?ref_src=twsrc%5Etfw">October 20, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Brasileira diz a Trump: "não deixe os EUA se tornarem o Brasil" (vídeo)

Reuters – Com a eleição presidencial dos Estados Unidos a pouco mais de duas semanas, a vice-presidente democrata Kamala Harris e o ex-presidente republicano Donald Trump intensificaram seus esforços de campanha em estados decisivos. Enquanto Harris participou de eventos em igrejas na Geórgia, Trump fez uma visita inusitada a uma unidade do McDonald's na Filadélfia, onde distribuiu batatas fritas a seus apoiadores.
Harris, que tem focado em temas como direitos de voto e igualdade, utilizou sua visita à New Birth Missionary Baptist Church, em Stonecrest, Geórgia, para criticar a retórica divisiva que tem marcado o atual cenário político dos EUA. Sem mencionar diretamente o nome de Trump, Harris afirmou que alguns líderes tentam "aprofundar a divisão entre nós, espalhar ódio, semear medo e causar caos". Ela enfatizou a importância de se eleger um futuro mais compassivo, guiado pela "bondade e amor", em vez de medir a força de um líder por quem ele "derruba".
Em uma entrevista à MSNBC, Harris foi mais direta ao responder a uma ofensa feita por Trump em um comício na Pensilvânia, onde ele a chamou de "uma vice-presidente de merda". "O povo americano merece muito mais", afirmou a vice-presidente.
Enquanto isso, Trump continuou a atrair atenção com suas ações simbólicas, desta vez em uma unidade do McDonald's em um subúrbio da Filadélfia. Usando um avental preto e amarelo, o ex-presidente retirou batatas fritas do óleo quente e as distribuiu através da janela do drive-thru, em um gesto que ele afirmou ser "algo que sempre quis fazer". Trump, conhecido por seu gosto por fast food, aproveitou a ocasião para zombar de Harris, alegando que ela nunca teria trabalhado em um McDonald's, embora a vice-presidente afirme que teve essa experiência durante seus anos de faculdade. O porta-voz de Harris, Ian Sams, classificou o ato como um sinal do "desespero" de Trump.
A campanha de Harris criticou a visita de Trump ao McDonald's, destacando a contradição do ex-presidente, que sempre se opôs ao aumento do salário mínimo federal e apoiou medidas que dificultam a reivindicação de direitos trabalhistas por funcionários de franquias.
Em um evento em Lancaster, Pensilvânia, Trump não deixou de desejar "feliz aniversário" a Harris, que completou 60 anos no domingo, mas continuou criticando suas políticas e insinuando que a vice-presidente poderia ter "problemas cognitivos". Já Harris celebrou seu aniversário de forma mais tradicional, com uma apresentação musical de Stevie Wonder, que cantou "Higher Ground" e "Redemption Song" em um evento religioso na Geórgia.

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