MADRI, 13 de setembro (Reuters) - Uma explosão em um café na capital espanhola, Madri, feriu 21 pessoas neste sábado, três delas gravemente, informaram os serviços de emergência.
A explosão ocorreu às 15h (01h00 GMT) em Vallecas, um distrito centro-sul de Madri, de acordo com os serviços de emergência.
A causa da explosão ainda não é conhecida.
Reportagem de Graham Keeley; Edição de Sharon Singleton

Luis Mauro Filho

Bombeiros trabalham no local após uma explosão em um café que feriu pelo menos 21 pessoas, três delas gravemente, de acordo com os serviços de emergência, em Madri, Espanha, em 13 de setembro de 2025

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Mundo

Explosão em café de Madri deixa 21 feridos, três em estado grave

247 - Na próxima semana, representantes dos Estados Unidos e da China se reunirão em Madri para uma nova rodada de negociações de alto nível sobre comércio, tarifas e questões de segurança econômica. A informação foi confirmada tanto pelo Departamento do Tesouro dos EUA quanto pelo Ministério do Comércio da China, segundo noticiou o South China Morning Post.
Os encontros, que terão duração de quatro dias a partir de domingo, serão conduzidos pelo secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, e pelo vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng. De acordo com comunicado de Pequim, a pauta incluirá temas como as tarifas unilaterais impostas por Washington, o uso de controles de exportação e a polêmica envolvendo o aplicativo TikTok.
<h3>TikTok no centro da disputa</h3>
O Congresso dos EUA aprovou no ano passado um banimento nacional do TikTok, caso a empresa chinesa ByteDance não vendesse sua participação majoritária. Apesar de a Suprema Corte ter mantido a decisão, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prorrogou o prazo três vezes, estabelecendo agora a data limite de 17 de setembro.
Em resposta, o Ministério do Comércio da China afirmou que a posição de Pequim “é clara e consistente”. Segundo a nota, “a China é firme em proteger os direitos legítimos de suas empresas e analisará a questão do TikTok conforme as leis e regulamentos”. O governo chinês também frisou que “nunca exigiu nem exigirá que qualquer empresa ou indivíduo forneça dados localizados em outros países em violação às legislações locais”.
<h3>Tarifas e pressões externas</h3>
As negociações ocorrem após sucessivas rodadas em Genebra, Londres e Estocolmo, que resultaram na prorrogação da suspensão de tarifas até novembro. Trump aprovou a extensão em 12 de agosto, sinalizando uma trégua parcial na escalada comercial.
Michael Froman, presidente do Conselho de Relações Exteriores em Nova York, avaliou que a China passou a explorar seus pontos de pressão sobre os EUA. Ele citou como exemplo a suspensão da exportação de terras raras em resposta às tarifas impostas por Trump. “Foi um tiro de advertência que levou à redução de tensões e às últimas rodadas de conversas”, declarou.
Apesar de alguns avanços, a carga tarifária média sobre produtos chineses permanece em torno de 55%. Um acordo firmado em junho permitiu que Washington reduzisse parcialmente impostos e Pequim retomasse parte das exportações de minerais estratégicos, além da flexibilização norte-americana sobre semicondutores de baixo valor agregado.
<h3>Tensões globais e cenário político</h3>
A pressão dos EUA também se estende a seus aliados. Washington tem incentivado a União Europeia e o G7 a impor tarifas significativas contra China e Índia, em resposta à importação de petróleo russo. Paralelamente, o governo mexicano anunciou tarifas de até 50% sobre mais de 1.500 produtos, atingindo diretamente exportadores chineses.
Froman alertou que, se questões estruturais como subsídios estatais, excesso de capacidade produtiva e propriedade intelectual não forem resolvidas, “a economia dos EUA permanecerá em grande parte fechada às exportações chinesas”. Ele acrescentou que outras economias emergentes — como Brasil, Indonésia, Índia e África do Sul — também manifestam preocupação com a entrada de produtos chineses em seus mercados.
Com a expectativa de um encontro entre o presidente Xi Jinping e Donald Trump em outubro, pairam dúvidas sobre possíveis resultados concretos. “Fico confuso sobre onde a administração Trump realmente se posiciona em relação à China”, disse Froman, destacando que há divisões internas em Washington sobre a estratégia a seguir.

O vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, aperta a mão do secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, antes da primeira reunião do mecanismo de consulta econômica e comercial China-EUA, em Londres, em 9 de junho

EUA e China vão retomar diálogo econômico em Madri

247 - A Justiça espanhola decidiu, nesta segunda-feira (16), condenar quatro pessoas à prisão pelo boneco de Vinicius Jr. "enforcado" em Madri. A LaLiga, organizadora do campeonato espanhol de futebol, confirmou a decisão.&nbsp;
Um boneco com o rosto do jogador brasileiro foi pendurado em uma ponte na capital espanhola. O grupo queria simular um enforcamento antes de um clássico entre Real Madrid e Atlético de Madrid, em janeiro de 2023.
De acordo com a sentença da Corte Provincial de Madri, três réus foram condenados a 14 meses de prisão por crime de ódio e ameaças. Uma quarta pessoa recebeu 22 meses de reclusão pelos mesmos crimes, com agravante por ter divulgado imagens do ato na internet.
Os criminosos também foram multados. O réu que recebeu a pena de 22 meses deverá pagar €1.084 (cerca de R$ 7 mil), e os demais, €720 (cerca de R$ 4,6 mil) cada.

Leonardo Lucena

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Esporte

Justiça espanhola condena quatro pessoas por boneco de Vinicius Jr. 'enforcado'

247 - Pela segunda vez em menos de uma semana, um voo entre Recife e Madri precisou retornar ao aeroporto devido a problemas técnicos. O incidente mais recente ocorreu na madrugada desta sexta-feira (13) e envolveu a mesma aeronave que, na última terça-feira (10), também enfrentou dificuldades logo após a decolagem. As informações são do <a href="https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2025/06/13/voo-entre-o-recife-e-madri-problema.ghtml">g1.</a>
O voo AD8000, da Azul Linhas Aéreas e operado pela companhia portuguesa Euroatlantic Airways, decolou às 23h25 de quinta-feira (12), após atraso em relação ao horário previsto de 19h10. Pouco tempo depois de iniciar a rota, o Boeing 767-300, um bimotor a jato, apresentou uma falha técnica, levando a tripulação a realizar procedimentos de segurança. A aeronave passou cerca de três horas no ar, realizando mais de 20 voltas sobre o oceano antes de retornar ao Aeroporto Internacional do Recife, onde pousou por volta das 2h30 desta sexta.
Em nota, a Azul informou que "a tripulação do voo AD8000 (Recife-Madri) desta quinta-feira, dia 12, operado pela euroAtlantic Airways, solicitou retorno ao aeroporto de Recife, devido a questões técnicas. A decisão se deu de forma preventiva, de acordo com protocolos de segurança operacional. O pouso aconteceu sem qualquer intercorrência e os Clientes foram desembarcados normalmente e em total segurança".
A companhia ainda acrescentou que os passageiros receberam a assistência necessária, conforme determina a Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). "A Azul ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações, valor primordial da Companhia", destacou.
O incidente remete ao problema ocorrido no voo inaugural da mesma rota na terça-feira (10). Naquela ocasião, após uma cerimônia de estreia no aeroporto, o avião também apresentou falha técnica e ficou quase duas horas sobrevoando o litoral brasileiro antes de retornar para Recife.
A concessionária Aena, responsável pela administração do Aeroporto do Recife, foi procurada, mas ainda não se manifestou sobre os dois episódios até o fechamento desta reportagem.
Apesar dos transtornos, não houve registro de feridos em nenhuma das duas ocorrências. Ainda não há informações oficiais sobre a natureza exata dos problemas técnicos enfrentados pela aeronave ou se há relação entre os dois incidentes.

Laís Gouveia

Nordeste

Pela segunda vez na semana, voo Recife-Madri enfrenta falha técnica e retorna ao aeroporto

Agência Brasil - O publicitário brasileiro Thiago Megale, que mora em Madri há três anos, estava trabalhando em uma biblioteca perto de casa quando ocorreu o apagão. Ele achou que fosse uma pane temporária e que logo a energia seria restabelecida.
A Espanha declarou estado de emergência nesta segunda-feira (28) depois que um apagão de energia elétrica atingiu a maior parte da Península Ibérica. Portugal também ficou sem eletricidade.
Já na rua, Megale escutou que as pessoas também estavam sem conexão no celular e notou que, nas frutarias e padarias, havia longas filas. Os supermercados estavam fechados.&nbsp;
“Os estabelecimentos abertos vendiam em dinheiro, em espécie. Eu fui comprar banana e pão e não tinha mais. Três coisas viraram relíquia: banana, pão e vela. Nas filas, as pessoas começavam a dizer que era ataque cibernético ou que iam ficar 72 horas sem energia. Para mim, foi um dia sem conexão. Não sofri porque coincidentemente não precisei me locomover, não estava em trânsito. Apenas um dia sem conexão, sobretudo com clientes e equipe do trabalho, mas na rua estava um caos”, disse Thiago, que tem uma agência de comunicação com clientes no Brasil e na Espanha.
Ele conta que o sinal 5G voltou por volta das 21h de Madri (16h em Brasília) de forma instável, mas que pôde se inteirar do que ocorreu ao longo do dia. A eletricidade só retornou às 22h (17h em Brasília).
O empresário Edson Galdino, de Aracaju, que viajou a passeio com a mulher, nesta segunda-feira, para Madri só chegou ao destino por volta das 23h (18h em Brasília). &nbsp;Quando eles chegaram no Aeroporto de Orly, em Paris, ficaram sabendo do apagão em Portugal e Espanha.
“No aeroporto em Paris, estava tudo mantido como planejado com os voos saindo para Madri. Quando estávamos todos embarcados na aeronave, o piloto avisou que o voo ia atrasar uma hora por problemas no desembarque no Aeroporto de Barajas, em Madri. Chegando em Madri, percebemos o caos porque algumas partes do aeroporto estavam funcionando e outras sem energia. O metrô está sem funcionar. Viemos de ônibus para o hotel. As ruas estavam escuras”, disse Galdino.

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