247 – O presidente do Metrô de São Paulo, Julio Castiglioni, reconheceu que a Companhia tem responsabilidade na morte de Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, 35, que ficou preso entre as portas do trem e da plataforma, sem sensores de presença, na linha 5-Lilás. O acidente, segundo Castiglioni, poderia ter sido evitado.
"O Metrô tem parcela de responsabilidade nisso", disse em entrevista à SPTV na última sexta-feira (9), quando foi questionado se o problema nas portas já havia sido alertado pela concessionária ViaMobilidade.
Conforme relatado pelo <a href="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/05/13/viamobilidade-avisou-metro-sobre-problema-nas-portas-que-matou-passageiro.htm">UOL</a>, o primeiro aviso ocorreu após um passageiro ficar preso no vão na estação Chácara Klabin, em 2021. O Metrô chegou a acionar a fabricante das portas, Alstom, mas nada foi feito. Os acidentes seguintes aconteceram na estação Santa Cruz em novembro de 2022, na sequência em março de 2023, enquanto o quarto incidente foi registrado em julho do mesmo ano.
A ViaMobilidade chegou a propor uma solução com barras de segurança de borracha que detectariam a presença de pessoas entre as portas, mas o projeto nunca foi aprovado pelo Metrô — que sequer chegou a analisar o protótipo. Somente em dezembro de 2024, o Metrô anunciou a adoção de uma tecnologia semelhante, apresentada pela Alstom. A entrega das peças, inicialmente prevista para junho de 2024, foi adiada.

Bianca Penteado

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ViaMobilidade avisou Metrô sobre falta de segurança em portas antes de homem morrer

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