247 - A Liga dos Estados Árabes anunciou, de forma unânime, “apoio total” político e diplomático ao Catar depois do ataque de Israel contra uma instalação do Hamas em Doha. A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (15), durante cúpula realizada na capital do país, segundo a agência italiana Ansa e a emissora árabe Al Jazeera.
O documento aprovado pelos líderes árabes destaca a necessidade de fortalecer a unidade árabe-islâmica em organismos internacionais e busca ampliar a pressão contra o governo de Benjamin Netanyahu.
<h2>Catar pede sanções internacionais contra Israel</h2>
Na abertura da reunião, o primeiro-ministro do Catar, Mohammed Al Thani, defendeu a adoção de sanções pela comunidade internacional. “A comunidade internacional deve parar de aplicar ‘dois pesos e duas medidas’ e punir Israel por todos os crimes que cometeu”, afirmou.
<h3>Erdogan cobra isolamento econômico</h3>
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, propôs medidas ainda mais duras contra Tel Aviv, sugerindo o afastamento de Israel de todas as relações comerciais. &nbsp;“No setor econômico, Israel deveria ser deixado de lado”, disse. &nbsp;O líder turco lembrou que Ancara já suspendeu as transações com Israel há um ano e meio e fechou seu espaço aéreo e portos para companhias israelenses.
&nbsp;“O verdadeiro objetivo do governo Netanyahu é continuar o massacre e o genocídio na Palestina e, sem qualquer discriminação, levar toda a região à instabilidade”, acrescentou Erdogan.
<h2>Iraque propõe pacto de defesa coletiva</h2>
O primeiro-ministro do Iraque, Mohammed al-Sudani, sugeriu que a Liga Árabe estabeleça um pacto de segurança inspirado na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). “Um ataque inimigo é equivalente a uma agressão contra todos nós. Precisamos de uma resposta de segurança coletiva, no estilo da Otan”, declarou.
<h2>Detalhes do ataque em Doha</h2>
O ataque realizado no dia 9 de setembro pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) não atingiu lideranças do Hamas, segundo nota divulgada pelo grupo. No entanto, deixou vítimas civis: o filho do negociador-chefe Khalil al-Hayya, além do chefe de gabinete de um dirigente local, três seguranças e um policial foram mortos. A esposa e a nora de Al-Hayya também ficaram feridas.

Paulo Emilio

O primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores do Catar, Sheikh Mohammed Bin Abdulrahman al-Thani, fala em uma coletiva de imprensa conjunta com o secretário de Estado dos EUA em Doha, Catar, em 12 de junho de 2024

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Mundo

Liga Árabe declara "apoio total" ao Catar após ataque de Israel

247 - A Liga Árabe lançou um apelo contundente nesta quinta-feira (5) à comunidade internacional, exigindo ações imediatas para pôr fim à ocupação israelense dos territórios palestinos, informa a agência Prensa Latina. A declaração foi feita por ocasião do 58º aniversário da Guerra dos Seis Dias, conflito que resultou na ocupação israelense da Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, da Faixa de Gaza, das Colinas de Golã (Síria) e da Península do Sinai (Egito).
No comunicado, a organização pan-árabe reiterou seu apoio ao direito do povo palestino à autodeterminação e à criação de um Estado independente com capital em Jerusalém Oriental, em conformidade com diversas resoluções do Conselho de Segurança e da Assembleia Geral da ONU. "Esta data confirma a necessidade urgente de implementar as resoluções da Assembleia Geral e do Conselho de Segurança das Nações Unidas para manter a paz e a segurança internacionais", destacou o texto.
A Liga Árabe foi enfática ao condenar a escalada de violência promovida por Israel desde outubro de 2023, especialmente na Faixa de Gaza, onde mais de dois milhões de pessoas vivem sob intenso bombardeio. "Israel deve parar com sua guerra de extermínio e acabar com o sofrimento do povo palestino", declarou o organismo. A entidade também exigiu a abertura imediata de todas as passagens de fronteira em Gaza para permitir a entrada de ajuda humanitária.
A nota denuncia ainda a “flagrante agressão israelense” e afirma que suas repercussões “trágicas e catastróficas” ainda persistem, mais de meio século após a Guerra dos Seis Dias. O texto responsabiliza o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu por agravar ainda mais a situação com a intensificação das operações militares e da repressão nas áreas palestinas ocupadas.
“O país intensificou a guerra de extermínio contra o povo palestino”, afirma a Liga Árabe, acrescentando que a política de ocupação tem se aprofundado sob a administração de extrema direita liderada por Netanyahu. A denúncia inclui menções às violações de direitos humanos e aos crimes cometidos pelas forças israelenses tanto na Faixa de Gaza quanto na Cisjordânia.
A Liga Árabe encerra sua declaração apelando por uma responsabilização internacional diante das ações de Israel e reiterando que a única solução justa e duradoura passa pelo reconhecimento pleno do Estado da Palestina dentro das fronteiras anteriores a 1967.

José Reinaldo

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Liga Árabe cobra fim da ocupação israelense e denuncia guerra de extermínio contra palestinos

(Sputnik) – Os ministros das Relações Exteriores da Liga dos Estados Árabes (LAS, na sigla em inglês) concordaram em se unir ao processo da África do Sul contra Israel por genocídio na Faixa de Gaza na Corte Internacional de Justiça (CIJ) da ONU, disse o representante palestino na LAS, Muhannad Al-Aklouk, à Sputnik nesta terça-feira.
A reunião dos ministros das Relações Exteriores da LAS foi realizada no Cairo na terça-feira.
"Os ministros das Relações Exteriores enfatizaram seu acordo em se unir ao processo movido pela África do Sul", disse Al-Aklouk, acrescentando que os ministros pediram ao tribunal da ONU que se pronuncie sobre o processo da África do Sul.
Os ministros também solicitaram à CIJ que emita mandados de prisão para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e para o ministro da Defesa do país, Yoav Gallant, segundo o representante.
Em 29 de dezembro de 2023, a África do Sul entrou com uma ação contra Israel na CIJ sobre a situação na Faixa de Gaza, pedindo ao tribunal que tomasse medidas provisórias contra as autoridades israelenses. A África do Sul argumentou que as ações de Israel contra os palestinos na Faixa de Gaza são uma "violação das obrigações sob a Convenção sobre o Genocídio". Segundo o comunicado do país africano, "as ações e omissões de Israel... têm natureza de genocídio, pois são cometidas com a intenção específica... de destruir os palestinos na Faixa de Gaza como parte do grupo nacional, racial e étnico palestino mais amplo".

Liga Árabe se junta ao processo da África do Sul contra Israel por genocídio

CMG – O secretário-geral da Liga Árabe, Gheit, reuniu-se hoje (30) com o presidente do Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês), Shen Haixiong, no Cairo, capital do Egito.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2024073116074_ce608f92d5c8505727b527063e13a2e629a605e1f511ff4c65ae980bf3809ef7.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="2024073116074_ce608f92d5c8505727b527063e13a2e629a605e1f511ff4c65ae980bf3809ef7" data-rendition-name="original" width="5894" height="3418" loading="lazy" alt="CMG e Liga Árabe assinam acordo de cooperação"></figure>  Os dois lados conversaram sobre cultura, esportes, cooperação de mídia e intercâmbio de pessoal, e assinaram um memorando de cooperação.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2024073116074_a6ac4013a204ca1ba3075828307479a9ac1b73794d2bf2b8fe76a7010cc0658d.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="2024073116074_a6ac4013a204ca1ba3075828307479a9ac1b73794d2bf2b8fe76a7010cc0658d" data-rendition-name="original" width="5056" height="3515" loading="lazy" alt="CMG e Liga Árabe assinam acordo de cooperação"></figure>  O president do CMG afirmou que a 3ª sessão plenária do 20º Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) foi realizada com sucesso em Beijing há pouco tempo. Segundo ele, a sessão elaborou mais de 300 medidas para aprofundar a reforma, observando que a abertura é a marca distintiva da modernização chinesa. Shen Haixiong indicou que o aprofundamento abrangente da reforma da China na nova era proporcionará um novo impulso para a exploração da humanidade do caminho para a modernização e de um sistema social melhor, oferecendo novas oportunidades no desenvolvimento de todos os países e demonstrando a disposição da China de compartilhar as novas oportunidades das reformas chinesas com outros países, inclusive os países árabes. A Liga Árabe, fundada em março de 1945 e com sede no Cairo, capital do Egito, é a organização mais representativa e influente do mundo árabe e uma das primeiras organizações regionais do mundo. Atualmente, a Liga tem 22 Estados membros. Tradução: Wang Siqi Revisão: Erasto Santos Cruz &nbsp;

China

CMG e Liga Árabe assinam acordo de cooperação

CMG – O presidente Xi Jinping enviou nessa quinta-feira (16) uma carta de felicitações ao rei do Bahrein, Hamad bin Isa al-Khalifa, pela realização da 33ª reunião do Conselho da Cúpula da Liga Árabe, em Manama, capital do país. Bahrein está na presidência rotativa do evento.
Xi Jinping destacou que a Liga Árabe tem se empenhado em promover a unidade e o autofortalecimento no mundo árabe e em impulsionar a paz, a estabilidade e o desenvolvimento no Oriente Médio. Nos últimos anos, face às mudanças na conjuntura global, nos tempos e na história, os países árabes insistiram na independência, adiantaram-se no desenvolvimento e na revitalização, defenderam a equidade e a justiça e salvaguardaram a paz e a estabilidade regionais, o que vem desempenhando um papel cada dia mais importante para reforçar a união e a cooperação e defender os interesses comuns do Sul Global, escreveu ele.
Xi Jinping enfatizou que as relações entre a China e os países árabes estão no melhor período da história. Lembrou que, em dezembro de 2022, ele e os líderes árabes participaram da primeira Cúpula China-Estados Árabes, traçando de forma abrangente um plano para o desenvolvimento do seu relacionamento. Ambos os lados concordam em dedicar todos os esforços para construir uma comunidade sino-árabe com um futuro compartilhado para a nova era.
Ao longo do último ano e mais, a confiança política mútua entre a China e os países árabes vem se aprofundando continuamente. A cooperação prática é vigorosa, os intercâmbios interpessoais e culturais são ricos e vibrantes, e a parceria em vários campos alcançou resultados frutíferos, destacou Xi Jinping. Acrescentou que, olhando para o futuro, a China está disposta a trabalhar com os Estados árabes para continuar a levar adiante o espírito de amizade, construir uma comunidade sino-árabe de alto nível com futuro compartilhado e contribuir para a construção de uma comunidade com um futuro compartilhado para toda a humanidade.
No final deste mês, será realizada em Beijing, capital chinesa, a 10ª Conferência Ministerial do Fórum de Cooperação China-Estados Árabes. “Espero que as duas partes aproveitem a oportunidade para aprofundar ainda mais a cooperação e beneficiar melhor os seus povos”, finalizou.
Tradução: Isabel Shi
Revisão: Mariante Yante&nbsp;

Xi Jinping saúda a 33ª Reunião do Conselho da Cúpula da Liga Árabe

(Sputnik) - A Liga dos Estados Árabes (LEA) pede o envio de forças de paz das Nações Unidas para a Palestina antes da implementação de uma solução de dois Estados, conforme declaração adotada após a cúpula de Manama nesta quinta-feira (16).&nbsp;
"Pedimos o envio de uma força internacional de paz da ONU para os territórios palestinos ocupados até que a solução de dois Estados seja implementada", diz a declaração.
A LEA também pediu a retirada das forças israelenses de Rafah para permitir a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
"Enfatizamos a necessidade de retirar as tropas israelenses da Faixa de Gaza e levantar o bloqueio", acrescentou a LEA.

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