247 - A Câmara dos Deputados se prepara para discutir uma significativa mudança no regimento interno da Casa, com potencial para redefinir a dinâmica de poder entre parlamentares e lideranças partidárias. Conforme apurou o <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/03/11/apos-trauma-sobre-emendas-camara-discute-superpoderes-para-lideres-partidarios-sobre-presidencias-de-comissoes.ghtml">g1</a>, a proposta em debate entre os deputados busca conceder aos líderes partidários a prerrogativa de indicar diretamente os presidentes e vice-presidentes das comissões temáticas da Câmara, além de permitir sua destituição a qualquer momento.
Atualmente, a escolha dos dirigentes das comissões ocorre por meio de eleição interna entre os membros de cada colegiado, garantindo um mandato de um ano. Com a mudança, esse processo seria suprimido, transferindo aos líderes partidários um controle direto e total sobre a ocupação desses cargos.
A alteração tem gerado intensos debates entre os parlamentares. Um deputado, sob condição de anonimato, expressou preocupação com a medida: “além da função de líder, ele será praticamente o próprio presidente da comissão, já que vai poder trocar o presidente a hora que quiser, se a condução estiver desagradando”.
Impacto das emendas e pressão do STF - A proposta surge em meio às discussões sobre a distribuição das emendas parlamentares destinadas às comissões. No ano passado, uma manobra revelada pelo então presidente da Comissão de Integração Nacional, José Rocha (União-BA), expôs um esquema de distribuição de R$ 11 bilhões em recursos sem a aprovação dos colegiados, o que gerou uma reação do Supremo Tribunal Federal (STF) e a suspensão do mecanismo.
Com a decisão do STF exigindo que as emendas sejam aprovadas pelas comissões, as lideranças da Câmara passaram a buscar formas de garantir que nomes alinhados a seus interesses estejam no comando dos colegiados, assegurando maior controle sobre a destinação dos recursos.
Nos bastidores, há quem critique a mudança, afirmando que ela pode enfraquecer as comissões e concentrar ainda mais poder nas lideranças partidárias. “se estivesse no chão de fábrica, iria me insurgir contra”, disse um líder partidário.
Outras mudanças no regimento - Além da polêmica sobre as presidências das comissões, o projeto também traz outras alterações no regimento da Câmara. Entre elas, está a imposição de um prazo de 180 dias para votação de projetos que tramitam em regime de urgência. Caso o prazo não seja cumprido, a matéria perde a prioridade e volta à tramitação normal.
Outra medida proposta é o fim da obrigatoriedade da leitura da ata da reunião anterior nas comissões, recurso frequentemente utilizado por parlamentares para retardar a tramitação de projetos controversos.
Há também a previsão de retomada da suspensão de sessões pelo presidente da Câmara, desde que não ultrapasse o dia seguinte. Essa mudança, segundo especialistas, também se aplicaria às comissões, permitindo que suas reuniões sejam interrompidas no início da ordem do dia do plenário e retomadas posteriormente.
Embora algumas dessas alterações possam melhorar a organização dos trabalhos na Câmara, a concentração de poderes nas mãos das lideranças partidárias tem sido criticada por parte dos deputados, que temem a redução da independência das comissões. Nos próximos dias, o projeto deve ser apresentado pela Mesa Diretora e submetido à votação no plenário, em uma disputa que promete acirrar os ânimos dentro da Casa.

Guilherme Levorato

Plenário da Câmara dos Deputados
01/02/2025


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Brasília

Câmara pode empoderar líderes partidários, que teriam controle direto e total sobre as comissões

247 - O exercício da liderança em uma empresa nem sempre é fácil e requer muita responsabilidade, afinal, bons líderes conseguem inspirar colaboradores a darem o melhor de si. Posições de liderança requerem ações e atitudes à altura e duas delas são fundamentais: confiança e respeito.
De acordo com <a href="https://www.instagram.com/soucarlamartins/" target="_blank">Carla Martins</a>, vice-presidente do<a href="https://www.instagram.com/sou_serac/" target="_blank"> SERAC</a>, hub de soluções corporativas, sendo referência nas áreas contábil, jurídica e de tecnologia, é preciso que os colaboradores confiem nos líderes. Para isso, quem está na liderança precisa mostrar que é confiável. “Como geramos confiança? Cumprindo o que foi prometido. Ou seja, o que nos propomos a fazer, fazemos. Se estabelecemos prazos, cumprimos ou no mínimo avisamos que não será possível cumprir”, orienta.
Para Carla, é fundamental que os colaboradores saibam que podem confiar em quem os lidera. “Apenas desta forma eles nos verão como líderes melhores. É como uma relação entre pais e filhos”, afirma.&nbsp;
A executiva também ressalta a importância de haver confiança dos líderes em relação aos liderados. “Trata-se de uma relação mútua e, em muitos casos, a confiança terá que ser exercitada às cegas. O que é preciso fazer é delegar funções, confiar e acompanhar”, diz Carla Martins.
Outro ponto importante mencionado pela vice-presidente do SERAC é com relação ao respeito. “O líder deve respeitar o colaborador para ter o respeito dele. Um dos pontos que inspira é a coragem do líder em mostrar novos caminhos e ser melhor, além do modo de tratar, falar e escutar. Naturalmente qualquer relacionamento fica muito melhor quando há respeito, pois as pessoas vão se sentir mais felizes e respeitadas”, avalia a executiva.
“Gosto sempre de lembrar que ninguém sabe como será o dia de amanhã. Ninguém sabe se continuará líder ou empresário para sempre, então precisamos tratar todo ser humano com muito carinho e respeito, pois isso fará diferença em nossa trajetória”, finaliza Carla Martins. &nbsp;
Confira cinco situações em que um líder pode demonstrar respeito pelos seus liderados:
<ul>
 <li>Ouvindo ativamente opiniões e mantendo as portas da comunicação abertas</li>
 <li>Reconhecendo e valorizando os resultados alcançados pela equipe</li>
 <li>Delegando tarefas e responsabilidades&nbsp;</li>
 <li>Oferecendo feedback construtivo de forma respeitosa</li>
 <li>Entendendo que deve haver equilíbrio entre vida pessoal e profissional e respeitando prazos e horários combinados</li>
</ul>

É fundamental que o empreendedor tenha boa relação com outros profissionais e uma boa orientação jurídica de profissionais capacitados

Empreender

Confiança e respeito são peças-chave para profissionais em posições de liderança

247 - Os líderes desempenham um papel fundamental em qualquer organização, afinal são eles que respondem a diversas funções, impactando diretamente no sucesso e no bem-estar da empresa, como ajudar a direcionar os colaboradores de forma clara e estratégica. Mas para isso, é preciso investir em treinamentos constantes e não apenas contar com a sorte.
De acordo com <a href="https://www.instagram.com/soucarlamartins/" target="_blank">Carla Martins</a>, vice-presidente do<a href="https://www.instagram.com/sou_serac/" target="_blank"> SERAC</a>, hub de soluções corporativas, sendo referência nas áreas contábil, jurídica, educacional e de tecnologia, um bom líder motiva e inspira sua equipe, criando um ambiente de trabalho positivo e engajador. “Eles têm a missão de maximizar o potencial de cada membro da equipe, incentivando o crescimento e o desenvolvimento profissional, porém para que estejam exercendo sempre bem o papel de liderança, também precisam ser bem liderados”, afirma. 
A executiva ressalta que ninguém começa como um líder e que, normalmente, chegar à liderança e exercê-la bem é algo que faz parte de um processo contínuo. “Existem alguns passos que o líder master, que pode ser o dono da empresa por exemplo, precisa dar para que consiga influenciar bem os demais. Segui-los é fundamental para conseguir bons resultados”, avalia Carla. 
Confira sete passos para conseguir treinar líderes bem sucedidos na organização:
<ol><li>Seja inspiração: Quem lidera os líderes precisa ser uma referência. “É como a relação de pais e filhos. Você só ensina bem se estiver agindo de forma correta também, por isso os líderes precisam ter exemplos de outros bons líderes dentro da empresa”, explica Carla Martins. </li><li>Ofereça treinamentos constantes: É preciso treinar competências técnicas e emocionais que os líderes ainda precisem aprimorar. </li><li>Delegue e confie: A executiva explica que não tem como o dono da empresa ou o líder master agir como uma espécie de babá de outros líderes. “Se você já confiou e deu a eles responsabilidades, então deixe-os assumir essa tarefa”, orienta Carla.</li><li>Acompanhe: O fato de delegar, não significa abandonar. A vice-presidente do SERAC sugere que sejam pedidos e realizados feedbacks contínuos.</li><li>Ajuste rapidamente as falhas porque todo líder vai errar: É preciso mostrar que é humano errar, mas que tudo pode e deve ser ajustado rapidamente. “A comunicação, por exemplo, é um ponto que normalmente gera erros. Todo líder tem que saber falar com cada liderado de um jeito, como uma mãe fala com um filho dependendo do comportamento dele, mas nem todos sabem fazer isso, por isso precisam aprender”, explica a executiva.</li><li>Escute de forma ativa: Ouvir as ideias dos novos líderes é fundamental, assim como ajudar a traçar caminhos para aplicar essas ideias.</li><li>Entender que a gestão de pessoas precisa ser humana, mas também estratégica: Segundo Carla, é preciso haver empatia, mas também estratégia visando ao lucro da empresa. “Os líderes precisam entender que têm que ser humanos, mas também devem estar 100% atentos para que as pessoas produzam o suficiente a ponto de dar lucro. Isso é algo fundamental para o crescimento da empresa e, consequentemente, para todos que fazem parte dela”, finaliza Carla. </li></ol>

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