247 - A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) repudiou publicamente uma declaração feita pelo professor aposentado Marcos Dantas nas redes sociais, após ele sugerir o uso de guilhotina contra Vicky, filha de cinco anos do empresário Roberto Justus e da influenciadora Ana Paula Siebert. A polêmica teve início após a menina aparecer em imagens portando uma bolsa de grife, avaliada em R$ 14 mil. A informação é da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sudeste/rj/ufrj-repudia-fala-de-professor-apos-ataque-contra-filha-de-roberto-justus/">CNN Brasil.</a>
Em nota oficial, a UFRJ esclareceu que Dantas está aposentado desde 2022 e que suas manifestações nas redes sociais representam exclusivamente suas opiniões pessoais. A instituição e a Escola de Comunicação (ECO), onde o professor lecionava, ressaltaram que “repudiam qualquer tipo de expressão de pensamento que incite à violência ou agrida a terceiros”.
A publicação de Dantas causou forte reação nas redes sociais, onde internautas acusaram o ex-professor de extrapolar os limites da crítica social ao atacar uma criança. O casal Roberto Justus e Ana Paula Siebert utilizou seus perfis para denunciar a escalada de ódio e afirmou que tomará medidas legais contra os autores das ofensas.
A repercussão do caso reacende o debate sobre os limites da liberdade de expressão, especialmente nas redes sociais, e a necessidade de proteger menores de ataques de ódio, mesmo quando envolvidos, indiretamente, em temas relacionados ao consumo, à ostentação e à desigualdade social.
A UFRJ, por sua vez, reforçou seu compromisso com a ética no debate público e o respeito aos direitos humanos, deixando claro que não coaduna com qualquer tipo de incitação à violência — ainda mais quando dirigida a uma criança.

Laís Gouveia

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UFRJ repudia fala de ex-professor que sugeriu guilhotina para filha de Roberto Justus que posou com bolsa de 14 mil

247- O empresário Roberto Justus revelou em entrevista ao podcast Inteligência LTDA que foi sondado para concorrer à presidência do Brasil nas eleições de 2018. Segundo Justus, o convite foi feito pelo então presidente Michel Temer, que não tinha intenção de disputar a reeleição e considerava o empresário como uma opção para o MDB.
"Fui a Brasília conversar com o presidente Temer, que me sondou para ser candidato pelo MDB. Achei a proposta lisonjeira, mas não avançou", declarou Justus. Ele afirmou que, segundo pesquisas do partido, seu nome era bem aceito entre os eleitores, sem grande rejeição, o que poderia favorecer uma possível candidatura.
Justus também comentou que, na época, seu nome era mais conhecido que o de Jair Bolsonaro, que acabou vencendo a eleição. "Eu era mais conhecido que o Bolsonaro e sem rejeição. Ele foi eleito em grande parte pelo desejo de evitar o PT e pela aversão ao político tradicional", explicou o empresário.
Apesar de não ter seguido com a candidatura, Justus afirmou que apoiou Bolsonaro nas eleições de 2018 e 2022.

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