<p><b>Agência Brasil - </b>Referência no judô brasileiro, Luiz Onmura morreu neste sábado (2) aos 64 anos, em Santos (SP), onde morava. Ele lutava contra um câncer (carcinoma espinocelular na língua), diagnosticado em 2022. Conhecido pelo apelido de Samurais, em razão de sua força física e técnica apurada, Onmura foi o primeiro judoca nascido no país a subir ao pódio olímpico nos Jogos de Los Angeles de 1984, na categoria até 71 quilos, quebrando jejum de 12 anos.</p>
<p>“Luiz Onmura representou com orgulho as cores do Brasil e os valores do judô e do olimpismo, demonstrando humildade e lutando bravamente pela vida. Toda a comunidade esportiva lamenta esta perda e presta solidariedade à família e aos amigos”, disse Paulo Wanderley Teixeira, presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), em nota de pesar da entidade.</p>
<p>Paulistano, Onmura disputou os Jogos de Moscou (1980) aos 20 anos, na categoria até 65 kg (meio-leve), mas foi quatro anos depois, já na categoria até 71 kg (leve) que ele entrou para a história do esporte nacional, ao conquistar o bronze nos Jogos de Los Angeles, encerrando um hiato de 12 anos, desde a primeira medalha do país (também bronze), conquistada por Chiaki Ishii, nos Jogos de Munique (1972). A última participação olímpica foi nos Jogos de Seul (1988). Após o bronze de Onmura, o judô brasileiro emplacou 40 anos de pódios consecutivos em Jogos Olímpicos, totalizando 28 medalhas</p>
<p>“A CBJ [Confederação Brasileira de Judô] lamenta profundamente a perda de um de seus maiores judocas, o primeiro medalhista olímpico nascido no Brasil. Mas, ficaremos para sempre com a lembrança das suas conquistas, que deram muitas alegrias à família do judô e ao povo brasileiro. Seu legado será eterno”, lamentou Silvio Acácio Borges, presidente da entidade.&nbsp;</p>
<p>Na coleção de conquistas de Onmura, também está a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de San Juan (Porto Rico) em 1979, e outras duas pratas nas edições seguintes: Caracas (Venezuela) em 1983 e Indianápolis (Estados Unidos), em 1987. O judoca também foi bicampeão Campeonato Pan-Americano (1980 e 1988) e campeão sul-americano (1979).</p>
<p>“Onmura foi uma inspiração e um exemplo para todas as gerações seguintes de judocas. A conquista dele inaugurou uma série de 40 anos ininterruptos de pódios olímpicos para o Brasil e deixou um legado também de conduta fora dos tatames. Hoje a comunidade do judô está de luto”, afirmou campeão olímpico no judô Rogério Sampaio, atual diretor-geral do COB.</p>
<p>O Flamengo, um dos grandes clubes representados por Onmura, também prestou homenagem ao medalhista olímpico. em nota de pesar. Esportes.</p>
<p>Após deixar os tatames como atleta, Onmura trabalhou na Polícia Civil de São Paulo, como instrutor de tiro e defesa pessoal até se aposentar. Nos Jogos Rio 2016, Onmura conduziu a tocha olímpica pelas ruas da cidade. Ele deixa a esposa Stefania Ribeiro Onmura, e as filhas Giulia Onmura e Yumi Ribeiro Onmura.&nbsp;</p>

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Esporte

Judoca Luiz Onmura, medalhista olímpico em 1984, morre aos 64 anos

<p><b>Agência Gov –</b> As medalhas conquistadas pelo Brasil nos Jogos Olímpicos de 2024 têm a marca do Programa Bolsa Atleta, que financia o sonho de 9 em cada 10 competidores brasileiros que estão em Paris. Reportagem de Jéssica Gonçalves para o telejornal <i>Brasil em Dia</i>, <b>Canal Gov</b>, traz depoimentos de atletas a respeito da importância do programa lançado <a href="https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202407/20-anos-de-bolsa-atleta-quem-ganha-e-o-brasil" target="_blank">há 20 anos</a> pelo Governo Federal. Lorrane Oliveira e Jade Barbosa, da equipe de ginástica que ficou com o bronze, além de Caio Bonfim, prata na marcha atlética, convergem na avaliação.</p>
<p>O Bolsa Atleta, para todos eles, proporciona a permanência na caminhada. O direito de comer, viver, se vestir, estudar, treinar. A capacidade de organizar sua estrutura e sua rotina, sem perder o foco e o sonho. A possibilidade de colocar necessidades e planos na balança e decidir que dá para seguir em frente. O <a href="https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202407/digital-do-bolsa-atleta-esta-em-271-dos-276-atletas-do-brasil-nos-jogos-olimpicos" target="_blank">Bolsa Atleta é um diferencial</a> não só para um competidor, quase sempre de origem humilde, mas para sua estrutura familiar.</p>
<p>O “time” de políticas públicas, porém, não para por aí. Além da delegação escalada para competir, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) levou a Paris diversos futuros membros dessa delegação, quem sabe já em Los Angeles 2028. São os convidados do Programa Vivência Olímpica, como o velejador Lucas Fonseca, a pequena ginasta Ana Luísa Sales, de 11 anos, e Ryan Kainalo, que com apenas 18 anos já tem um mundial sub-18 de surfe e um bicampeonato sul-americano na categoria.</p>
<p>Eles estão na capital mundial do esporte, com recursos proporcionados pela Lei das Loterias, para mergulhar no ambiente de competição. Conviver com ídolos do passado e da atualidade, superar os medos, semear coragem, cultivar experiência. E investir no sonho. Como alguns anos atrás já o fizeram Rebeca Andrade, Martine Grael, Izaquias Queiroz e Bia Ferreira.</p>
<p>A matéria apresenta ainda o Programa Revelar Talentos, destinado a garimpar talentos, encaixá-los em suas vocações, e proporcionar formação e aperfeiçoamento para atletas até 21 anos. O objetivo é criar condições para chegarem ao patamar do alto rendimento, também com a capacitação de profissionais que compõem a rede de apoio que cada atleta precisa – como treinadores, preparadores, psicólogos. O trabalho inclui e participação em competições, e também em intercâmbios, cursos, seminário e congressos. Está organizado em 15 núcleos de atuação e tem um orçamento de R$ 9 milhões para este ano.</p>

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Bolsa Atleta e outras políticas públicas: saiba como o Brasil constrói seu futuro no esporte

<p><b>(Reuters) - </b>A seleção brasileira de judô conquistou a medalha de bronze na disputa por equipes mistas na Olimpíada Paris 2024 neste sábado, ao vencer a Itália por 4 a 3.</p>
<p>A conquista veio após Rafaela Silva, campeã olímpica nos Jogos Rio 2016, vencer Veronica Toniolo com um waza-ari na luta decisiva.</p>
<p>A decisão do bronze contra a equipe italiana começou com vitória de Rafael Macedo, da categoria até 90kg, por ippon sobre Christian Parlatti. Em seguida, Beatriz Souza, que foi medalha de ouro no individual na categoria acima de 78kg, venceu também por ippon Asya Tavano.</p>
<p>A reação italiana começou com a vitória por waza-ari de Gennaro Pirelli sobre Leonardo Gonçalves, na categoria acima de 90kg. Rafaela Silva, na categoria até 57kg, venceu Toniolo com um ippon e um waza-ari para colocar o Brasil a uma vitória da medalha.</p>
<p>Mas a Itália empatou com duas vitórias por ippon de Manuel Lombardo sobre Wilian Lima, medalhista de prata no individual em Paris, e de Savita Russo sobre Ketleyn Quadros.</p>
<p>Na luta decisiva, foi sorteada a categoria até 57kg para definir a medalha no golden score, quando a primeira pontuação define o combate, e coube a Rafaela Silva derrotar novamente Toniolo e assegurar a medalha, a oitava da delegação brasileira em Paris.</p>
<p>"A gente se encontrava na vila (olímpica) e falava, 'essa medalha é nossa, nem que seja na base do ódio'", disse Rafaela Silva à TV Globo após a conquista.</p>
<p>"Deus colocou essa última luta na minha mão e eu consegui sair com essa vitória. Era uma atleta chata, eu tinha perdido a última vez que a gente lutou, eu sabia que seria uma luta dura, mas eu entrei determinada porque a gente não podia sair daqui com a mala vazia."</p>
<p>O Brasil tem um ouro, três pratas e quatro bronzes nos Jogos. Foi também a quarta medalha do judô brasileiro em Paris.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">É BRONZEEEEEEEE PARA O BRASIL!!! 🥉🇧🇷<br/><br/>Mais um pódio para coroar a participação grandiosa do judô em <a href="https://twitter.com/hashtag/Paris2024?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Paris2024</a>. Conquistamos a primeira medalha olímpica por equipe mista da nossa história! <br/><br/>Parabéns a toda a equipe! Vocês são gigantes! 💪🏽<a href="https://twitter.com/hashtag/TimeBrasil?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#TimeBrasil</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/JogosOl%C3%ADmpicos?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#JogosOlímpicos</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/Medley?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Medley</a> <a href="https://t.co/MRkFRFeW2z">pic.twitter.com/MRkFRFeW2z</a></p>&mdash; Time Brasil (@timebrasil) <a href="https://twitter.com/timebrasil/status/1819749291755294907?ref_src=twsrc%5Etfw">August 3, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Judocas do Brasil comemoram medalha de bronze em Paris 2024

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Brasil faz história com bronze no judô misto em Paris; Rafaela Silva brilha

<p><b>247</b> - A judoca brasileira Beatriz Souza fez história ao conquistar o primeiro ouro do Brasil nas Olimpíadas de Paris 2024, ao vencer o israelense Raz Hershko, número 2 do ranking mundial, por waza-ari. Após a vitória, Beatriz revelou que a maior luta foi manter-se positiva e focada. "Me manter positiva, focar nas minhas estratégias e me manter confiante, com certeza, foi a luta mais difícil. Sair grandiosa diante de adversárias tão fortes não tem preço", disse.</p>
<p>Após subir ao pódio, Beatriz, que esteve acompanhada de todas as adversárias que derrotou, manifestou seus planos para quando retornar ao Brasil. "Quando voltar ao Brasil, vou pedir um aumento de salário. Tô representando bem demais o judô, eu mereço. Agora sou campeã olímpica", brincou a atleta.</p>
<p>Com essa vitória, o Brasil soma um ouro, três pratas e três bronzes nesta edição dos Jogos Olímpicos. Beatriz celebrou emocionada: "Eu abdiquei de tanta coisa para chegar até aqui, abri mão de tanta coisa, é uma vida por um dia. É inexplicável. É uma das melhores coisas do mundo. Eu consegui. Deu certo, mãe. Eu consegui. Eu consegui. Foi pela vó. Eu amo vocês, eu amo vocês".</p>

“A luta mais difícil não foi contra as adversárias, mas contra mim mesma, de manter-me positiva”, diz Beatriz Souza

<p><b>247 - </b>Nesta sexta-feira (2), o Brasil celebra a conquista de sua primeira medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris. A judoca Beatriz Souza, na categoria acima de 78 kg, derrotou a israelense Raz Hershko, alcançando o topo do pódio e marcando seu nome na história do esporte. A vitória na final reforça o domínio de Bia sobre Hershko, adversária que já derrotara em quatro ocasiões anteriores. Na semifinal, Beatriz também superou a francesa Romane Dicko, atual número 1 do mundo.</p>
<p>Nascida em Peruíbe, no litoral sul de São Paulo, Beatriz começou sua jornada no judô aos sete anos, inspirada ao assistir um treino, relata reportagem do <a href="https://sbtnews.sbt.com.br/noticia/olimpiada/beatriz-souza-saiba-quem-e-a-judoca-do-brasil-que-vai-disputar-o-ouro-na-olimpiada-de-paris">SBT News</a>. Filha única entre três irmãs a seguir os passos do pai judoca, Poscedonio José de Souza Neto, Bia teve como primeiro mestre Wagner Silva, da Associação Budokan de Peruíbe.</p>
<p>Determinada a alcançar novos patamares, aos 15 anos, Bia se mudou para São Paulo, onde conciliava os estudos com intensos treinos diários. Sua dedicação e talento a levaram a disputar uma vaga nos Jogos de Tóquio 2020, realizados em 2021 devido à pandemia de Covid-19. Apesar de não ser escolhida para competir naquela ocasião, sua trajetória não foi em vão. Maria Suelen Altheman, que foi a representante brasileira em Tóquio, tornou-se uma das treinadoras de Bia no ciclo olímpico de Paris,.</p>
<p>A carreira de Bia Souza é marcada por conquistas notáveis. Ela possui três medalhas em Mundiais de Judô (duas de bronze e uma de prata), cinco títulos Pan-Americanos e 24 medalhas em Copas do Mundo, incluindo 17 no World Judô Tour, com quatro vitórias. Em 2023, brilhou ao conquistar o ouro no Grand Slam de Baku e no Grand Prix de Linz, na Áustria. Reconhecendo seu talento e contribuição ao esporte, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) a elegeu a melhor judoca do país em 2023.</p>
<p>Com carisma, confiança e uma personalidade cativante, Bia já defendeu o Palmeiras e atualmente representa o Esporte Clube Pinheiros, além de ser atleta militar.</p>

Quem é Beatriz Souza, brasileira campeã olímpica no judô

<p><b>247</b> - A judoca brasileira Beatriz Souza garantiu sua vaga na semifinal da categoria acima dos 78kg nas Olimpíadas de Paris 2024, após uma vitória controversa sobre a sul-coreana Hayun Kim nesta sexta-feira (2). O confronto foi decidido após um contragolpe de Bia, que inicialmente foi considerado uma derrota, mas a arbitragem revisou a decisão, concedendo-lhe a vitória por waza-ari.</p>
<p>O combate, que se encaminhava para o Golden Score devido ao equilíbrio entre as competidoras, teve seu momento decisivo quando Kim atacou e Bia respondeu com um golpe de contra-ataque. Ambas caíram ao chão e a vitória foi inicialmente dada à sul-coreana por ippon. Após a revisão da arbitragem, a decisão foi revertida, e Bia foi declarada vencedora, destaca o<a href="https://www.metropoles.com/esportes/olimpiadas-2024/beatriz-souza-semifinal-do-judo"> Metrópoles.</a></p>
<p>Com a vitória, Beatriz Souza avança para a semifinal e mantém viva a esperança de conquistar ao menos uma medalha de bronze.&nbsp;</p>

Beatriz Souza avança à semifinal do judô nas Olimpíadas de Paris

<p><b>Agência Brasil - </b>O paulista Rafael Macedo foi único representante do Brasil no judô nesta quarta-feira (31) e chegou muito próximo de conquistar a medalha de bronze na Arena Campo de Marte (Champ de Mars), em Paris. Ele começou bem o dia, estreando com vitória por ippon nas oitavas de final, ao imobilizar o braço do adversário romeno Alex Cret. Na luta seguinte, pelas quartas, Rafael foi superado espanhol Tristani Mosakhlishvili, e caiu para a repescagem. No combate seguinte, Rafael derrotou o sul-coreano Juyeop Han com dois golpesl - um waza-ari e um ippon - &nbsp;e ganhou o direito de disputar a medalha de bronze.</p>
<p>A luta pelo bronze foi contra o francês Maxine-Gael Ngayap Hambou, que contou com o apoio da maioria do público nas arquibancadas. O combate foi equilibrado, com os dois judocas zerados na pontuação, e se encaminhava para o golden score, o tempo extra no judô. Mas, a poucos segundos do fim, após uma tentativa de golpe do brasileiro, a arbitragem puniu o brasileiro com um terceiro shido - advertência por infração na regra do esporte. Rafael puxou Hambou pela parte de dentro da manga do quimono do adversário, o que é proibido. No mesmo movimento, o brasileiro fez uma espécie de tesoura com as pernas no pescoço do oponente, o que também é passível de punição. Como o paulista já acumulava outros dois shidos, a terceira advertência provocou a desclassificação automática de Rafael.</p>
<p>“Eu não entendi direito a punição, mas acredito que os árbitros têm muitas câmeras, são muitos ali, e vão sempre avaliar da melhor forma. Então respeito a decisão deles e saio tranquilo, porque sei que dei o meu melhor. Fiz tudo o que sei, o que consegui, e faz parte”, disse o judoca paulista, em depoimento à Confederação Brasileira de Judô (CBJ).</p>
<p>Rafael Macedo tem 29 anos e treina no tradicional clube Sogipa, de Porto Alegre. Os Jogos Olímpicos de Paris foram a segunda edição na carreira do atleta de São José dos Campos. Ele estreou em Olimpíadas na edição de Tóquio 2020, mas foi eliminado na luta de estreia. Rafael volta a representar o Brasil no pròximo sábado (3), na disputa por equipes masculinas.</p>
<p>As competições do judô em Paris seguem até o próximo sábado (3).</p>
<p><b>Próximas estreias do judô brasileiro: </b>Na quinta-feira (1º) é dia de estreia de Leonardo Gonçalves (categoria até 100 kg masculino) e de Mayra Aguiar (78 quilos feminino). Mayra vai em busca da quarta medalha olímpica da carreira. Ela tem três bronzes, das edições de Londres (2012), Rio de Janeiro (2016) e Tóquio (2021). Na sexta-feira (2) será a vez dos judocas Rafael Silva, o Baby, na categoria acima de 100 kg, e Beatriz Sousa (78 kg feminino). No sábado (3), último dia de competições do judô, será reservado à disputa por equipes.</p>

Judô: Rafael Macedo vence 3 lutas, mas deixa escapar o bronze em Paris

<p><b>247 –</b> Após a derrota na disputa pela medalha de bronze nas Olimpíadas de Paris, a judoca Rafaela Silva desabafou nas redes sociais nesta terça-feira (30), refletindo sobre o resultado na competição e a própria paixão pelo esporte.</p>
<p>“Escrever algo nesse momento é muito difícil. Comecei a treinar judô há 27 anos atrás e hoje sigo treinando tão duro quanto antes, ou até mais. Gostaria de estar aqui apenas para agradecer o apoio de vocês com a concretização material da medalha. Mas hoje a minha medalha não está visível no meu pescoço, e sim no coração", publicou.</p>
<p>Rafaela estreou nos Jogos Olímpicos na última segunda-feira (29) e avançou até as semifinais do judô feminino na categoria de 57kg. Na luta pelo bronze, a brasileira foi derrotada depois que o árbitro de vídeo identificou uma falta em uma das manobras realizadas.&nbsp;</p>
<p>"Em relação ao resultado, sinto que falhei por não ter conseguido uma medalha no fim da competição. Mas, ao mesmo tempo, consigo dormir em paz, pois tenho a certeza que eu me entreguei 100% em cada competição do meu ciclo olímpico, e principalmente ontem: em cima do tatame em Paris-2024", escreveu.</p>
<p>Em postagem, a judoca também compartilhou uma experiência vivenciada há três anos, quando, após ser pega em um exame antidoping e perder a vaga nas Olimpíadas de Tóquio, tentou tirar a própria vida.</p>
<p>"Há 3 anos atrás, por algumas ocasiões, tentei tirar a minha vida, quando me encontrei em uma situação que achei que não poderia mais fazer judô. O judô é o que eu amo fazer, e já era importante para mim antes mesmo da minha primeira aula", revelou.</p>
<p>Após a disputa pelo bronze, Rafaela revelou à imprensa que, na luta anterior contra uma judoca coreana, sofreu uma queda logo no início e machucou o joelho, ferimento que afetou o desempenho na competição.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/C-DY_EAuj3q/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"> <a href="https://www.instagram.com/p/C-DY_EAuj3q/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"> <div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; 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overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/p/C-DY_EAuj3q/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publicação compartilhada por Rafaela Silva (@rafaelasilvaa)</a></p></div></blockquote> <script async src="//www.instagram.com/embed.js"></script></div>

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Após derrota na disputa pelo bronze, a judoca Rafaela Silva desabafa nas redes: "Há três anos, tentei tirar a minha vida"

<p><b>247</b> <b>-</b> A judoca brasileira Rafaela Silva foi derrotada nesta segunda-feira (29) na disputa pelo bronze na categoria até 57kg nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Ela foi derrotada pela japonesa Haruka Funakubo após uma desclassificação por falta eliminatória no Golden Score.</p>
<p><br/>
Em entrevista à Globo, Rafaela chorou e lamentou o resultado. "Muito difícil. Eu queria a medalha. Eu trabalhei muito por essa medalha. Queria estar dando outra entrevista neste momento. Eu peço desculpa. Hoje eu não consegui, não consegui", disse. Mais cedo, a judoca havia sido derrotada por Huh Mi-Mi na briga pelo ouro após ser imobilizada, também no Golden Score.</p>

Rafaela Silva perde disputa pelo bronze no judô

<p><b>247 - </b>A judoca brasileira Rafaela Silva iniciou sua campanha nos Jogos Olímpicos de Paris com uma vitória contundente. Na manhã desta segunda-feira (29), ela superou a turcomena Maysa Pardayeva nas oitavas de final da categoria até 57kg, vencendo por ippon e avançando para as quartas de final.</p>
<p>Em sua segunda luta na manhã de hoje, a judoca brasileira dominou a georgina Eteri Liparteliani nas quartas de final da categoria até 57kg nas Olimpíadas de Paris, vencendo por ippon, e segue em busca de seu segundo ouro olímpico.</p>
<p>Medalhista de ouro nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, Rafaela, quarta colocada no ranking mundial, demonstrou superioridade desde o início da luta. Favorita no combate, ela dominou Pardayeva, 19ª no ranking, aplicando uma chave-de-braço que garantiu a vitória com menos de dois minutos.</p>
<p>Esta é a terceira edição olímpica de Rafaela, que estreou em Londres 2012, onde terminou em nono lugar. Após conquistar o ouro em casa, em 2016, ela enfrentou uma suspensão por doping que a afastou dos Jogos de Tóquio. Aos 32 anos, a atleta carioca busca seu segundo ouro olímpico e é uma das favoritas ao pódio em Paris.</p>
<p>Rafaela foi a primeira judoca brasileira a se tornar campeã mundial, em 2013, e repetiu o feito em 2022. Considerada a melhor judoca da história do esporte nacional, ela ainda participará da equipe mista nas competições olímpicas.</p>

Rafaela Silva estreia com vitórias e avança à semifinal na busca pelo segundo ouro olímpico no judô

<p><b>247</b> - A judoca Larissa Pimenta, a “Pimentinha”, de 25 anos, venceu a italiana Odette Giuffrida e conquistou medalha de bronze para o Brasil na categoria até 52 quilos na tarde deste domingo.</p>
<p>A brasileira e a italiana receberam duas punições por terem evitado o combate direto. A disputa chegou a ir ao golden score, quando qualquer golpe é capaz de encerrar a luta. A luta entre as duas durou oito minutos. A judoca chorou com a vitória: “Eu mereço isso”, disse em entrevista à TV Globo.</p>
<p>Odette é bi-campeã olímpica e era a atual detentora do ouro. Nesta competição, ela ficou em quarto lugar.</p>
<p>A brasileira havia sido eliminada anteriormente, mas venceu a alemã Mascha Ballhaus na repescagem e conseguiu sua vaga na disputa do bronze.</p>
<p>A adversária da brasileira havia sido eliminada da disputa pela japonesa Uta Abe, irmã do judoca Hifumi Abe, que derrotou o brasileiro Willian Lima. A japonesa não se classificou para a disputa do bronze.</p>
<p>Larissa Pimentinha é de São Vicente, no litoral de São Paulo, e era considerada zebra na disputa. Nos dois mundiais de judô que competiu neste ciclo (2022 e 2024), a atleta chegou à repescagem e terminou na sétima posição. Foram duas medalhas em Grand Slam (bronze em Tel Aviv 2023 e prata em Astana 2024), além de mais três etapas em que lutou pelo bronze – incluindo os fortíssimos torneios de Tóquio e Paris, ambos em 2023.</p>
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Joaquim de Carvalho

Judoca Larissa Pimenta derrota atleta italiana e conquista medalha de bronze para o Brasil

<p><b>247 - </b>A judoca brasileira Larissa Pimenta garantiu sua vaga na disputa pela medalha de bronze na categoria até 52 kg, após vencer Mascha Ballhaus, da Alemanha, na repescagem. A competição ocorre neste domingo (28), na Arena Campo de Marte, em Paris.</p>
<p>Larissa conquistou a vitória no golden score, após um combate de 5 minutos e 55 segundos. Durante a luta, a brasileira conseguiu evitar os ataques da adversária, que estava sob pressão com dois shidôs (punições), e venceu por ippon.</p>
<p>A atleta caiu para a repescagem depois de perder para a atual campeã olímpica, Amandine Buchard, da França. Este foi o terceiro revés de Larissa para a francesa em sua carreira.</p>

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